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Doen�as reumatol�gicas

Esclerodermia, que afeta a pele e �rg�os internos, e a gota, que ataca as articula��es, comprometem a qualidade de vida da pessoa. E podeM levar � morte se n�o tratadas adequadamente


postado em 20/01/2019 05:08

Adotar uma alimentação saudável, com frutas, legumes e hortaliças, é uma das formas de prevenção da gota (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press %u2013 3/11/14)
Adotar uma alimenta��o saud�vel, com frutas, legumes e hortali�as, � uma das formas de preven��o da gota (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press %u2013 3/11/14)



As doen�as reum�ticas, grupo de patologias bastante distintas, incluindo as lombalgias, as tendinites ou as dores musculares, s�o males cada vez mais presentes na vida de milhares de pessoas em todo o mundo. De acordo com a diretora da Sociedade Mineira de Reumatologia (SMR) Maria Fernanda Guimar�es, s�o dois tipos de doen�as reum�ticas, popularmente conhecidas como reumatismo, mas que apresentam carater�sticas muito diferentes. “A esclerodermia � uma doen�a do sistema imune, rara, na qual ocorre o endurecimento da pele, que se torna espessa, lisa e sem elasticidade. Existem dois tipos de esclerodermia: a forma sist�mica (esclerose sist�mica), que afeta a pele e os �rg�os internos, e a forma localizada (afeta apenas a pele).” Outro tipo � a gota, consequ�ncia do excesso de �cido �rico no sangue, que se deposita, sobretudo, nas articula��es, levando a uma inflama��o importante e ao que se chama de crise de gota. A doen�a se manifesta por crises recorrentes e, se n�o for tratada, pode causar outras consequ�ncias”, esclarece a especialista.

Maria Fernanda explica que a esclerodermia, mais comum em mulheres entre os 40 e 50 anos, tem como principal sintoma o fen�meno de Raynaud (dedos das m�os ou dos p�s que ficam brancos ou arroxeados em rea��o �s baixas temperaturas). Al�m disso, a pele fica espessada, com rigidez e endurecimento dos dedos, das m�os e do restante do corpo. Podem aparecer tamb�m manchas claras e escuras, dificuldade de engolir (especialmente alimentos s�lidos) e outros sintomas, de acordo com o �rg�o acometido.

“No rosto, � comum que os pacientes pare�am ter a pele esticada, com diminui��o dos l�bios e da boca e o afilamento do nariz. No sistema digest�rio (es�fago, est�mago e intestino), se apresenta com refluxo gastroesof�gico e dificuldade de engolir alimentos. No pulm�o, a principal consequ�ncia � o aparecimento de fibrose, que leva � dispneia progressiva (falta de ar) e � uma manifesta��o potencialmente grave. Os rins tamb�m podem ser afetados, assim como o cora��o”, explica.

“As pessoas acometidas pela esclerodermia nascem com predisposi��o gen�tica e, por meio de est�mulos do ambiente (exemplo, temperatura baixa, estresse, exposi��o a produtos qu�micos e a toxinas resultantes de infec��o por v�rus e bact�rias), a doen�a � desencadeada.” Segundo a m�dica, n�o existe evid�ncia cient�fica de medidas preventivas para impedir o aparecimento da doen�a. No entanto, uma vez feito o diagn�stico, h� tratamentos e cuidados gerais para tentar limitar a sua progress�o e melhorar a qualidade de vida. A m�dica alerta que, conforme os �rg�os acometidos, como rins e pulm�es, essa doen�a se torna mais grave, podendo levar o paciente a �bito.

O tratamento, segundo ela, deve ser conduzido pelo reumatologista e as medidas v�o variar de acordo com o �rg�o acometido. Visa controlar inflama��o, aliviar os sintomas e retardar a evolu��o da doen�a. Em alguns casos, conforme a especialista, s�o indicados anti-inflamat�rios n�o esteroides (Aines), corticosteroides e imunossupressores, utilizados para diminuir ou controlar a atividade do sistema imunol�gico, como o metotrexato.

ARTICULA��O

A gota, por sua vez, � um tipo de artrite inflamat�ria que atinge cerca de 4% da popula��o, em especial homens de meia-idade. “A doen�a � decorrente do excesso de �cido �rico no sangue ou de uma elimina��o deficiente que quando depositado nas articula��es provoca inflama��es. O quadro come�a com dor intensa, frequentemente durante a madrugada, podendo acordar a pessoa”, explica Viviane Angelina de Souza, presidente da Sociedade Mineira de Reumatologia.

Embora qualquer articula��o possa ser afetada, Viviane destaca que o h�lux (ded�o) � a articula��o mais frequentemente envolvida na primeira crise com dor, inflama��o com presen�a de calor, rubor (vermelhid�o) e incha�o. Segundo ela, a mudan�a de h�bito de vida � uma das principais formas de preven��o. Dietas pouco cal�ricas, com baixa ingest�o de carboidratos, evitar o consumo de alimentos ricos em prote�na de origem animal e frutos do mar, aumentar o consumo de frutas, hortali�as, leite e derivados, adequada hidrata��o, e restri��o de bebidas alco�licas s�o indicados. E, ainda, controlar o peso e praticar exerc�cios est�o entre as principais medidas. “O acompanhamento com reumatologista permite controlar as condi��es e manter a qualidade de vida”, afirma Viviane.

Conforme Maria Fernanda, o tratamento na crise � feito com anti-inflamat�rios n�o esteroides, corticoides ou colchicina. “A gota n�o causa morte, mas est� intimamente relacionada a outras condi��es potencialmente letais, como diabetes, hipertens�o e obesidade. A doen�a n�o tem cura, mas o acompanhamento, liderado pelo reumatologista, � capaz de controlar essas condi��es e manter a qualidade de vida do paciente”, ressalta a especialista.


 

"A doen�a � decorrente do excesso de �cido �rico no sangue ou de uma elimina��o deficiente que, quando depositado nas articula��es provoca inflama��es. O quadro come�a com dor intensa, frequentemente durante a madrugada, podendo acordar a pessoa"

. Viviane Angelina de Souza,
presidente da Sociedade Mineira de Reumatologia




"As pessoas acometidas pela esclerodermia nascem com predisposi��o gen�tica e, por meio de est�mulos do ambiente, a doen�a � desencadeada"

. Maria Fernanda Guimar�es,
diretora da Sociedade Mineira de Reumatologia





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