O papel do marketing das empresas � atender �s necessidades dos clientes. � preciso estudar que produtos ou servi�os podem deixar as pessoas mais satisfeitas e felizes. � fundamental oferecer aquilo o que elas necessitam ou desejam. E isso exige muito dos marketeer das organiza��es, pois desejos mudam e a concorr�ncia � cada vez maior.
Os clientes est�o ficando imunes �s propagandas, �s ofertas tradicionais, aos produtos ofertados pelos marketplaces, os quais est�o se igualando, apresentando propostas de produtos equivalentes e entrega ou formas de pagamento sem nada efetivamente inovador.
H� uma prolifera��o de marcas, produtos, servi�os, ofertas e at� mesmo formatos e meios de comunica��o muito semelhantes, que est� ficando cansativo para muitos clientes. O que era uma novidade j� est� se tornando algo repetitivo e insistente para a percep��o do p�blico.
As ferramentas digitais dispon�veis para marketing est�o todas sendo utilizadas dentro de um mesmo padr�o, seguindo passos iguais e, certamente, atingindo resultados que n�o s�o mais inovadores. O mercado j� quer algo novo, alguma coisa que novamente os surpreenda.
Os clientes, ao desejar algum produto, j� sabem exatamente o que v�o encontrar, qual o prazo de entrega, qual o pre�o m�dio oferecido, e as promessas de garantia ou devolu��o s�o basicamente as mesmas. � preciso reconhecer que j� passou aquele momento do encantamento digital.
A nova gera��o j� sabe disso tudo, e n�o v� nada de novo naquilo que lhes � oferecido. � porque as gera��es mudam radicalmente as suas percep��es de vida, as suas expectativas sobre os produtos, e as formas de aquisi��o. Isso para boa parte do p�blico j� n�o � t�o atraente. Os mercados est�o saturados novamente.
H� muito tempo o autor Philip Kotler j� levantava esta quest�o. E as ofertas n�o eram ainda t�o contundentes. O que parecia uma solu��o e funcionou por um bom per�odo, agora se tornou algo j� esperado e recorrente.
O autor, em sua obra, falava de marketing vertical e marketing lateral. Ele considerava o vertical como fazer mais e melhor do mesmo. E isso voltou a acontecer. Quando Kotler aborda o marketing horizontal, ou como ele chamava, marketing lateral, ele preconiza a necessidade de as organiza��es criarem inova��es.
Defende a necessidade de se criar rotas alternativas para a gera��o de novas ideias, a concep��o de produtos inteiramente novos para os clientes atuais, e para a atra��o dos novos p�blicos.
As respostas para essas quest�es n�o est�o somente nas novas tecnologias, mas, associado a isso, h� a necessidade de inova��o. Inova��o, por sua vez, exige criatividade. Algo que agregue aos produtos e formas de comercializa��o, alguma coisa inteiramente nova, surpreendente, e que ainda n�o esteja sendo explorado pela concorr�ncia. � o marketing horizontal, ou lateral.
Os novos bancos est�o seguindo por esse caminho da inova��o. Ao dispensar as ag�ncias f�sicas e oferecer servi�os nunca antes oferecidos, eles saem do conduto comum, trazem surpresas, apontam novas necessidades, e ajudam a criar desejos novos aos clientes.
J� se especula no mercado a cria��o de aparelhos tipo celulares que n�o dependem de empresas concession�rias, oferecem servi�os nunca pensados pelos usu�rios, em uma esp�cie de tecnologia e inova��o disruptivas.
As empresas concession�rias de telefonia, e outras, precisam rever os seus papeis no mercado para um futuro muito breve, at� porque muitas das melhorias oferecidas a cada novo modelo de aparelho, j� n�o atraem tanto. Essa t�tica de vendas agora j� podem ser considerada como verticalizada no marketing.
A aplica��o do marketing horizontal ou lateral, gera, certamente, riscos, como tudo o que � inusitado no mercado, mas, riscos e investimentos fazem parte de estrat�gias e t�ticas vencedoras do marketing.
� hora de criatividade e da pr�tica do marketing horizontal, al�m do conhecido marketing vertical. � preciso sair da famosa "caixa", ficar longe dela, ou, preferencialmente, destru�-la, libertando a forma de pensamento e de inova��o. Em marketing � preciso ir al�m do esperado.