Ex-gestora de fundos, de Paulo Guedes, investiu 350 milh�es em funer�rias

Em mat�ria publicada pelo excelente site ‘Brazil Journal’, do n�o menos excelente Geraldo Samor, ficamos sabendo que a gestora de fundos Crescera Capital, antes Bozano Investimentos, ex-empresa de Paulo Guedes, o Posto Ipiranga, come�ou a investir maci�amente no chamado ‘mercado da morte’.

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Com fabuloso aporte de 350 milh�es de reais no Grupo Zelo, de Belo Horizonte, a gestora passou a ser o principal investidor do grupo, que foi �s compras, e hoje � o dono de 45 empresas, que v�o de funer�rias a cemit�rios - inclusive o maior da capital mineira - passando por ‘vel�rios on line’.

O aporte multimilion�rio da ex-empresa de PG se deu em agosto do ano passado, quando o Brasil atingiu a assustadora marca de 120 mil mortos pela Covid-19. Se soub�ssemos o que nos esperava, certamente cada um de n�s, tendo recursos, � claro, faria a mesma aposta - hoje s�o 600 mil mortos.

Obviamente, em princ�pio, n�o h� nada de errado ou ilegal nessa hist�ria toda. E n�o h� o menor ind�cio, at� o momento, da participa��o de Guedes na empresa. Mas n�o deixa de ser um fato curioso, diante de tudo o que este desgoverno vem fazendo em prol do v�rus, da doen�a e dos �bitos.

Perguntar n�o ofende! Perguntar com bom humor, menos ainda. Da�, me ocorreu o seguinte: por que os ex-s�cios de Guedes decidiram investir esse dinheiro todo num mercado at� ent�o por eles ignorado, justamente em um momento em que a habilidade de PG seria posta � prova?

Por que desconfiaram da capacidade do ex-parceiro em, digamos, administrar a situa��o de forma minimamente adequada? Ou justamente o oposto: conhecem t�o bem ‘as habilidades’ de Paulo Guedes que tinham certeza de que daria tudo errado? E nem vou me atrever a fazer ila��es, tipo informa��o privilegiada ou at� conluio. Longe de mim pensar em coisas assim t�o feias.