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Estado de Minas JAECI CARVALHO

Obrigado doutora Sarah e demais cientistas

Pesquisadores que desenvolveram vacinas contra a COVID s�o an�nimos, n�o querem confetes, mas merecem toda a nossa aten��o, respeito e carinho


29/06/2021 14:34 - atualizado 29/06/2021 15:51

Momento em que o público aplaude a cientista Sarah Gilbert em Wimbledon (foto: Joe Toth/AFP)
Momento em que o p�blico aplaude a cientista Sarah Gilbert em Wimbledon (foto: Joe Toth/AFP)
Wimbledon, 28 de junho de 2021, um dos Grand Slams mais famosos do mundo no circuito de t�nis. N�o sei quem estava em quadra, mas sei quem foi homenageada, com justi�a e amor. Doutora Sarah Gilbert, cientista, que desenvolveu a vacina AstraZeneca, salvando boa parte da humanidade do cruel e letal coronav�rus.

Quando o locutor oficial da arena anunciou a presen�a dela, os torcedores se levantaram a aplaudiram de forma incessante. Que bom que o torcedor ingl�s entendeu a mensagem e tudo o que ela e seus colegas fazem pela humanidade. S�o an�nimos, n�o querem confetes, mas merecem toda a nossa aten��o, respeito e carinho. Tenho a certeza que para a Doutora Sarah, os aplausos valem mais do que qualquer dinheiro do mundo!

Um bel�ssimo exemplo que deveria ser seguido por todos n�s. Ao inv�s da idolatria a MCs, funkeiros e outros “derivados”, com letras de apologia ao crime, dever�amos idolatrar os que est�o na linha de frente no combate a pandemia do coronav�rus.

Por que aplaudir jogadores e esquecer dos cientistas, que ficam debru�ados em infind�veis dias e noites, em busca da cura para doen�as? E n�o � s� no Brasil que isso acontece. Infelizmente, em todos os pa�ses do mundo, os valores est�o invertidos em determinadas situa��es. Os rappers s�o ultra valorizados, jogadores de basquete, futebol, enfim. Gente sem estudo, sem qualifica��o, alguns envolvidos em esc�ndalos.

Imaginem um Maracan� lotado e m�dicos, enfermeiros, garis, atendentes, assistindo a um jogo de futebol, e os torcedores os ovacionando! Acho que � utopia da minha parte.

O t�nis, t�o badalado em Wimbledon, ficou em �ltimo plano, diante da presen�a da cientista Sarah. Naquele momento, n�o s� quem estava naquela arena, mas, todos n�s, do mundo, aplaudimos a cientista. J� passou da hora de voltarmos a valorizar m�dicos, professores, policiais, cientistas, gente que educa, que salva vidas, que busca curas.

Nunca neguei minha paix�o pelo futebol. Estou me deliciando com os jogos da fant�stica Eurocopa. Por�m, ando meio decepcionado com o que vejo. Gabigol, num cassino clandestino, em plena pandemia, foi conduzido � delegacia. Para evitar um processo, pagou algo em torno de R$ 120 mil. O Flamengo n�o o multou, n�o o puniu, n�o se manifestou. Disse que era coisa particular. Ora, senhoras e senhores, o cara representa um clube e tem deveres a cumprir. Ele desrespeitou as vidas, a sociedade em geral.

No Brasil � assim. Os dirigentes, que deveriam ser patr�es, tornam-se ref�ns dos jogadores considerados �dolos. Na Alemanha, Oliver Khann, goleiro campeon�ssimo do Bayern de Munique, estava contundido. Foi para uma boate. No dia seguinte, o clube soltou um comunicado oficial, multando-o em 20 mil euros. Onde existe profissionalismo, funciona assim.

Fico muito feliz em saber que l� em Wimbledon havia pessoas sens�veis a vida, reconhecidas e agradecidas a doutora Sarah e aos seus colegas. Tomei as duas doses da Pfizer h� tr�s meses, aqui nos Estados Unidos. Fui a Universal Studio, com minha fam�lia, aglomerei com milhares de pessoas por l�, e fiquei feliz em saber que a vacina protege, imuniza, e nos deixa voltar � vida normal.

Agrade�o a todos os cientistas, que ficaram sem dormir, sem comer, sem ir ao banheiro, para encontrar a vacina para curar a humanidade. N�o importa qual o laborat�rio. Est� mais do que provado que a vacina evita mortes e casos mais graves dessa maldita doen�a.

Em seu nome, doutora Sarah, agradecemos aos seus colegas, an�nimos, que n�o s�o milion�rios e n�o desfilam em iates, carr�es e jatos particulares, mas que contribuem para a salva��o da vida, da humanidade. Parab�ns ao povo ingl�s, sens�vel, polido, educado e, acima de tudo, agradecido. O torneio de t�nis, dos mais famosos do mundo, foi apenas um detalhe. O protagonista n�o estava na quadra e sim na arquibancada, num raro momento de folga e lazer!

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