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Expectativa de Libertadores n�o pode ser peso para o Am�rica

� necess�rio reconhecer desde j� o bom desempenho da equipe sob o comando de Mancini. A campanha j� � digna de aplauso


10/11/2022 19:14

Vagner Mancini durante treino do América
Vagner Mancini pode levar o Am�rica � segunda edi��o seguida de Copa Libertadores (foto: Am�rica/Divulga��o)
Novamente com uma campanha forjada na recupera��o, no renascimento, c� est� o Am�rica, em vias de se garantir na Copa Libertadores pela segunda temporada consecutiva. O que para muitos era meta no in�cio do Campeonato Brasileiro, se desenhou como sonho, chegou a parecer inating�vel e agora, a uma rodada do fim, o Coelho se v� dependendo apenas de si para assegurar vaga no torneio continental.

Quem v� a situa��o americana hoje, focando t�o somente o presente, n�o tem ideia dos perrengues que Vagner Mancini e companhia enfrentaram ao longo das 37 rodadas j� disputadas.

Chegar ao �ltimo degrau na condi��o de terminar dentro do G-8 e, dessa forma, garantir pelo menos lugar na fase preliminar da Libertadores � um luxo, acreditem.

Muitos torcedores determinaram, no come�o do Nacional, que a briga do time tinha se ser na parte de cima da classifica��o. Pelo menos ali, entre os seis primeiros colocados. N�o era. A meta, por demais ambiciosa, estava mais para uma expectativa criada pelo olhar passional do que para o que apontava a realidade.

�quela altura, com o Am�rica disputando simultaneamente Brasileiro e Copa do Brasil, era de se supor que a conta seria cobrada. E foi.

O time bravamente avan�ou para a fase de grupos do torneio internacional. Mas, ao n�o seguir para as oitavas de final, foi achincalhado. O que muitos n�o perceberam � que aquele era um limite natural para o Coelho. Sobrep�-lo seria um ponto fora da curva, exce��o � regra.

O Am�rica fez o papel poss�vel na Libertadores deste ano, por mais que seu torcedor tenha se frustrado com a elimina��o que considerou precoce.

No Brasileiro, mais uma vez, o sarrafo foi colocado l� no alto. Extraoficialmente, impuseram a miss�o ao Coelho de concorrer, de peito aberto, com clubes de investimento muito maior. Talvez se esquecendo da epopeia que fora a reta final do Nacional no ano passado, pensaram apenas no desfecho. Os fins, contudo, nem sempre justificam os meios.

Nessa caminhada o que n�o faltou foi atribula��o. O Am�rica viveu um sobe e desce perigoso, rondou a zona de rebaixamento, entrou e saiu dela. Encerrou o primeiro turno do Brasileiro na 15ª coloca��o, a um ponto do grupo da degola, o Z-4. Na virada do campeonato, tinha o pior ataque, com apenas 13 gols marcados. Era o inferno astral.

Somente uma nova arrancada, ao estilo 2021, poderia proporcionar enredo parecido ao da temporada anterior. E essa reviravolta veio.

No momento em que obteve uma sequ�ncia positiva, o treinador logo decretou. "Mudamos de patamar", disse Mancini, em meados de setembro, depois de ver seu time cravar s�rie invicta de oito partidas entre o fim do primeiro turno e o in�cio do returno, com vit�rias sobre Atl�tico-GO (1 a 0), Ava� (3 a 1), Juventude (1 a 0), Santos (1 a 0) e Coritiba (2 a 0) e empates com Athletico-PR (1 a 1), Atl�tico (1 a 1) e Botafogo (0 a 0).

Chegamos ent�o �s v�speras do encerramento do Brasileiro. E o Coelho precisa apenas vencer seu �ltimo compromisso para assegurar uma das vagas na pr�-Libertadores - uma vez que dois de seus concorrentes diretos nessa disputa, Botafogo e Athletico-PR, v�o se enfrentar na derradeira rodada.

Simples assim, diriam. Sem depender de combina��o de resultados, nem secar ningu�m. O que o Am�rica precisa � fazer a parte dele. O dever de casa.

O advers�rio � o Atl�tico-GO, domingo, no Independ�ncia. Um dos times de pior campanha do campeonato. Tudo parece positivo para os lados do alviverde, aquela conjun��o favor�vel de fatores. A� que entra a grande cilada. Uma potencial senha para a decep��o.

O Am�rica pode acabar sendo seu maior advers�rio nessa hist�ria toda, aos 45 minutos do segundo tempo, se colocar peso extra na pr�xima partida. A Libertadores tem de ser tratada como consequ�ncia, e n�o encarada como causa.

� necess�rio reconhecer desde j� o bom desempenho da equipe sob o comando de Mancini. A campanha j� � digna de aplauso. O Am�rica se superou e, se terminar entre os oito primeiros do Brasileiro, ter� alcan�ado, mais uma vez, uma fa�anha.

Assegurar vaga no torneio continental vai ser, portanto, a cereja desse bolo.

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