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Cole��o 'Para gostar de ler' faz 45 anos e dialoga com o jovem do s�culo 21

Laura Vecchioli do Prado, coordenadora da Somos Educa��o, diz que a s�rie mant�m o compromisso de formar novas gera��es de leitores


04/07/2022 04:00 - atualizado 04/07/2022 02:11

Ilustração mostra menino, no banco escolar, observado por colegas, enquanto mão lhe estende moeda
Detalhe da capa de 'Hist�rias sobre �tica', t�tulo da cole��o 'Para gostar de ler' (foto: �tica/reprodu��o)
 

"Desgrudar os jovens das redes sociais � miss�o �rdua''

 

Laura Vecchioli do Prado

Coordenadora de literatura da Somos Educa��o

 
Laura Vecchioli sorri, olhando para a câmera
Laura Vecchioli do Prado diz que o slam aproxima o jovem da poesia (foto: Editora �tica/Divulga��o)
Parece que foi ontem, mas em 2022 se completam 45 anos da primeira edi��o de “Para gostar de ler”, cole��o que passou pelas m�os de muitos estudantes no final da d�cada de 1970. De l� para c�, livros da s�rie evocam mem�rias afetivas. O primeiro volume reunia textos de Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade.

Mais tarde, vieram livros dedicados a contistas e poetas. Depois, a cole��o ganhou a subdivis�o “Para gostar de ler – J�nior”, destinada a crian�as de 9 a 11 anos.

Laura Vecchioli do Prado, coordenadora de literatura da Somos Educa��o, que re�ne as editoras �tica, Scipione, Formato, Caramelo, Saraiva e Atual, destaca a import�ncia da leitura neste mundo que a pandemia virou de ponta-cabe�a.

“A fic��o, muitas vezes, pode ser uma v�lvula de escape, um momento de fuga do cotidiano dif�cil. A n�o fic��o pode trazer representatividade a algu�m que busca autoconhecimento. � assim que a literatura vive, e n�o apenas sobrevive”, afirma.

De acordo com Laura, o sucesso da cole��o se deve ao fato de reunir livros com temas atemporais e autores que s�o refer�ncia na literatura brasileira, como Clarice Lispector, Mill�r Fernandes, Carlos Drummond de Andrade e Graciliano Ramos, entre outros.

Nesta era digital, � um desafio conquistar novos leitores. “Desgrudar os jovens das redes sociais �, realmente, miss�o �rdua. A volatilidade e a rapidez da internet nos obrigam a ficar antenados o tempo todo”, diz.

O sucesso do primeiro exemplar da cole��o “Para gostar de ler” levou � segunda tiragem, com 150 mil exemplares. Quatro d�cadas depois, a cr�nica ainda atrai leitores, especialmente do ensino m�dio?
Acredito que isso se d� por se tratar de textos breves, �geis, que geralmente abordam tem�ticas do dia a dia, gerando identifica��o por parte do leitor.


A poesia j� foi tema da cole��o. Quais os desafios para levar a poesia aos estudantes?
Infelizmente, hoje a poesia n�o desperta como outrora o interesse dos jovens leitores. Mas, felizmente, h� iniciativas como os slams, que t�m cada vez mais gerado o engajamento dos leitores juvenis. Nesse sentido, a fim de nos aproximar dos estudantes e levar-lhes poesia de qualidade, para al�m das que encontram na internet, lan�amos o “Batalha!”, em 2021, livro que conta as hist�rias de jovens perif�ricos engajados com a cultura hip-hop, o slam e os desafios da adolesc�ncia.

Quais os livros mais marcantes da cole��o?
Entre os mais queridos do p�blico at� hoje est�o “Cr�nicas 1”, “Hist�rias de detetive”, “Contos africanos dos pa�ses de l�ngua portuguesa” e “Contos brasileiros 1”.

A cole��o “Vaga-lume” tamb�m fez grande sucesso. Ainda s�o publicados novos t�tulos?
O primeiro volume dessa cole��o, “A ilha perdida”, foi lan�ado h� 49 anos, em 1973, e at� hoje � um dos livros mais vendidos da �tica. Sim, ainda s�o publicados novos t�tulos. Em 2020, lan�amos “Ponha-se no seu lugar!”, recria��o que a autora Ana Pacheco fez do conto do escritor russo Nikolai G�gol (1809-1852) com personagens adolescentes. Ganhou o M�rito Liter�rio do Pr�mio Flipo�os/Amare Livros 2020 e o Selo Distin��o C�tedra 10/2020, da C�tedra Unesco de Leitura da PUC-Rio. Em 2021, foi a vez de “Os marcianos”, fic��o cient�fica de Luiz Antonio Aguiar repleta de refer�ncias hist�ricas, geogr�ficas e liter�rias, que traz � tona discuss�es sobre censura, agorafobia e reclus�o dos jovens causada pelo universo virtual que os envolve.

capa do livro O escaravelho do diabo tem o título, escrito em fundo verde, sobre ilustração de inseto vermelho
'O escaravelho do Diabo', livro de L�cia Machado de Almeida lan�ado em 1953, que virou filme (foto: �tica/reprodu��o)
No caso da cole��o “Vaga-lume”, h� livros de tanto sucesso quanto “O escaravelho do diabo”, de L�cia Machado de Almeida, e tantos outros que povoam a nossa imagina��o at� hoje?
Sim, na s�rie “Vaga-lume” temos “A ilha perdida”, “A turma da Rua Quinze”, “O caso da borboleta At�ria” e outros que fazem – at� hoje – tanto sucesso quanto “O escaravelho do diabo”. Mas, por enquanto, este � o �nico que virou filme. Por enquanto!

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