Se houver briga entre jogadores, dirigentes ser�o culpados por bater boca

Atl�tico Mineiro e Flamengo protagonizaram grandes jogos na d�cada de 1980, quando os dois times eram a base da Sele��o Brasileira de Tel� Santana. Luisinho, Cerezo, �der, Reinaldo, Leandro, Zico, Ad�lio, J�nior e por a� vai. Por causa de v�rias decis�es entre ambos, com erros crassos da arbitragem, principalmente no jogo de 1981, pela Copa Libertadores, quando Jos� Roberto Wright fez uma lamban�a hist�rica e expulsou meio time do Galo, a rivalidade entre os torcedores ficou acirrada, com v�rios epis�dios de viol�ncia, de ambos os lados. E com o passar do tempo e o aumento da inseguran�a no pa�s, essa animosidade s� aumentou e hoje as diretorias batem boca, de uma forma est�pida, que incita ainda mais os �nimos. Os dirigentes s�o t�o passionais quanto os torcedores.

 

 

Eu n�o acho que as duas equipes t�m a maior rivalidade do pa�s. A rivalidade do Flamengo � com o Vasco e a do Galo com o Cruzeiro, n�o tenho a menor d�vida disso. No momento, Galo e Fla s�o as duas melhores equipes do pa�s, que praticam o melhor futebol, e quem pode ganhar com isso � o torcedor, que poder� assistir a um belo jogo, amanh�, na Arena Pantanal. Resta saber se os jogadores v�o querer mostrar o futebol ou se v�o se digladiar em campo. Se isso acontecer os culpados ser�o os dirigentes, que trocaram farpas a semana toda de uma forma vergonhosa.

 

 

Os �rbitros que erram de Norte a Sul do Brasil est�o sendo colocados na geladeira, ficam uma semana sem apitar e voltam com for�a total. Pelo Campeonato Mineiro, j� vimos erros terr�veis, como o do p�nalti marcado para o Galo, no jogo contra o Athletic. Paulo C�sar Zanovelli (foto) foi afastado por tempo indeterminado, leia-se, daqui a pouquinho estar� apitando outra vez. Dizem que h� uma reciclagem, mas isso � para ingl�s ver. Os caras saem de cena, do foco, e voltam piores ainda. A arbitragem no mundo � ruim, no Brasil � simplesmente ca�tica.

 

 

Thiago Nogueira, assessor de imprensa do Mineir�o, me mandou mensagem, justificando as taxas no Mineir�o e rebatendo as acusa��es de Ronaldo Fen�meno, sobre o tema. “O Mineir�o esclarece que os custos de uma partida s�o calculados de acordo com a previs�o de p�blico, definida pelos clubes. No caso espec�fico de Cruzeiro x Democrata o custo operacional foi calculado para o p�blico de 15 mil pessoas, que foi de R$ 197 mil, que inclui trabalho de limpeza, seguran�as, brigadistas e outras necessidades, o que d� um custo de R$ 13,19 por torcedor. Custos com arbitragem, ambul�ncia, controle de doping, impostos e taxas R$ 78 mil. O p�blico total nesse jogo foi de 12.311 presentes, por�m, somente 3.829 pagaram ingresso. O Mineir�o reitera seu compromisso com o futebol mineiro e est� aberto ao di�logo”. Thiago Nogueira ainda garante que os shows, j� pr�-agendados para esta temporada, garantem a manuten��o do est�dio e n�o haver� preju�zo e nem o Gigante da Pampulha (foto) vai virar um “elefante branco”.