
Sou pai de uma adolescente atleticana “n�o praticante”, se � que me entendem. Acho que de tanto assistir ao pai sofrer (na alegria e na tristeza), pois sofro a cada minuto, em cada jogo, pouco importa o placar e a import�ncia da partida, ela nunca se aproximou do Galo. Por�m, vez ou outra, ela me pede para ir ao campo, e v�-la ao meu lado e de meus irm�os, sobrinhos e amigos, uniformizada e cantando o hino, me traz um regozijo indescrit�vel.
Meu pai era cruzeirense, mas, mesmo assim, jamais deixou de me levar aos jogos do Atl�tico. E mais: nos cl�ssicos, ficava comigo e com meus irm�os na arquibancada do Galo. Por isso, ver pais e filhos juntos no Mineir�o, no Indepa ou no est�dio que seja, me toca sobremaneira e me traz mem�rias afetivas paternas (como pai e como filho) espetaculares.
Essa sensa��o n�o me faltou na inf�ncia. Data hist�rica
Eis a� o motivo pelo qual, sendo bem sincero!, fiquei feliz ontem � noite com a volta do Cruzeiro � primeira divis�o. Tenho amigos cruzeirenses querid�ssimos, pais de adolescentes, como eu, que merecem voltar a desfrutar do amor pelo clube e do prazer em frequentar os est�dios ao lado dos filhos (e dos pr�prios pais). Merecem, daqui a alguns anos, recordar os momentos que passaram, lado a lado, nas arquibancadas.
Meu pai morreu antes de o Cruzeiro ser rebaixado. Eu e meus irm�os sempre desconfiamos de que n�o era t�o cruzeirense assim, hehe. Se insist�ssemos um pouco, acho que “assumiria” ser atleticano. Quando o Atl�tico ganhava, ligava para a gente e gritava “Galo”. Sei n�o, Fredo! Ainda assim, esteja onde estiver (se estiver), parab�ns proc� tamb�m. Est�vamos com saudade do velho fregu�s (208 vit�rias contra 170 derrotas).
Em tempo: Jader e Mateus; Benny e Nathan; Mauro e Stella; Beto e Bruno; Maur�cio e Estev�o; Georges e companhia (s�o quatro!!); Ricardo e Ricardinho; Rodrigo e Dora; e mesmo os que n�o t�m filhos, ou que tem, como eu, que n�o ligam muito para futebol, Gilmar, Breno, Eduardo, Marcelo, Lolli, Botinha, Nanda, Jackye, Ligia, Marcelo(s), Ricardo, Paulo, Salvador, Teco e todos que porventura esteja me esquecendo agora… Parab�ns, sejam bem-vindos!