
Como o time paulista venceu o Cerro, fora de casa, por 3 a 0, � claro que j� est� classificado. Ser� a chance de o Atl�tico Mineiro se vingar da elimina��o na semifinal, ano passado, para o mesmo Porco.
Eu escrevi na coluna de segunda-feira que em “condi��es normais de temperatura e press�o, o Galo poderia golear o Emelec".
Era sabido que o time equatoriano jogaria todo fechado, buscando o empate para levar a decis�o para as penalidades.
Cabia ao t�cnico Mohamed e aos jogadores criarem situa��es para furar a retranca e fazer os gols.
Era jogo de um time s�. O Atl�tico em cima, mordendo, querendo o gol, e o Emelec se safando como podia.
A diferen�a t�cnica entre uma equipe e outra � muito grande, mas o Galo n�o fazia uma partida boa.
Pressionava pela melhor qualidade t�cnica, mas n�o era incisivo, como em outras situa��es.
O Emelec fazia seu papel. Se defendia com os 11, e, esporadicamente, tentava uma bola.
Muito raramente, aparecia perto da �rea alvinegra. A torcida dava a tradicional for�a, na certeza de que o gol sairia, mais cedo ou mais tarde.
Ela jamais deixou de cantar, gritar, empurrar o time para o gol. Mas o Emelec era guerreiro, muito bem postado, sem dar espa�os.
As extremas eram a op��o, mas o Galo n�o conseguia boas jogadas. Os cruzamentos na �rea n�o davam em nada, e o empate sem gols, foi um balde de �gua fria no primeiro tempo.
A esperan�a de gols, ou, de pelo menos um gol, que classificaria o Galo, ficou para a segunda etapa.
E ela come�ou do jeito que terminou a etapa inicial. O Atl�tico em cima, o Emelec mais fechado ainda, rifando bola.
Parecia ataque contra a defesa. O Galo martelava de um lado, do outro, e nada de o gol sair.
Gente, n�o � poss�vel o Atl�tico n�o conseguir fazer um gol, achar uma bola, uma penetra��o.
At� Zaracho, recuperado de contus�o, entrou. Empurrar o Emelec para o seu pr�prio gol era a tarefa alvinegra. E num lance da Vargas pela esquerda, ele cruzou, e o zagueiro p�s a m�o na bola.
O �rbitro nem precisou de VAR. Marcou a penalidade imediatamente. Hulk bateu e dessa vez n�o errou. Galo 1 a 0. Os p�naltis sempre salvam o Atl�tico, quando o time n�o consegue marcar em jogadas trabalhadas.
Por�m, dessa vez n�o h� o que contestar. A penalidade aconteceu mesmo.
O t�cnico Turco Mohamed tirou Vargas e p�s Neto, um volante, para segurar o resultado. Faltavam 10 minutos, mais os acr�scimos.
Para o Emelec agora, era tudo ou nada. Precisava marcar um gol para levar a decis�o para as penalidades. O Galo tentava matar o jogo, em contra-ataques.
O tempo foi passando, o Atl�tico segurando o resultado at� o apito final do �rbitro. O time mineiro est� nas quartas-de-final, e vai enfrentar o Palmeiras, que no jogo de ida contra o Cerro meteu 3 a 0, l� no Paraguai e dever� vencer, e bem, novamente, em sua casa, no Allianz Park.
Se quiser passar pelo Palmeiras, o Galo ter� que jogar muito mais, crescer muito mais, e impor o seu futebol. Atualmente, o melhor time brasileiro � o Palmeiras.
O Galo caiu muito de produ��o, pois v�rios jogadores n�o rendem o esperado. De qualquer forma, a Libertadores � isso, uma competi��o trai�oeira, onde os fracos se multiplicam, quando os fortes n�o est�o em seus melhores dias.
Deu Galo, mas no sufoco e com um gol de p�nalti.
CRUZEIRO
Em It�, pela S�rie B, o Cruzeiro empatou com o Ituano, chegou aos 38 pontos e mant�m sua bela campanha rumo a volta � elite. Um erro do VAR tirou a vit�ria azul, ao anular um gol de Edu.
O bandeira marcou impedimento e o VAR tra�ou as linhas de forma equivocada.
Uma “Vargonha” esse VAR no Brasil. Nada que v� afetar a maravilhosa trajet�ria azul, mas fica um gosto amargo quando voc� � prejudicado pela arbitragem.
Se o dispositivo existe para acabar com os erros, no Brasil, ele serve para aumentar a pol�mica e prejudicar os clubes.
� impressionante como a CBF n�o consegue qualificar os �rbitros, assistentes, nem tampouco o comandante do VAR.
A vantagem do Cruzeiro para os concorrentes continua gigantesca. Agora � pensar no Guarani, no s�bado, e na ter�a-feira, no Mineir�o, no Fluminense, pela Copa do Brasil.