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Rejuvenescimento �ntimo

Laser, cirurgias pl�sticas, peelings, preenchimento e exerc�cios ajudam a recuperar a autoestima e a satisfa��o da mulher como um todo. Tabus v�m sendo superados


postado em 02/06/2019 04:08

Os benefícios vão muito além da estética %u2013 trazem conforto, saúde, bem-estar e melhora da qualidade de vida. Consequentemente, promovem a melhora da satisfação sexual e autoestima da mulher Luciana Regis, ginecologista, médica da Clínica Regis(foto: Alexandre Guzanshe/em/d.a press)
Os benef�cios v�o muito al�m da est�tica %u2013 trazem conforto, sa�de, bem-estar e melhora da qualidade de vida. Consequentemente, promovem a melhora da satisfa��o sexual e autoestima da mulher Luciana Regis, ginecologista, m�dica da Cl�nica Regis (foto: Alexandre Guzanshe/em/d.a press)



N�o � o mesmo que reconstruir o h�men. Indica��o para mulheres que reclamam de flacidez vaginal, dores e falta de lubrifica��o durante a rela��o sexual, esse tratamento est�tico n�o se atenta com a pel�cula sempre atrelada � virgindade. O rejuvenescimento �ntimo � um assunto pol�mico, mas tamb�m vem superando tabus no ritmo em que novidades e procedimentos s�o ofertados no mercado.


� uma t�cnica documentada cientificamente e o termo � descrito pelos m�dicos como m�todo capaz de favorecer a autoestima e a satisfa��o da mulher como um todo. Entre as possibilidades de modificar a regi�o �ntima, est�o o laser, cirurgias pl�sticas e cosm�ticos. Considerando a apar�ncia, a melhora pode vir da diminui��o do monte pubiano, de tornar os grandes l�bios menos fl�cidos e pelo clareamento do �rg�o genital feminino.


“O rejuvenescimento ou remodelamento �ntimo inclui diversos procedimentos que podem ser realizados na regi�o �ntima da mulher visando tratar queixas tanto est�ticas quanto funcionais e sexuais. S�o diversas tecnologias e recursos inovadores que solucionam altera��es indesejadas”, esclarece a ginecologista Luciana Regis, m�dica da Cl�nica Regis.
Ao longo da vida, a vagina sofre mudan�as decorrentes de fatores constitucionais, desordens hormonais, gesta��o e parto, varia��es do peso corporal e devido ao pr�prio envelhecimento natural, explica.


Segundo a especialista, o rejuvenescimento �ntimo � apropriado para mulheres em qualquer idade que se sintam incomodadas com flacidez ou perda de volume dos grandes l�bios, assimetrias e hipertrofia dos pequenos l�bios, frouxid�o do canal vaginal, ressecamento vaginal, escurecimento, cicatrizes, incontin�ncia urin�ria, desconforto e dores durante as rela��es sexuais. “Os procedimentos e recursos s�o modernos e variados. V�o desde peelings, preenchimentos, laser, interven��es cir�rgicas a fisioterapia ginecol�gica. Em alguns casos, os tratamentos podem ser associados para melhor resultado. S�o m�todos pouco invasivos e de recupera��o r�pida. Os benef�cios v�o muito al�m da est�tica – trazem conforto, sa�de, bem-estar e melhora da qualidade de vida. Consequentemente, promovem a melhora da satisfa��o sexual e autoestima da mulher”, ressalta Luciana Regis.

FIBRAS DE COL�GENO A partir dos 30 anos, o corpo assiste � redu��o significativa da produ��o de col�geno e isso repercute na regi�o �ntima tamb�m. “O laser vaginal � uma t�cnica que estimula a s�ntese de novas fibras de col�geno e o aumento da vasculariza��o do tecido, melhorando o t�nus e a hidrata��o do canal vaginal”, diz a especialista. O tratamento � mais procurado por mulheres a partir do climat�rio, pois as altera��es hormonais e a redu��o dos n�veis de horm�nio podem gerar os sinais de desconforto com a regi�o �ntima. “A reposi��o dos horm�nios deficientes nessa fase auxiliam no al�vio dos sintomas vaginais, mas nem todas as mulheres podem ou querem fazer uso de horm�nios. Nessas situa��es, o laser acaba se tornando a �nica op��o.”


O procedimento dura cerca de 30 minutos. � realizado em consult�rio, indolor, seguro e de retorno imediato �s atividades do dia a dia. Ap�s cada sess�o, recomenda-se um per�odo de abstin�ncia sexual de cinco dias, e o n�mero de sess�es � estabelecido conforme o grau dos sintomas de cada paciente. Geralmente, a fim de resultados mais eficazes, s�o indicadas entre duas e tr�s sess�es com intervalos de 30 dias, al�m de manuten��o anual. “Os resultados s�o rapidamente percept�veis, com melhora inicial dos sintomas logo nos primeiros 15 dias ap�s a primeira sess�o, e essa melhora � progressiva durante os primeiros 60 a 90 dias”, explicita Luciana. “N�o h� idade m�nima nem espec�fica, e sim a necessidade cl�nica. E o acompanhamento com o ginecologista � fundamental”, acrescenta.

