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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

'Maldi��o da segunda' amea�a nosso Am�rica com Segundona

Coelho perde mais uma em casa, desta vez para o Bragantino, e amarga a vice-lanterna do Brasileir�o


24/08/2021 04:00 - atualizado 24/08/2021 08:17

A Segundona � logo ali... J� podemos ir nos acostumando? Ainda falo em tom de pergunta, mas, se continuarmos nessa toada, em poucas rodadas nos juntaremos � Chapecoense e seremos o segundo time com queda sacramentada, mesmo a v�rias rodadas de o campeonato acabar.

Ali�s, nem mesmo o primeiro turno acabou e o torcedor do Am�rica que se preza – sempre desconfiado, sofrido e traumatizado – j� come�a humildemente a quase aceitar que, no ano que vem, uma longa e velha conhecida S�rie B nos espera. Bom, eu falo isso sempre no calor da derrota e com aquele clubismo que me assalta o cora��o e a boca, mas, l� no fundo, quero queimar a minha l�ngua, ou at� meu corpo inteiro.
 
 
Com atuações irregulares, o Coelho vai sinalizando que caminha para disputar mais uma temporada da Segunda Divisão(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Com atua��es irregulares, o Coelho vai sinalizando que caminha para disputar mais uma temporada da Segunda Divis�o (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 
O que n�o me conformo � que a segunda-feira virou mesmo um dia p�ssimo. Pelo menos foram assim as �ltimas duas ou toda vez que o Am�rica joga nessa data, que �, de longe, a pior do futebol entre todas as poss�veis. E parece que a maldi��o realmente d� as caras toda vez que o Coelho joga no Horto nesse dia.

� muito mais culpa deste time morno e desarrumado, ainda sem personalidade, sem padr�o de jogo, e que me parece uma grande juntada de jogadores aleat�rios. Mas eu ainda fico cabreiro em pensar por que colocam o Am�rica para jogar tantas vezes, e em sequ�ncia, nesse hor�rio e nesse dia que de alegre n�o tem nada, depois que toda a rodada j� rolou e sempre precisando correr atr�s do preju�zo.

Sem contar que, sem torcida (mais uma vez ficamos atr�s dos rivais), fica ainda pior o clima macabro e deprimente desses jogos no dia internacional do trabalho e da dieta. Sobre o time, eu vou deixar mais uma vez para os torcedores ca�rem matando a pau em certas pe�as e no t�cnico, com todo direito e linguagem que quiserem, nas redes sociais.

A gente cansa de chegar aqui e repetir o que foi dito v�rias vezes sobre a escala��o, aproveitamento, escolha de jogadores e esquema t�tico. Deixemos essa miss�o para a s�bia, e “sincerona”, an�lise dos saudosos decatorcedores.

Hoje, eu estou mesmo mais para entregar a peteca. Resolvi aceitar que n�o d�, que a S�rie A n�o � nosso lugar, embora isso esteja ocorrendo porque nunca na Primeirona nos dispusemos a montar uma equipe, com um projeto certo para ficar. E assim seguimos repetindo os erros do passado. E h� horas mesmo que � s� quando a gente “deixa ir” que talvez alguma mudan�a mais brusca, dr�stica ou um choque de impacto ocorre. Se eu tenho a solu��o para este momento? Honestamente, como eu gostaria de ter, caro torcedor.

O que posso desejar, do fundo do meu machucado cora��o americano, � que algu�m compre essa briga, fa�a as contas, chame psic�logo, astr�logo, vidente e benzedeira, e que o grupo fa�a um pacto de sangue para conseguir sair dessa situa��o, com um envolvimento em conjunto e, tamb�m, um pouco de sorte.

No fundo, a gente sabe que ainda � poss�vel, o que desanima mesmo � esse futebol de quem n�o quer nada com nada, sem efici�ncia, que vende f�cil demais uma derrota. Mas sabe o que eu tenho certeza? De que dessa forma a gente encontra o Cruzeiro na B do ano que vem, ou, se eles fizerem algum milagre, a gente volta mesmo � a representar Minas ali, naquele lugar que, por acaso, destino ou sina, parece que nunca gostamos mesmo de sair. Uma pena, mas amanh� h� de ser outro dia. Para n�s, americanos fi�is, sempre foi assim. Doeu, passou.

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