
N�o � novidade que Curitiba �, h� muitos anos, modelo de cidade brasileira. Entre v�rias caracter�sticas da capital paranaense, uma se destaca, a limpeza. A cidade � realmente muito limpa, e tudo parece ter sido colocado estrategicamente em seu devido lugar, as cal�adas, os pr�dios, a ilumina��o, e at� os pontos de �nibus. Ou seja, uma infraestrutura de qualidade j� � meio caminho andado para um turismo eficiente. Afinal, cidade boa para visitar primeiro precisa ser boa para morar. Mas, com um “plus”, Curitiba vem inovando na gest�o estrat�gica do turismo, o que garante que o turista saia satisfeito da cidade.
Na maioria das vezes, o turista vai para um destino e nem sabe o que � feito l� para o desenvolvimento da atividade. Quantos planos, quanta intera��o, quantos projetos interdependentes s�o necess�rios para fazer a atividade tur�stica acontecer de fato. Mas n�o se engane. O turista contempor�neo sabe perceber quando h� gest�o, mesmo que n�o conhe�a os projetos, ou mesmo que n�o tenha no��o t�cnica da gest�o do turismo. Isso porque uma boa gest�o reflete na viagem dele.
Instituto de Turismo de Curitiba, em parceria com o Sebrae Paran� e o BID, abra�aram a metodologia do Destino Tur�stico Inteligente, ou simplesmente, DTI. A metodologia foi criada na Espanha em 2012, mas o minist�rio do Turismo brasileiro adaptou � realidade brasileira, a fim de transformar nossas cidades tur�sticas em destinos mais competitivos, atraentes e inovadores.
Neste sentido, Curitiba tem investido em planos e metodologias para o desenvolvimento do setor, levando muito a s�rio as abordagens de sustentabilidade e acessibilidade. J� percebida na pr�tica como uma cidade inteligente em diversos aspectos, em 2020 o Al�m dos aspectos internos de inova��o na governan�a do turismo na cidade, algumas iniciativas j� podem ser sentidas pela popula��o e pelos turistas. A implanta��o de uma escola com o objetivo de capacitar e qualificar profissionais do setor para hospitalidade, atendimento e tantas outras inerentes ao setor do turismo j� est� em andamento. Outro tema que ganhou destaque na aplica��o do DTI � a acessibilidade, bem como a mobilidade.
Foi a� que, nesse trabalho a muitas m�os, foi poss�vel sensibilizar pessoas especializadas nas tem�ticas da acessibilidade e mobilidade para um olhar espec�fico para o setor do turismo. E, segundo Tatiana Turra, presidente do Instituto de Turismo de Curitiba, “come�amos a aprender com eles sobre o tema, e eles aprenderam com a gente sobre o turismo. E surgiram coisas fant�sticas!”
Na obra do Jardim Bot�nico, por exemplo, a reforma foi entregue e teve um olhar muito t�cnico, orientado para a acessibilidade. Isso tamb�m aconteceu nas rotas acess�veis do centro hist�rico. Recentemente, foi lan�ado o Curta Curitiba na Palma da M�o, um projeto totalmente constru�do dentro do ecossistema de inova��o, que apresenta a cidade para as pessoas com defici�ncia visual. S�o pe�as em miniatura dos principais atrativos tur�sticos de Curitiba para que as pessoas com defici�ncia visual possam tatear e entender melhor como eles s�o. Juntamente, h� o servi�o da audiodescri��o, que referencia o local onde o visitante est�.
J� o Sebrae Paran� consegue fazer o elo da metodologia DTI com os empres�rios - afinal, a iniciativa privada � o cora��o da atividade tur�stica. � ela que proporciona a organiza��o da tr�ade: o que fazer, onde ficar e onde comer, em um destino. Por isso, � extremamente importante que ela esteja em perfeita sintonia com o posicionamento do destino.
Para Patr�cia Albanez, Coordenadora Estadual de Turismo, Economia Criativa e Artesanato do Sebrae Paran�, “o turismo � uma economia muito importante, porque faz circular no estado, dinheiro de fora. Por isso, trabalhamos em parceria tamb�m o setor p�blico. O turismo tem uma capacidade enorme de compartilhar riquezas, porque na verdade o turista compra do local, que, al�m de fortalecer a cultura, movimenta a economia. Por isso o Sebrae olha para o pequeno, afinal s�o 150 mil empresas do turismo no estado do Paran�, dessas 94% s�o micro e pequenas empresas. Ent�o, entendemos que o setor � muito estrat�gico para as micro e pequenas empresas”.
Para Patr�cia Albanez, Coordenadora Estadual de Turismo, Economia Criativa e Artesanato do Sebrae Paran�, “o turismo � uma economia muito importante, porque faz circular no estado, dinheiro de fora. Por isso, trabalhamos em parceria tamb�m o setor p�blico. O turismo tem uma capacidade enorme de compartilhar riquezas, porque na verdade o turista compra do local, que, al�m de fortalecer a cultura, movimenta a economia. Por isso o Sebrae olha para o pequeno, afinal s�o 150 mil empresas do turismo no estado do Paran�, dessas 94% s�o micro e pequenas empresas. Ent�o, entendemos que o setor � muito estrat�gico para as micro e pequenas empresas”.
S�o v�rias as percep��es que os turistas podem ter a partir da gest�o compartilhada que tem sido feita em Curitiba e no estado do Paran�. Desde o atendimento no hotel, at� uma experi�ncia constru�da especialmente para este turista que est� cada vez mais exigente e atento �s iniciativas sustent�veis e acess�veis.
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