PROCEDIMENTO A cirurgia pl�stica da vagina � outro m�todo que vem sendo bastante procurado pelas mulheres. A vulvoplastia, procedimento cir�rgico que objetiva reduzir os pequenos l�bios e corrigir altera��es est�ticas dos �rg�os �ntimos femininos, � uma das grandes conquistas da mulher moderna, pondera o cirurgi�o pl�stico Gustavo Aquino. “O prazer est� muito ligado � satisfa��o consigo mesma. A vergonha sobre o pr�prio corpo, as gordurinhas localizadas, o tamanho dos seios e o inc�modo com rela��o � apar�ncia do �rg�o genital interferem, e muito, na vida da mulher, causando, algumas vezes, graves consequ�ncias psicol�gicas e at� falta de desejo sexual”, conta.


O tratamento � conveniente, por exemplo, para quem sente desconforto com o fato de os pequenos l�bios se projetarem para fora dos grandes l�bios. A cirurgia � realizada com anestesia local e seda��o e dura em torno de 40 minutos, com alta no mesmo dia, explica Gustavo. A volta ao trabalho � em dois dias, os exerc�cios f�sicos podem ser retomados em 20 dias e as rela��es sexuais ap�s 30 dias. “Apesar do curto tempo cir�rgico, a mulher que deseja fazer a vulvoplastia deve ficar atenta � experi�ncia e curr�culo do profissional. Nas m�os do cirurgi�o errado, os pequenos l�bios podem receber um corte maior do que necess�rio, trazendo riscos e sequelas que ser�o sentidas e sofridas pelo resto da vida”, alerta o m�dico.

 

 

tr�s perguntas para...

 

ana gehring
fisioterapeuta p�lvica, criou a “Vagina sem neura” no instagram

 

Para que serve a fisioterapia p�lvica?
Para a reabilita��o da musculatura do assoalho p�lvico, que d� sustenta��o ao �tero, � bexiga e ao intestino. Tamb�m � respons�vel pela contin�ncia e tem fun��o sexual. Quando essa musculatura est� fraca, apresentamos disfun��es, como perdas urin�rias e fecais; queda de bexiga; baixa lubrifica��o; pouca ere��o do clit�ris e diminui��o do prazer. Caso ela esteja muito tensionada, temos dificuldade para urinar, para evacuar e tamb�m h� dor durante a rela��o sexual. A fisioterapia ajuda a trabalh�-la, tanto para ficar fortalecida quanto para ficar relaxada e coordenada.

 Voc� pode explicar alguns exerc�cios?
A gente tem basicamente exerc�cios de resist�ncia: contra�mos a musculatura e tentamos sustent�-la por alguns segundos. De agilidade, quando a gente contrai e solta, contrai e solta, repetidas vezes. E temos exerc�cios de coordena��o, em que praticamos a contra��o em diferentes n�veis de for�a: pouco, m�dio, forte e o relaxar. Toda avalia��o e exerc�cios s�o individualizados.

O pompoarismo � uma das formas mais conhecidas de fisioterapia p�lvica. As mulheres, em geral, t�m resist�ncia em introduzir bolinhas?
O pompoarismo surgiu h� mais de 5 mil anos, derivado do tantra. A fisioterapia p�lvica abra�ou essa parte do pompoarismo, j� que � um treinamento de musculatura de assoalho p�lvico, mas n�o � necess�rio que as mulheres usem as bolinhas. A gente s� usa em casos que exigem mais resist�ncia e mais coordena��o, mas existem acess�rios menores, como os cones vaginais. As bolinhas t�m cara de fetiche e, realmente, s�o muito grandes e dif�ceis de se colocar no canal vaginal. Hoje, temos op��es mais anat�micas e mais tranquilas para iniciar a pr�tica.

Depois da consulta, a mulher deve fazer os exerc�cios diariamente?
Na verdade, os deveres de casa n�o demoram muito tempo, porque � uma musculatura que fadiga rapidamente; ent�o, os exerc�cios �ntimos demoram 10 minutos por dia, 15, no m�ximo. Eles podem ser feitos no caminho do trabalho, por exemplo. � sempre melhor fazer pouquinho por dia do que n�o fazer, porque � uma musculatura que enfraquece e precisa de cuidado.

Nos �ltimos anos, cresceu a quantidade de cirurgias est�ticas da vulva.
Qual a sua opini�o?
As cirurgias est�ticas da vulva acabam sendo um brinde de outros procedimentos. As mulheres fazem uma lipoaspira��o e o m�dico aproveita para fazer uma no monte de v�nus, na regi�o dos pelos, ou sugerem diminuir os grandes l�bios “para ficarem bonitinho”. Geralmente, falo para minhas pacientes fazerem mudan�as est�ticas na vulva quando elas realmente est�o insatisfeitas: se o pequeno l�bio incomoda na cal�a jeans; se aparece muito no biqu�ni; se d�i na rela��o porque s�o muito grandes. Mas, no geral, todas as vulvas t�m suas particularidades e a gente deveria am�-las como s�o.


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