
SEM REGALIAS
Em live comigo, na quarta-feira, o presidente do Cruzeiro, S�rgio Santos Rodrigues, disse que em sua gest�o torcidas organizadas n�o ter�o nenhum tipo de regalia. N�o ter�o ingressos, salas alugadas ou �nibus de viagens pagos pelo clube, telefones celulares ou qualquer outra mordomia. O presidente diz que acha os c�nticos bacanas, o apoio dado ao time nos jogos, mas que os torcedores an�nimos tamb�m fazem isso e n�o cobram nada do clube. Essa deve ser a postura de um dirigente. N�o h� torcedor melhor que outro, e, vale lembrar, que torcidas organizadas, de Norte a Sul do pa�s, vivem provocando desordem, badernas, algumas cometendo crimes. Quem ama o clube de verdade deve apoi�-lo sem pedir nada em troca.
CALDENSE PODE TER VANTAGEM
Outro ponto abordado foi com rela��o ao fato de o Tupinamb�s, mandante do jogo com a Caldense, ter optado por jogar em Po�os de Caldas, pois em Juiz de Fora os jogos de futebol est�o proibidos por causa da COVID-19. Dessa forma, a Caldense, em caso de goleada, poder� jogar contra o Cruzeiro, na �ltima rodada, em sua casa, podendo at� perder. Houve uma falha na reuni�o que definiu a volta do futebol. O Cruzeiro n�o deveria aceitar que o Tupinamb�s jogue em Po�os de Caldas. Deveria exigir da FMF que a partida fosse jogada em campo neutro. Essa vantagem da Caldense poder� deixar o time azul fora da fase final do Mineiro.
“POR MIM J� ESTARIAM NA CADEIA”
S�rgio Rodrigues garantiu que se dependesse dele, os dirigentes acusados de terem roubado o clube j� estariam na cadeia. Mas que isso depende da Justi�a. Ele garante que se a Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico quiserem uma sala dentro do clube, podem usar, para acelerar o processo de indiciamento dos envolvidos no esc�ndalo de lavagem de dinheiro, forma��o de quadrilha e outros crimes. Na parte c�vel, j� moveu duas a��es contra Wagner Pires e seus parceiros. “Quando houver cruzamentos de contas-correntes banc�rias, pegando uma ponta e outra, com certeza n�o haver� sa�da para esses caras. Quero dizer ao torcedor cruzeirense que n�s seremos implac�veis com eles. Queremos v�-los na cadeia, com tudo o que foi desviado devolvido aos cofres do clube”.
CLUBE-EMPRESA E MECENAS
O presidente do Cruzeiro diz que � a favor do clube-empresa, mas n�o acha que seja uma solu��o a curto prazo. “� preciso regular de uma forma melhor. O clube n�o pode pagar imposto como as empresas pagam. Tem que buscar uma forma h�brida. Acho que, em m�dio prazo, ser� uma necessidade”. S�rgio Rodrigues diz que no Cruzeiro a parceria com o mecenas � diferente de outros clubes: “O dinheiro � da pessoa, ela faz o que quiser com o ele. Por�m, eu acho que h� formas de aplicar. O clube n�o pode ser dependente disso. Aqui a gente � tranquilo. O Pedro Louren�o, quando faz o patroc�nio m�ster conosco � dentro de uma realidade que n�s temos uma parceria, n�o um patroc�nio. Bolamos a��es e ganhamos juntos. No Cruzeiro n�o existe rela��o de explora��o ou depend�ncia do parceiro. Aqui, n�o. Nossos apoiadores t�m os p�s no ch�o, e nosso marketing trabalha em sintonia com eles. Aqui n�o tem doa��o. Aqui a coisa � bem profissional e transparente”.
RECADO PARA DED�
Perguntei ao presidente sobre a situa��o do zagueiro Ded�. Ele disse que o Ded� est� em recupera��o, no Rio de Janeiro, e que o Cruzeiro aguarda seu retorno para uma conversa com ele e os empres�rios. “Quem quiser ficar no Cruzeiro tem que ser por amor. N�o h� outra receita. Amor, vontade, como F�bio, L�o, Marcelo Moreno. O Ded� tem que estar em plena forma, com sa�de, que � o principal, e a� vamos ver o interesse dele e do clube. Temos que ouvir o Enderson Moreira e chegar a uma conclus�o. Reafirmo que para jogar no Cruzeiro tem que ter amor ao clube”. Quem n�o assistiu a live, pode acessar meu blog, no Superesportes, e assistir na �ntegra.