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Estado de Minas COLUNA HIT

Da sapataria � bala de coco: a f�rmula de sucesso para escapar da pandemia

A ex-lojista Andrea Lucena Sales revela como o apoio de antigos clientes foi fundamental para ela se reinventar como doceira


14/03/2021 04:00

(foto: Arquivo pessoal)
(foto: Arquivo pessoal)

A pandemia atingiu Andrea Lucena Sales em cheio. Dona de tr�s lojas de sapatos para a popula��o de terceira idade, at� ent�o o principal grupo de risco amea�ado pelo novo coronav�rus, a empres�ria n�o viu outra solu��o a n�o ser baixar as portas. Foram tr�s meses longos e cheio de d�vidas.

Andrea tentou ingressar no mercado digital, mas como o p�blico dela n�o tem o h�bito de comprar on-line, o neg�cio n�o funcionou. O jeito foi encerrar as atividades no setor no qual fora bem-sucedida por 12 anos.

“As pessoas sempre diziam: voc� tem que vender on-line, voc� tem que vender on-line. Mas eu j� estava cansada de postar e n�o vender nada”, revela.

Certo dia, ao quebrar a cabe�a em busca de uma solu��o para sair da crise, Andrea lembrou-se de que um de seus sucessos n�o eram apenas os sapatos confort�veis. “Em todos os lan�amentos de cole��es, eu fazia bala de coco, receita da minha sogra, Carm�lia Gomes Faeda. Fazia tamb�m cupcakes, com os quais presenteava os clientes no fim de ano”, conta.

A clientela, ali�s, sempre a incentivou a se dedicar aos doces. “Nunca na vida pensei que venderia bala de coco”, comenta Andrea. A primeira leva foram apenas quatro pacotinhos de 500g, comprados por quatro fregueses da loja.

O neg�cio deu certo. Para atender � demanda no Natal, ela produziu 400kg de balas. O dobro projetado em sua planilha, fazendo com que a ex-lojista dormisse apenas duas horas por noite na semana de 25 de dezembro do ano passado. “J� estou pensando na P�scoa”, informa.

H� cinco anos, Andrea Sales se mudou para Tiradentes. Para dar conta das encomendas feitas pelo Instagram (@balasdetiradentes), ela fica em Belo Horizonte de ter�a a quinta-feira. No restante da semana, coordena a produ��o artesanal em sua casa, na cidade hist�rica.

Andrea n�o esconde um dos segredos 
de seu sucesso: “Uso o leite de coco que extraio da fruta. Fica uma del�cia. N�o uso leite de coco de garrafinha.”

Quando a pandemia acabar, j� est� descartada a reabertura das sapatarias. “Moda exige investimento muito alto. �s vezes, pagava R$ 300 mil numa cole��o sem saber se seria vendida. Bala � investimento pequeno e certeza da venda”, argumenta.

Andrea reconhece que sem o apoio de clientes de suas lojas, senhoras da “gera��o bala de coco”, o sucesso talvez demorasse mais a chegar.

Para ela, n�o h� nada melhor do que trabalhar em fam�lia. Os filhos Rafael, de 9 anos, e Marina, de 4, a incentivaram a criar o biscotinho de cenoura, devidamente inclu�do no card�pio da P�scoa.

A nova doceira fala com entusiasmo da descoberta de seus talentos na cozinha. Tanto que o marido, Roberto Lucio Gomes Faeda, achou por bem aconselh�-la a evitar criar mais itens para oferecer na P�scoa. As balas de coco de Andrea, al�m da receita tradicional, levam recheio de brigadeiro, leite condensado, chocolate branco ou chocolate amargo.

O card�pio � amplo, mas entre as op��es para presentes de P�scoa est�o ovos de acr�lico, caixas de ovos e cenourinha. 

Tudo, claro, recheado com bala de coco.a

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