A 13 dias da segunda edi��o do “Anoitecer Inhotim”, festa de fundraising organizada pelo Instituto Inhotim, o clima � de anima��o. “Sentimos que o ‘Anoitecer’ j� faz parte do calend�rio do Inhotim, apesar de estarmos somente na segunda edi��o. O evento, em 19 de agosto, est� praticamente esgotado. Estamos experimentando um novo formato este ano, com convites independentes para a balada ap�s o jantar”, afirma a diretora vice-presidente do Inhotim, Paula Azevedo.
Isso quer dizer que os interessados podem escolher. O pacote completo inclui performance da core�grafa Lia Rodrigues na Galeria True Rouge; jantar assinado por Cantidio Lanna com show do cantor Tony Gordon ao ar livre; show de Johnny Hooker e discotecagem dos DJs Valber (MG) e Nepal (RJ), na Galeria Fonte. Ou curtir apenas a balada. O evento deste ano tem patroc�nio da Gucci.
Para ajudar na venda dos convites, foi montado um grupo de embaixadores formado por Ademar Britto, Arystela Paz, Ana Eliza Set�bal, Camila Mattar, Camila Yunes Guarita, Mariana Sobreira, Pablo Srur, Paula Azevedo e Pedro Marques. Paula reconhece que o grupo tem papel fundamental de apoio, n�o s� ao evento, mas ao Inhotim como um todo. “S�o eles que fazem a festa brilhar, al�m, � claro, de todos envolvidos na produ��o, que se mobilizam e vibram para criar uma noite �nica e inesquec�vel.”
O que representou a primeira edi��o do “Anoitecer Inhotim”, realizado em setembro do ano passado, para a institui��o?
O evento foi uma celebra��o em conjunto a maior doa��o individual da hist�ria da cultura brasileira, por parte do nosso fundador Bernardo Paz. A sociedade civil, pessoas de v�rios lugares do Brasil, prestigiaram o evento e a institui��o se mobilizando para apoiar o futuro do instituto. O saldo positivo foi muito al�m do valor arrecadado: foi um salto institucional.
Em rela��o � programa��o, a segunda edi��o � mais ampla, com n�mero maior de atra��es, ambientes e op��es de ingressos. Novidades para incrementar mais o projeto ou foi exig�ncia do p�blico?
O Inhotim � uma caixa de resson�ncia que nos permite experimentar novos formatos, novos espa�os. Tudo � hiperb�lico por aqui e esse ano resolvemos ampliar a experi�ncia noturna do visitante, que ir�, inclusive, poder visitar na Galeria Mata a exposi��o “Terceiro ato: Sortil�gio”, que integra o programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, e a galeria do artista Cildo Meireles, com as obras “Glove trotter”, “Desvio para o vermelho” e “Atrav�s”.
Al�m dos eventos pagos, o p�blico poder� assistir domingo, de forma gratuita, o espet�culo “Encantado”, de Lia Rodrigues. O p�blico tamb�m pode visitar o Inhotim, �s quartas-feiras, sem pagar ingresso. Essa ideia de gratuidade � uma forma de ampliar o acesso?
N�s fomos a primeira institui��o a propor um programa gratuito como parte de um evento de arrecada��o de fundos. A ideia � sempre ampliar os acessos e gerar novas experi�ncias ao nosso p�blico de forma mais inclusiva poss�vel. Cada visita ao Inhotim � �nica. Esperamos ter cerca de 3 mil visitantes no domingo (20/8) assistindo ao espet�culo de Lia Rodrigues.
A prop�sito, qual o balan�o de visitantes do museu tanto �s quartas quanto durante todos os dias da semana?
Temos esse ano um aumento de cerca de 40% no n�mero total de visitantes. Pretendemos bater a marca de 4 milh�es de visitantes at� outubro.
”O Inhotim de todos e para todos” foi lan�ado h� mais de um ano, com a posse da diretoria, na qual voc� era presidente. Como a ideia foi evoluindo at� aqui?
� um projeto da nova diretoria composta pelo Lucas Pess�a na presid�ncia e eu na vice-presid�ncia. Temos pap�is complementares e tra�amos um plano de gest�o juntos, focando em tr�s pilares fundamentais no primeiro ano: a doa��o e a institucionaliza��o do museu; a cria��o de uma nova e moderna governan�a alinhada com os maiores museus do mundo e um plano de sustentabilidade e acessibilidade pensado a longo prazo. Estamos felizes com os resultados. Hoje, estamos trabalhando em um outro projeto, que chamamos de tr�s p�s: pessoas, planejamento e programa��o.