"O Tom da Takai", mais recente show de Fernanda Takai, � uma bela homenagem a Tom Jobim. Mas, no domingo (23/4), na apresenta��o em que a cantora e a Orquestra Ouro Preto comemoravam os 10 anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas, quem chamou aten��o, por segundos, foi Elis, em participa��o pra l� de especial.
"A filha do Thiago Delegado e da Maika, que tem apenas 3 meses, est� ali, fofinha, no primeiro concerto dela. Com esse nome, j� nasceu para brilhar", disse Takai, lembrando que Thiago – "o mais novo papai do peda�o" – substitu�a Roberto Menescal e Marcos Valle no palco.
"Dois cach�s", brincou ele. "Tr�s, n�? Juntando com o seu", respondeu a cantora. Fernanda tamb�m fez homenagem ao Minas T�nis Clube, ao trocar o figurino originalmente vermelho pelo azul, cor do MTC. "Agrade�o o empenho do Minas junto �s artes da cidade h� muitos anos", afirmou.
O show foi apresentado pela primeira vez em Belo Horizonte, depois de rodar cidades do interior. "Que bom que ele � em um dia t�o especial, comemorando os 10 anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas e dos 20 anos do Instituto Unimed", comentou.
Clipe do Pato Fu
Ao falar da cooperativa de m�dicos, Takai lembrou que no in�cio da carreira do Pato Fu, por causa de uma m�sica ("O processo da cria��o vai de 10 a 10 mil"), a banda pensou que seria processada pela empresa. "A composi��o dizia que a Unimed � que iria pagar. N�o sab�amos se a Unimed ia gostar. Ao inv�s de nos processar, ela fez um clipe com a gente."
O presidente do Minas T�nis Clube, Carlos Henrique Martins Teixeira, elogiou o trabalho de seus antecessores na constru��o dos pilares da cultura na institui��o. "Tudo no Minas se constr�i a muitas m�os. A tarefa de construir a cultura come�ou na gest�o do Sergio Bruno e veio potencializando outras presid�ncias", disse, elogiando tamb�m Ricardo Santiago, S�lvia e Andr� Rubi�o, Kouros Monadjemi, Wagner Veloso e Wanderleia Magalh�es pelo talento e sensibilidade em rela��o a projetos culturais.
O ex-presidente Sergio Bruno agradeceu, em nome dele e do clube, � mem�ria de Henrique Oswaldo Andrade, que morreu na semana passada.
"Na �poca, era ele quem mandava na Cultura, em Bras�lia. N�s, como clube, est�vamos impedidos legalmente de ter qualquer incentivo, qualquer projeto aprovado na �rea federal. O doutor Henrique viabilizou isso para n�s. Se n�o fossem o trabalho e o apoio dele, infelizmente acho que este teatro n�o estaria aqui hoje”, afirmou.