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Estado de Minas

Pr�-candidatura de Simone Tebet ao Planalto tem semana decisiva no MDB

Senadora tem o apoio da maioria dos diret�rios regionais e dificilmente ser� deslocada sem negocia��o com Temer


20/07/2022 04:00

Michel Temer reafirma candidatura de Simone Tebet à Presidência
Michel Temer reafirma candidatura de Simone Tebet � Presid�ncia (foto: NELSON ALMEIDA/AFP)

A uma semana da conven��o eleitoral do MDB, a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) � Presid�ncia da Rep�blica vive uma semana decisiva, com muitas articula��es pol�ticas contr�rias, mas em condi��es de derrotar a ofensiva dos caciques do MDB que desejam remover sua candidatura e apoiar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva j� no primeiro turno. Na segunda-feira, onze representantes de diret�rios regionais, a maioria do Nordeste, se reuniram com o PT para consolidar a dissid�ncia que apoia Lula. Ontem, o ex-presidente Michel Temer e o presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP), com apoio de 19 diret�rios, reafirmaram a candidatura. A conta n�o fecha. S�o 27 diret�rios.

Os senadores Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL), Veneziano Vital do R�go (PB), Rose de Freitas (ES) e Marcelo Castro (PI); o governador de Alagoas, Paulo Dantas; e os ex-senadores Eun�cio Oliveira (CE) e Edison Lob�o (MA), al�m do presidente do diret�rio estadual MDB no RJ, Leonardo Picciani, participaram do encontro com Lula. O governador do Par�, Helder Barbalho, e o ex-senador Garibaldi Alves (RN), aliados do petista, n�o compareceram.

Ontem,Eduardo Braga, Renan Calheiros, Rose de Freitas, Marcelo Castro, o deputado federal Isnaldo Bulh�es (AL) e o ex-governador Moreira Franco (RJ) se reuniram com Michel Temer, no seu escrit�rio, no Itaim Bibi, na em S�o Paulo. O ex-presidente � uma pe�a-chave no tabuleiro das rela��es entre os caciques peemedebistas. At� agora, Lula vem trabalhando para dividir o MDB e n�o procurou Michel Temer, principalmente por causa dos ressentimentos petistas em raz�o do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Temer anda descontente com a situa��o da candidatura de Simone Tebet, que n�o decolou nas pesquisas. A senadora pantaneira, por�m, se beneficiou diretamente do fato de a c�pula do PSDB ter removido a candidatura do ex-governador Jo�o Doria e desistido da chapa pr�pria. O Cidadania, liderado por Roberto Freire, que integra a federa��o com o PSDB, � a �nica legenda que se engajou saiu na candidatura de Tebet, apesar de alguns deputados de sua bancada se fingirem de mortos. O PSDB, cuja c�pula chegou a anunciar o apoio a Tebet, n�o se mobiliza para a campanha da emedebista. Os tucanos vivem um salve-se quem puder, especialmente em S�o Paulo, onde o governador Rodrigo Garcia est� em dificuldade para se reeleger.

Um balan�o da situa��o interna do MDB mostra, por�m, que Simone Tebet ainda tem o apoio da maioria dos estados e dificilmente sua candidatura seria deslocada sem uma negocia��o muito ampla com o PT, para atrair Michel temer, o que � improv�vel. Uma ala que apoia a candidatura do presidente Jair Bolsonaro tamb�m n�o tem for�a para impor essa orienta��o. Por essa raz�o, prefere manter a candidatura de Tebet e barrar o apoio formal a Lula, o que lhe daria muito tempo de televis�o ao petista.

Rubic�o


Segundo o senador Eduardo Braga, que lidera a dissid�ncia, o grupo ainda n�o tem posi��o definida sobre como pretende se comportar na conven��o. As disputas no MDB costumam ser resolvida na base da Lei de Murici, “cada um cuida de si”. O partido � uma federa��o de grupos regionais, cujas lideran�as convivem na diverg�ncia h� muitos anos. De um lado, o grupo do ex-presidente Jos� Sarney e de Renan Calheiros, aliados de Lula desde 2002; de outro, o grupo de Michel Temer e Moreira Franco, que se aliou a Lula em 2006 e fez parte da chapa de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Em 2016, Temer e Moreira romperam com a presidente Dilma Rousseff e aderiram �s articula��es do impeachment, o que a c�pula petista n�o perdoa.

A sete dias da conven��o, o grupo pr�-Lula ainda busca convencer Temer a aceitar a alian�a, mas isso depende de uma iniciativa pessoal e p�blica de Lula, que mant�m dist�ncia regulamentar do colega ex-presidente da Rep�blica. A sorte de Tebet, mesmo estagnada nas pesquisas, � que o MDB tamb�m gosta de cristianizar seus candidatos, como fez com Ulysses Guimar�es, em 1989; Orestes Qu�rcia, em 1994; e mais recentemente, em 2018, com Henrique Meirelles.

A candidata do MDB ainda tem condi��es de tentar crescer nas pesquisas. Tebet � leve nas ruas, onde n�o � hostilizada, podendo circular nos eventos sem grandes aparatos, o que n�o acontece com o presidente Jair Bolsonaro nem com o presidente Lula. Mesmo Ciro Gomes, candidato do PDT, tem mais dificuldades que ela, quando nada porque n�o leva desaforo para casa quando sofre provoca��es de petistas e bolsonaristas.

A conven��o do MDB, marcada para o dia 27, ser� virtual. � um jogo de cartas marcadas, ou seja, a favor de Tebet ou contra ela, tudo ser� acertado antes. Do ponto de vista de sua candidatura, � um Rubic�o, porque isso garantir� acesso ao tempo de radio e televis�o quando a propaganda pol�tica come�ar pra valer, a parir de 15 de agosto. A distribui��o de tempo entre os principais candidatos ser� a seguinte: Lula ter� 3 minutos e 10 segundos a cada um dos dois blocos de 12 minutos e 30 segundos; Bolsonaro, 2 minutos e 50 segundos; Bivar, 2 minutos por bloco; Simone Tebet, 1 minuto e 50 segundos; e Ciro Gomes (PDT), 50 segundos.



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