
Ao parar no chiqueirinho (agora coberto), na sa�da do pal�cio, como sempre faz, o verdugo do Planalto respirou fundo, olhou para sua tigrada e cuspiu marimbondos por todos os lados e em todas as dire��es.
Sobre o Ministro Marco Aur�lio Mello, decano do STF: “quem segura o sal�rio dele � a economia que eu segurei, com as medidas para compensar as demiss�es que iriam acontecer em massa, essa � a verdade”.
Se j� n�o fosse complicado o suficiente compreender o portugu�s deste ign�bil, o racioc�nio que emprega torna tal tarefa praticamente imposs�vel. “Quem segura o sal�rio � a economia que eu segurei”. Oi?
Ao que parece, o amig�o do Queiroz acredita que criou medidas (quais?) e que, com isso, compensou (como?) demiss�es que iriam ocorrer em massa, e assim segurou o sal�rio do ministro. Entenderam?
Mais tarde, sobre a Petrobras, mandou: “o novo presidente est� ultimando a� um estudo com o conselho novo tamb�m, que foi colocado l� para ter previsibilidade no aumento dos combust�veis”. Ent�o, t�.
Imagino que “ultimando” seja finalizando, mas o que importa �: os aumentos ir�o continuar e, ao contr�rio do que prometeu e reafirmou estes dias, n�o h� como a estatal n�o repassar as altas internacionais do Petr�leo.
Sobre voto audit�vel, que chamou de “adit�vel”, disse: “eu acho que eu fui eleito porque tive muito voto, sen�o n�o teria vencido a elei��o”. Bem, vencer elei��o � isso; muitos votos e, essencialmente, mais que o advers�rio.
Se Dilma Rousseff estivesse presente, lhe diria: “cala a boca, Magda!”. E se voc� n�o conhece a Magda, recomendo que a conhe�a (personagem do Sai de Baixo, da Globo, interpretada por Marisa Orth, a partir de 1996).
Sim, porque at� para os padr�es da saudadora de mandioca, o pensamento e as falas do pai do senador das rachadinhas e da mans�o de 6 milh�es de reais est�o mais desorientados que biruta de aeroporto sob tormenta tropical.