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Ufo e Club:e foram casas que influenciaram a balada em Belo Horizonte

Com estilos diferentes, as boates funcionaram nos anos 2000. A primeira era dividida em tr�s andares; a segunda foi refer�ncia da m�sica eletr�nica na cidade


12/05/2022 04:00 - atualizado 12/05/2022 07:46

agência do Banco do Brasil na Rua Felipe dos Santos, número 58
No n�mero 58 da Rua Felipe dos Santos, que abrigou a Club:e, hoje funciona uma ag�ncia do Banco do Brasil (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

No in�cio dos anos 2000, a efervesc�ncia em torno da vida noturna em BH era t�o grande que havia casos de uma boate fechar e outra abrir em seguida com os mesmos s�cios da anterior. Foi assim com a Ufo, que funcionou na Rua Padre Odorico, entre Orange e Major Lopes; e com a Club:e, que ocupou o pr�dio onde hoje funciona uma ag�ncia banc�ria na Rua Felipe dos Santos, quase esquina com Rua Santa Catarina.
 
A primeira ocupou um pr�dio de tr�s andares, que, ao longo da hist�ria, volta e meia foi ponto da balada. Hoje abandonado, o endere�o nem de longe lembra os tempos de apogeu. Os tr�s andares eram divididos em restaurante japon�s, o primeiro montado em uma boate; o andar do meio era a boate propriamente dita; e o de baixo, um pub.
 
Leo Dias, um dos s�cios da casa, conta que no pub aconteciam encontros musicais inusitados. "Geralmente, �s quintas-feiras, sem nada programado, dependendo dos grupos ou dos cantores em turn� por Belo Horizonte. Leo Jaime, por exemplo, j� terminou um show na cidade e foi cantar na Ufo. O pau quebrava mais tarde."
 
Mas a hist�ria da Ufo n�o foi s� de sucessos em rela��o aos shows inusitados. A Justi�a ficou no p� do empreendimento desde o in�cio, quando a inaugura��o foi embargada. "E na inaugura��o havia convidados de fora de Belo Horizonte que vieram com a promoter Alicinha Cavalcanti. S� conseguimos abrir com liminar. E funcionou assim, com liminar, at� o �ltimo dia." Apesar do receio dos vizinhos em rela��o ao barulho, a casa tinha revestimento antirru�do.
 
Leo Dias tinha sociedade com Marco T�lio Lara, Emanuel Junior, Ot�vio Romano, Leo Ziller e D�dio Mendes. Quando o im�vel da Rua Felipe dos Santos surgiu, o grupo pensava em montar uma nova casa. Ziller e D�dio, antenados no surgimento da cena da m�sica eletr�nica em Belo Horizonte, perceberam que a hora era aquela e criaram a Club:e. Com capacidade para 2 mil pessoas, era dividida em dois ambientes, um para show e outro para m�sica eletr�nica. Foi a partir da Club:e que o g�nero musical cresceu na capital mineira. Dias recorda que, geralmente, depois das duas da manh�, enquanto rolava uma festa no primeiro piso, come�ava outra no segundo andar.
 
Vinte anos depois do fechamento das duas boates, ele afirma, bem-humorado, que casa noturna oferece ao empreendedor dois motivos de alegria: quando abre e quando fecha. "Naquela �poca, n�o havia software de gest�o. Os riscos de passarem a perna eram muito grandes. Voc� n�o pode descansar. N�o � porque um dia bombou que o outro ser� igual. Matando um le�o por dia, a vida noturna n�o tem descanso."

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