Administrador do Minascentro, R�mulo Rocha est� satisfeito com o movimento no centro de conven��es, que est� sob sua dire��o. Diz que entre os grande artistas que se apresentaram por l�, emocionou-se mais com a apresenta��o de Maria Beth�nia. "Al�m dos eventos culturais, gosto tamb�m dos corporativos para avaliar o funcionamento e as melhorias para os pr�ximos", acrescentou. R�mulo criou o Chevals h� 22 anos e, segundo ele, foi a realiza��o de um sonho. "Sempre estive ligado a esportes off-road e o prop�sito do espa�o foi trazer algo diferente para a regi�o. Tenho certeza de que o Chevals foi o precursor de uma s�rie de coisas que aconteceram em Nova Lima, como a chegada de restaurantes e empreendimentos."
O Minascentro est� funcionando sob sua gest�o pouco antes da pandemia. Mas foi com a temporada de Chico Buarque e Maria Beth�nia, h� pouco mais de dois meses, que os holofotes voltaram para o espa�o. Levar para o teatro dois grandes �cones da m�sica brasileira, que t�m uma trajet�ria no Pal�cio das Artes, foi uma estrat�gia para garantir essa visibilidade tanto do p�blico quanto dos produtores e dos pr�prios artistas ou foi apenas uma coincid�ncia de agendas?
O show desses artistas renomados fez parte de um planejamento estrat�gico desde que assumimos a gest�o. Num primeiro momento, apostamos nos eventos corporativos, empresariais e pol�ticos, uma vez que o Minascentro � um complexo composto de muitos espa�os para encontros corporativos, sendo at� maiores do que os destinados a eventos culturais. Nesse per�odo, registramos eventos com a participa��o de pol�ticos, entre eles o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, e o governador mineiro, Romeu Zema. Entre os eventos corporativos, recebemos integrantes da Arcellor, Drogaria Ara�jo, OAB, Unimed e outros de grande renome, como o Minastrend e o Conex�o Empresarial, por exemplo. Na sequ�ncia, demos �nfase ao �mbito cultural e buscamos no mercado �cones da m�sica brasileira, como Maria Beth�nia e Chico Buarque. Vale destacar que o Minascentro teve grande preocupa��o com o social e cedeu espa�o para v�rios eventos, entre eles o casamento de mais de 300 pessoas, atendendo a um pedido da Promotoria P�blica de Minas Gerais; o Proa��o; e a��es do Hospital da Baleia.
O teatro tem cara de novo, mas existem alguns problemas como, por exemplo, o vidro que contorna o balc�o, dificultando a vis�o. O senhor tem no��o dessa "dificuldade" e j� detectou outras? Quais s�o elas e o que o senhor pensa em fazer para deixar o teatro, que foi reformado entre 2018 e 2019, facilitando ainda mais o contato entre os artistas e o p�blico?
Claro que tenho no��o, esse � realmente um inc�modo para todos n�s da administra��o. Juntamente com nosso arquiteto e nossa equipe encontramos uma solu��o que est� sendo apresentada ao Corpo de Bombeiros, que � a retirada desse suporte de vidro e, no local, a constru��o de uma extens�o do peitoril. Assim que os bombeiros aprovarem, partiremos para as obras. Ainda em nosso planejamento, vamos reformar os camarotes, trazendo poltronas mais confort�veis e ofereceremos servi�o de bar. Assim, quem quiser, poder� tomar seu espumante ou cerveja, enquanto assiste ao espet�culo, pois o local tem estrutura para isso.
Lembro de ter visto, nos anos 1990, a pe�a “Confiss�es de adolescente” no teatro, que estava lotado com adolescentes. Quem nasceu naquela �poca dificilmente foi ao teatro. O que o senhor pretende para conquistar essa gera��o?
Sei que muitos jovens entre 15 e 17 anos ainda n�o conhecem o Minascentro e que a curiosidade em rela��o ao que tem na cidade para visitar come�a com essa idade. Temos planejado a��es para essa gera��o. Recebemos a final do Campeonato Brasileiro de Wild Riftr – campeonato de game, que foi transmitido mundialmente. E pretendemos trazer mais a��es para esse p�blico tamb�m.
O Minascentro n�o � apenas um teatro, � um centro de conven��es. Ao longo desses quase tr�s anos, quais os maiores desafios al�m, claro, da pandemia?
A nova gest�o privada est� h� apenas nove meses � frente do Minascentro e, nesse per�odo, acredito que j� fez um trabalho muito consolidado. Conseguimos realizar uma s�rie de eventos. Nosso maior desafio � fazer todos os espa�os funcionarem. Temos cinco teatros, 13 audit�rios e outros locais que abrigam qualquer tipo de opera��o. N�o tenho d�vida de que 2023 e 2024 ser�o mais intensos do que 2022. Pegamos uma nave gigante parada e a colocamos para andar com eventos de todas as categorias, entre eles, turismo, neg�cios e cultura.
O senhor tem grande experi�ncia com o Chevals. O que traz com sua experi�ncia no centro h�pico para setor de entretenimento, de feiras?
Tudo o que temos feito � com o apoio de uma equipe. O Chevals foi a semente que me fez despertar para os eventos. Um empreendimento de 20 anos, que � uma escola de equita��o e que trouxe muito entretenimento � regi�o.
Al�m do Minascentro, o senhor est� � frente com s�cios (Rodrigo Geo e Lucyano Serrano) no Marista Hall. O que podemos esperar, quais as novidades para o ano que vem?
A participa��o dos dois s�cios � fundamental em todo o processo. O Minascentro � um espa�o gigante para rodar sozinho. A maioria das decis�es tomamos juntos e com o apoio do Jota, diretor-geral. Cada membro tem um perfil nessa sociedade e n�s nos completamos. E todo o m�rito do trabalho at� aqui � de toda a equipe do Minascentro.