
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, passou quase trinta anos aboletado no fund�o do centr�o, e na Presid�ncia da Rep�blica n�o produziu nada sen�o mortes em excesso por covid-19, instabilidade institucional, crispa��o social e destrui��o da economia.
Seu opositor, Lula da Silva, o meliante de S�o Bernardo, al�m do passado de extrema corrup��o, degrada��o institucional e igual destrui��o econ�mica - via Dilma Rousseff -, nos brinda com discursos rec�m-sa�dos das cartilhas socialistas dos anos 1980.
Ambos divertem a patuleia em disputas ideol�gicas do tipo: legaliza��o do aborto, controle da imprensa, contra-reforma trabalhista, defesa ou ataque da ditadura militar, privatiza��o ou estatiza��o de empresas, sobretudo a Petrobras, e outras distra��es.
Nenhum dos dois faz a m�nima ideia do que precisamos de fato, ou melhor, nenhum dos dois tem o menor interesse nisso, j� que basta cativar seus grupos - na disputa pelo eleitor nem-nem, fazer um aceno aqui, outro acol� - e torcer para engabelar o trouxa outra vez.
O l�der do mensal�o e do petrol�o, bem como o amig�o do Queiroz, n�o pretende reformar, quem sabe reformular, a administra��o p�blica, o arcabou�o tribut�rio, a burocracia infernal, o sistema eleitoral, nada. Para ambos, tudo est� muito bem, obrigado.
Os dois principais candidatos s�o idosos na idade e na vulgaridade; n�o t�m preparo intelectual nem refino cultural; s�o, cada um a seu modo, corruptos, fisiologistas e atrasados; e gozam, um mais que o outro, de enorme rejei��o popular. S�o p�ssimos!
Pertencem ao trip� do subdesenvolvimento: corrup��o, estatismo e populismo - trip� este que domina o Pa�s h� d�cadas, sen�o s�culos, e que produziu um sistema inquebr�vel de servid�o, da iniciativa privada, principalmente dos pobres, ao Poder P�blico.
A cada elei��o se fala muito em mudan�a, mas eu pergunto: como mudar se o eleitor n�o muda? Como mudar se o eleitor fecha os olhos para o novo e sempre opta pelo velho? Como mudar se a pr�pria sociedade n�o d� a menor chance para a mudan�a?
Ven�a Lula ou Bolsonaro, a certeza da desgra�a � total. No m�ximo, um ser� um pouco menos pior do que o outro, e olhe l�. Ser�o mais quatro anos atirados no lixo. O Brasil, nas �ltimas tr�s d�cadas, n�o saiu do lugar. Fizemos por merecer.