
O futebol apresentado n�o � brilhante, nem de muita qualidade, mas � o que tem para o momento. Futebol solid�rio, coeso e de muita luta. A gente percebe o artilheiro Marcelo Moreno se doando em campo, abrindo m�o de muita coisa para ajudar o grupo, principalmente, aos jovens valores.
O Cruzeiro que vinha de duas vit�rias em dois jogos tentava seus primeiros tr�s pontos. Isso mesmo. Parece incoerente, mas n�o �. O clube azul entrou na competi��o devendo 6 pontos por puni��o da Fifa e os zerou nas vit�rias sobre Botafogo-SP e Guarani.
O advers�rio deste domingo era o Figueirense, no Orlando Scarpeli, onde sempre � dif�cil vencer. E o Cruzeiro come�ou bem, quase marcando em bela jogada de R�gis, que entrou na �rea, chutou, o goleiro rebateu e Marcelo Moreno chegou cometendo falta, quando tentava empurrar a bola para o gol.
O jogo era dif�cil. Alem�o quase marcou para os donos da casa, ap�s subir, sozinho, em cobran�a de escanteio, e cabecear para fora. O Cruzeiro criava pouco, pois o Figueirense marcava bem. E Marquinhos perdeu dois gols, livre, ao bater para fora, de p� direito, que n�o � o bom.
O Cruzeiro deu a resposta com seu gol. Confus�o na �rea, a bola sendo disputada palmo a palmo, at� que Ariel Cabral tocou para tr�s e Maur�cio chutou forte, no �ngulo, fazendo um gola�o: 1 a 0.
Foi �timo, pois o time azul desceu para o vesti�rio com a vit�ria parcial.
No segundo tempo o Cruzeiro voltou mais fechado, explorando os contra-ataques, pois sabia da press�o que o Figueirense iria exercer. Por�m, os goleiros n�o trabalharam muito. O jogo era disputado de uma intermedi�ria � outra, com marca��o forte.
O Figueirense arriscou com Diego. A bola passou sobre o gol de F�bio.
Faltava criatividade ao time azul. Aquele cara que pensa o jogo, que distribui as jogadas. Por isso, o ataque quase n�o era abastecido.
Todos sabemos das dificuldades financeiras do clube, mas � preciso usar a criatividade e buscar no mercado algu�m para exercer essa fun��o. � medida em que os jogos v�o se sucedendo, o Cruzeiro vai encontrar mais dificuldades para vencer.
Numa boa jogada pela direita, a bola foi cruzada na �rea, e Machado fuzilou por cima do gol. Maur�cio deu o troco quando recebeu em profundidade e, diante do goleiro, chutou em cima dele. Se tivesse rolado para tr�s, Marcelo Moreno teria o gol livre.
O tempo era aliado do Cruzeiro e inimigo do Figueirense. Ele passou e ao apito final do �rbitro o time azul faturou seus 3 primeiros pontos v�lidos, com 100% de aproveitamento.
Agora sim, podemos dizer que a S�rie B finalmente come�ou para o time azul. Se o futebol n�o � o sonhado pelo torcedor em qualidade, pelo menos � eficiente no quesito resultado.