
Lembrem-se, meus caros leitores, minhas caras leitoras, as pesquisas s�o retratos, e n�o filmes. As pesquisas s�o diagn�sticos, e n�o progn�sticos, como sempre nos lembra e nos ensina o brilhante professor Felipe Nunes, do excelente Quaest, um dos melhores institutos de pesquisa do Pa�s - e o melhor: � de Belzonte, Minas Gerais.
sobretudo ap�s as entrevistas, sabatinas e debates como os ocorridos recentemente.
Ap�s o in�cio do hor�rio eleitoral gratuito, que de gratuito nunca teve nem nunca ter� nada - apenas nestas elei��es custar� cerca de 700 milh�es de reais -, os candidatos com pouca, ou quase nenhuma inten��o de voto, tendem a crescer consideravelmente, Neste domingo (28/8), por exemplo, na Band, Simone Tebet, durante aquele arremedo de debate, se destacou positivamente, ao lado de Ciro Gomes, enquanto os dois principais candidatos, Lula e Bolsonaro, ou figuraram discretamente (caso do meliante de S�o Bernardo) ou tiveram participa��o desastrosa (caso do verdugo do Planalto).
Quanto mais os temas espinhosos e danosos aos dois (o patriarca do cl� das rachadinhas e o l�der do mensal�o e petrol�o) ganharem corpo, maiores as chances de perda de inten��es de voto, ao mesmo tempo em que devem crescer as demais candidaturas, especialmente as de Ciro Gomes (o coron� de Sobral) e Simone Tebet (ainda n�o inventei apelido, hehe).
Assim, conforme o in�cio desta coluna, provavelmente teremos um segundo turno entre os atuais favoritos (adoraria que fosse diferente), o que, em tese, favorece o amig�o do Queiroz, pois n�o encerra o pleito em 2 de outubro, e enfraquece o pai do Ronaldinho dos Neg�cios, n�o indicando, por�m, ao menos por ora, mudan�a no cen�rio de vit�ria de Lula.