
Naquela ocasi�o, o chef�o petista enfrentou, al�m de Fernando Collor no segundo turno, e Leonel Brizola no primeiro, um dos maiores nomes do tucanato: M�rio Covas.
Em 1998, o pai do Ronaldinho dos Neg�cios levou outra surra eleitoral de FHC, novamente no primeiro turno da elei��o, e emplacou sua terceira derrota seguida.
Finalmente, em 2002, o quadrilheiro petista venceu. Bateu Jos� Serra (PSDB) e iniciou o ciclo cleptocrata petista que durou at� o impeachment de Dilma Rousseff.
Em 2006, o chefe do petrol�o derrotou Geraldo Alckmin, tamb�m conhecido como ‘picol� de chuchu’ por causa de seu carisma zero e entusiasmo algum. Haja sono, tadinho.
Em 2010, foi a vez da estoquista de vento derrotar Jos� Serra - bi-perdedor, portanto -, e emplacar o terceiro mandato consecutivo da ladroagem ampla, geral e irrestrita.
Por fim, em 2014, uma nova co�a eleitoral da petralhada na tucanada, e a saudadora de mandioca mandou A�cio Neves - aquele da sacola de dinheiro - chorar na cama.
NOVOS VELHOS TEMPOS
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, finalmente interrompeu o ciclo PT-PSDB ao vencer o poste Fernando Haddad, pau-mandado do ent�o presidi�rio de Curitiba.
O devoto da cloroquina se elegeu prometendo ser diferente e fazer diferente; jurou que iria combater a corrup��o e jamais permitir o ‘toma l� d� c�' com os oportunistas.
T�o logo assumiu, o amig�o do Queiroz resolveu incendiar o Pa�s, e iniciou suas in�meras e energ�menas tentativas de golpe de Estado bananeiro, ‘a la’ Ex�rcito de Brancaleone.
Em 7 de setembro de 2021, o Bozo desferiu seu �ltimo ataque � democracia, quando levou milhares de bate-paus �s ruas, em Bras�lia e em S�o Paulo, pelo fim das institui��es.
Como deu com os burros n’�gua, n�o restou outra alternativa ao patriarca das rachadinhas, sen�o arregar ao STF, para n�o ser preso, e ao Congresso, para n�o ser impichado.
Assim ocorreu o casamento de conveni�ncia entre o man�aco do tratamento precoce e os figur�es do Centr�o: Arthur Lira, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Neto.
Hoje, Bolsonaro est� aboletado no PL, submisso �s figuras acima e parceiro contumaz de Fernando Collor, Roberto Jefferson e outros ‘ilibados’ pol�ticos do Centr�o.
Se o leitor amigo e a leitora amiga chegaram at� aqui, j� devem ter recorrido a doses monumentais de Engov, Eno e omeprazol para dar conta dos engulhos.
ENFIM JUNTOS
Pois �. Com inveja, talvez, da parceria Bolsonaro-Centr�o, eis que o ex-tudo (ex-presidente, ex-presidi�rio, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) decidiu ter a sua pr�pria dupla.
Com igual dose de cinismo, falta de vergonha na cara e pura cafajestice, o petista anunciou Geraldo Alckmin, ex-PSDB, atualmente PSB, seu parceiro de chapa para outubro.
Ap�s anos acusando-se mutuamente - ladr�o foi o m�nimo que j� disseram um do outro - os dois velhos caciques do PT e tucanos resolveram fazer as pazes e se casar.
Lula diz que mudou e que Geraldo mudou. Alckmin diz que mudou e que Lula mudou. Na verdade, a �nica coisa que n�o mudou foi a pornografia pol�tico-partid�ria do Brasil.
Ah, tamb�m n�o mudou essa nossa eterna voca��o para corno-manso. O brasileiro gosta de ser tra�do, se poss�vel, com requintes de crueldade. Vale at� uns tapinhas, hehe.
Pessoalmente, quero mais � que Lula e Alckmin e Bolsonaro e Centr�o se explodam; e se for uma explos�o conjunta, tanto melhor, pois assim polui menos o ambiente.
Essa gente forma uma horda de oportunistas cretinos; um bando de corruptos sedentos por dinheiro e poder, que h� d�cadas domina a pol�tica nacional e escraviza o Brasil.
Se voc� n�o se importa - e parece que 60% da popula��o n�o se importam -, beleza! Corra �s urnas e vote nos mitos e pais dos pobres. Eles, fam�lias e amigos s� t�m a te agradecer.