
Foi acusado por conflito de interesses, pois s�cio de uma ag�ncia de publicidade; sua esposa chegou a ser nomeada para cargo p�blico; foi denunciado pelo MP de Contas, que pediu seu afastamento; foi um dos primeiros a contrair COVID19 ap�s a pat�tica viagem presidencial aos EUA, em mar�o de 2020, que ficou conhecida como “Corona Trip”.
Ap�s uma s�rie de trapalhadas p�blicas, como a presen�a em festas lotadas em meio � pandemia do novo coronav�rus, e troca de ofensas pelas redes sociais com a imprensa e membros do governo, nem Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, foi capaz de segurar seu puxa-saco favorito no cargo.
Demitido em mar�o passado, o garoto-problema ressurgiu ap�s uma entrevista � revista "Veja", em que fez v�rias e s�rias acusa��es contra o governo federal, mas poupando, � claro, seu ‘mito’ de qualquer responsabilidade. O valent�o acusou o ex-ministro Pazuello de omiss�o no caso da vacina da Pfizer e disse tamb�m que Bolsonaro fora mal aconselhado por pessoas estranhas ao governo, o motivo de tantos erros.
Convocado a prestar depoimento na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito aberta no Senado, sob a condi��o de testemunha, o ex-secret�rio e eterno sabujo, obrigado a falar a verdade sob pena de pris�o em flagrante, atuou at� o momento (15hs de quarta-feira, 12) como um palha�o de circo mambembe, debochando de forma c�nica dos senadores e da sociedade brasileira, que custeia essa porcaria toda.
Fez discurso patriota-neo-pentecostal, distribuiu elogios e afagos ao papai do senador das rachadinhas e da mans�o de 6 milh�es de reais, esquivou-se de respostas simples e fugiu das perguntas feitas, at� ser duramente admoestado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, e amea�ado de pris�o pelo relator Renan Calheiros.
Na pol�mica entrevista j� havia ficado clara a inten��o de jogar toda a culpa sobre o Minist�rio da Sa�de, isentando o presidente Bolsonaro. Os senadores ca�ram na besteira de convocar o fantoche, acreditando ser poss�vel alguma nova revela��o, mas quebraram a cara. E quebraram tamb�m, um pouco mais o nosso bolso.