
O povo brasileiro ainda est� indignado com a convoca��o de Daniel Alves, que n�o est� jogando em time nenhum, n�o atua de lateral-direito h� quatro anos e est� h� dois meses e meio sem atuar, apenas treinando no Barcelona B. Um desrespeito aos atletas da posi��o, que est�o em plena forma, e sagraram-se campe�es recentemente, casos de Marcos Rocha, Mike e Rodinei, al�m de outros menos votados. No caso dessa convoca��o � uma esp�cie de “o crime compensa”, pois o premiado foi algu�m que nem jogando est�, aos 39 anos de idade. Al�m dele, as convoca��es de Martinelli e Gabriel Jesus s� pode ser explicada pelo fato de Edu Gaspar, ex-chefe de Tite, ser diretor-executivo do Arsenal. Martinelli foi convocado uma �nica vez e desbancou Firmino, convocado h� seis anos, e Gabigol, artilheiro das decis�es. Nos �ltimos quatro anos, nenhum dos convocados fez mais gols que ele no mundo. Vejam quanta incoer�ncia.
E Tite foi deselegante com uma jornalista que fez a pergunta certa, ao dizer que o Twitter estava com mais 90% de rejei��o a Daniel Alves. “Essa pergunta n�o � sua e eu n�o me baseio em redes sociais”, disse ele em tom pejorativo. A rep�rter reafirmou que a pergunta era dela, sim, e que era pertinente. Tite � aquele que emprega seu filho, Matheus Bacchi, como seu auxiliar t�cnico, e que � visto � beira do campo dando instru��es aos suplentes na hora em que entram. Ele n�o tem hist�ria nem curr�culo no futebol para desempenhar essa fun��o. Pode ser bem preparado, falar ingl�s e ter estudado aqui nos Estados Unidos, mas isso n�o o qualifica a ser auxiliar t�cnico do maior patrim�nio esportivo do povo brasileiro, que � a Sele��o. Tem muita coisa errada.
Vale lembrar que o novo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que faz gest�o transparente e qualificada, nada tem a ver com isso, pois pegou o “avi�o” no ar e preferiu n�o mexer na estrutura que estava montada. Se alterasse alguma pe�a, poderia ser responsabilizado por um poss�vel fracasso. Por�m, quando a Copa acabar, Tite e sua trupe estar�o no olho da rua. Seis anos de incompet�ncia, privil�gios para Neymar, Thiago Silva e Daniel Alves, de quem se tornou ref�m. A Sele��o Brasileira, maior patrim�nio esportivo do povo, n�o � do Tite. Ele est� treinador e n�o � dono do cargo, nem da verdade. Infelizmente, nossas empresas gastam uma fortuna para nos mandar a uma Copa cara, como a do Catar, para assistirmos aos 15 minutos de “bobinho” e aquecimento. Depois disso, todos s�o postos para fora e n�o h� mais o que ver. Cubro a Sele��o desde 1986, com o saudoso mestre Tel� Santana, com Carlos Alberto Silva, Zagallo, Parreira, Vanderlei Luxemburgo e Felip�o, entre outros. Eles jamais fecharam treinos e o Brasil foi campe�o em 1994 e 2002. Tite fecha os treinos com medo de os jornalistas perceberem que ele n�o sabe nada. Justamente por isso, nos jogos, o futebol � p�fio e pobre. Eu sempre disse que quando um jogador p�e a amarelinha na Copa do Mundo, n�o me importa quem ele � ou quem seja o treinador. Entretanto, nesta Copa, eu vou torcer pela Sele��o dos Estados Unidos. Afinal, como cidad�o americano desde agosto deste ano, e morando aqui h� seis anos, tenho esse direito. N�o d� para torcer por uma Sele��o como a do Brasil, sem corpo, alma, cheia de “meninos” mimados e jogadores fracassados. E como vou cobrir a Copa do Mundo, como fiz na R�ssia, e n�o apenas a Sele��o Brasileira, n�o sofrerei tanto quando formos eliminados.
Blatter confessa
O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter, que ainda tem mais cinco anos de suspens�o a cumprir, por acusa��es de corrup��o, deu entrevista a um jornal su��o e disse: “Foi um erro termos escolhido o Catar como sede da Copa do Mundo de 2022. Dever�amos ter escolhido os Estados Unidos”. Agora, senhor Blatter, � tarde demais. A propina correu solta, segundo investiga��o, e v�rios dos seus parceiros foram presos e condenados. Tomara que seja uma Copa sem problemas, sem preconceito – a homofobia � um grande problema no mundo �rabe –, e que tenhamos grandes jogos, liberdade para os torcedores, pois a maior competi��o de clubes do planeta bola, que re�ne dois ter�os da Terra diante da TV, n�o pode proibir ou inibir ningu�m, desde que as regras de civilidade sejam respeitadas.
Embarco dia 18
Sigo para o Catar dia 18, para a cobertura da minha oitava Copa do Mundo in loco, a d�cima, contando com as coberturas das sele��es de 1986 e 1990, quando trabalhava na TV Globo e TV Manchete. Mas n�o fui ao M�xico, nem � It�lia. Voc� poder� me acompanhar aqui neste espa�o, no meu Blog no Superesportes, minha coluna on-line no nosso site, s� para assinantes, na R�dio Tupi, a maior audi�ncia do r�dio brasileiro, e no meu canal do YouTube. Conto com a sua audi�ncia!