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Estado de Minas

Aten��o com a hereditariedade

Risco de ter esse tipo de tumor aumenta se o paciente tiver parentes de primeiro grau com o diagn�stico de c�ncer, al�m de algumas altera��es gen�ticas


postado em 04/11/2018 05:06

Alteração no jato da urina e no hábito urinário são alertas para a doença, segundo o oncologista Volney Soares Lima(foto: Arquivo Pessoal )
Altera��o no jato da urina e no h�bito urin�rio s�o alertas para a doen�a, segundo o oncologista Volney Soares Lima (foto: Arquivo Pessoal )






“Ter parentes de primeiro grau com diagn�stico de c�ncer de pr�stata aumenta o risco de ter esse tipo de tumor. Podemos citar, como exemplo, estudo conduzido na Su�cia, que mostrou que, aos 75 anos, o risco de a popula��o sueca em geral ter um c�ncer de pr�stata � de 12,9%, e o risco de um c�ncer agressivo � de 5,2%. Para homens com um irm�o afetado, o risco de qualquer c�ncer de pr�stata � de 30,3%, e de 8,9% para um c�ncer agressivo. Al�m disso, algumas altera��es gen�ticas, como a muta��o do gene BRCA2, aumentam o risco de ter esse tipo de tumor”, alerta o oncologista Volney Soares Lima, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Cl�nica (SBOC).

Volney Soares Lima alerta que os principais sintomas do c�ncer de pr�stata “s�o dificuldade para urinar, altera��o no jato da urina e altera��o no h�bito urin�rio (como, por exemplo, acordar v�rias vezes � noite para urinar). Esses sintomas n�o ocorrem somente no c�ncer de pr�stata, podendo ocorrer tamb�m na prostatite e na hiperplasia prost�tica benigna, por exemplo. No tumor de test�culo, normalmente ocorre aumento, e geralmente indolor, de um test�culo. J� o c�ncer de p�nis normalmente se manifesta como uma ferida ou �lcera na glande, prep�cio ou corpo do p�nis”.

Volney Soares Lima lembra que muito se fala que o homem � negligente nos cuidados com sua sa�de. Para ele, tudo por preconceito, medo ou por se acharem super-her�is. “Sem d�vida. Por isso, � importante ressaltar que o diagn�stico precoce reduz o n�mero de tratamentos e os gastos com sa�de da sociedade como um todo. Pesquisa recente, realizada pela SBOC, mostrou que, no Brasil, n�mero significativo de homens (39%) e mulheres (10%) n�o faz nenhum exame preventivo. Desse total, uma pessoa em cada cinco (20%) n�o procura fazer exames por n�o ach�-los importantes. S�o pessoas que acham que nunca ocorrer� com elas.”

TECNOLOGIA

O oncologista refor�a que, este ano, “estima-se que teremos cerca de 68 mil novos casos de c�ncer de pr�stata. � o tipo de c�ncer mais comum entre os homens (excluindo os tumores de pele). Para se ter uma ideia comparativa, neste ano, tamb�m estima-se que a incid�ncia do c�ncer de mama nas mulheres seja de 60 mil casos.” Quanto aos avan�os do tratamento, Volney Soares Lima afirma que a oncologia n�o para de evoluir: “Sempre temos avan�os contra o c�ncer. Como exemplo, a cirurgia rob�tica, modalidade de tratamento cir�rgico associada a bons resultados e melhor recupera��o no p�s-operat�rio. Em termos de medicamentos, temos a abiraterona e a enzalutamida, drogas hormonais que aumentaram a sobrevida dos pacientes com c�ncer de pr�stata e s�o agora usadas em v�rias fases da doen�a. Temos tamb�m o Radium-223, radiof�rmaco que reduz a dor �ssea e aumenta o tempo de vida dos pacientes com c�ncer de pr�stata e met�stase �ssea”. Ele avisa que “mesmo quando alguns pacientes n�o s�o curados, muitos homens conseguem conviver com a doen�a por muitos anos”.



Fique atento aos principais fatores de risco...
– Idade: o risco aumenta com o avan�ar da idade. No Brasil, a cada 10 homens diagnosticados com c�ncer de pr�stata, nove t�m mais de 55 anos
– Hist�rico familiar: homens cujo pai ou irm�o ou tio tiveram c�ncer de pr�stata antes dos 60 anos
– Ra�a: homens negros


… e aos sintomas
– Urinar com frequ�ncia e pouco de cada vez (ir ao banheiro v�rias vezes � noite)
– Dificuldade para urinar (jato urin�rio fraco)
– Presen�a de sangue na urina ou no s�men
– No caso de met�stase, dores �sseas e sensa��o de fraqueza

Fonte: American Cancer Society


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