
Respirar ar puro, desfrutar de um ambiente agrad�vel, sintetizar vitamina D – o que � poss�vel mesmo sem sol aparente – e se manter motivado. As atividades outdoor, al�m de desenvolver o preparo f�sico, aliviam o estresse e melhoram o humor. A cidade est� repleta de locais que estimulam uma vida mais saud�vel. E a�? Por que n�o apostar na pr�tica na rua?
Basta criatividade para transformar pra�as e parques em academias. Os exerc�cios ao ar livre n�o exigem equipamentos especiais. Para o coordenador fitness Talles Sucesso, da academia BodyTech, essa � justamente uma das vantagens de se movimentar em ambientes abertos. “Com uma s�rie de atividades bem boladas e usando o pr�prio peso corporal, � poss�vel, sim, trabalhar condi��o cardiorrespirat�ria, mobilidade e resist�ncia muscular”, ensina.
E n�o � s� o treino que pode ser vers�til. Isso tamb�m vale para os lugares em que ele ser� praticado. Pra�as, parques, uma volta pela quadra, ciclovias, lagos, lugares que inspiram – existem v�rios espa�os convidativos para movimentar o corpo. Vale tudo para n�o enjoar da malha��o.
Tem avers�o � academia? Vale a tentativa. Atividades em ambientes abertos s�o, para muitos, mais prazerosas, porque a sensa��o de obriga��o � menor. “Estudos da neuroci�ncia revelam que o n�vel de horm�nios relacionados � satisfa��o s�o maiores quando os exerc�cios ocorrem ao ar livre. Torna-se mais prazeroso”, explica Talles.
P� NA AREIA
Para Andreia Aguiar, de 31 anos, de Bras�lia, treinar somente em ambiente fechado acaba desmotivando. “Na academia, fica f�cil se comparar com os outros. Em lugares abertos, n�o. Pessoalmente, vejo perfis diferentes e desencano um pouco.” Por isso, h� dois anos ela alia a muscula��o e as aulas de dan�a na academia �s atividades ao ar livre nos fins de semana. Para ela, o revezamento � necess�rio para reenergizar.
Para Andreia Aguiar, de 31 anos, de Bras�lia, treinar somente em ambiente fechado acaba desmotivando. “Na academia, fica f�cil se comparar com os outros. Em lugares abertos, n�o. Pessoalmente, vejo perfis diferentes e desencano um pouco.” Por isso, h� dois anos ela alia a muscula��o e as aulas de dan�a na academia �s atividades ao ar livre nos fins de semana. Para ela, o revezamento � necess�rio para reenergizar.
A servidora p�blica gosta de participar de aul�es ao ar livre aos s�bados. “Gosto muito das atividades diversificadas, do contato com a natureza e com o sol. Nas aulas coletivas, que adoro, conhe�o pessoas e socializo. � revigorante.” Al�m da dan�a e do treino funcional, Andreia tem outra paix�o que incorpora � rotina. Ela anda de patins no Eix�o com frequ�ncia. Tamb�m recomenda o Parque Olhos D’�gua, que fica na Asa Norte e esbanja sombra e natureza.
VISTA
Cart�o-postal da capital, o Lago Parano� tamb�m tem vez entre os praticantes de atividade f�sica - e quem mais quiser iniciar. Basta um olhar atencioso pelas �guas para notar as pessoas se exercitando das mais variadas formas. Entre elas, a pr�tica do remo � uma das modalidades n�uticas mais populares.
Cart�o-postal da capital, o Lago Parano� tamb�m tem vez entre os praticantes de atividade f�sica - e quem mais quiser iniciar. Basta um olhar atencioso pelas �guas para notar as pessoas se exercitando das mais variadas formas. Entre elas, a pr�tica do remo � uma das modalidades n�uticas mais populares.
“Acessar a natureza com liberdade e remar sentindo o ventinho no rosto.” � assim que o professor de remo Fabiano Dias resume os benef�cios da modalidade. Por causa do per�odo seco na cidade, ele considera o contato com a �gua superimportante. Para Fabiano, exercitar-se em um ambiente assim promove uma aproxima��o com a fauna e a flora do lago e de suas margens. Ele garante que d� para ver esp�cimes de patos, tartarugas e gar�as. Al�m de curtir muito o visual.
Na Remo Bras�lia, escola onde Fabiano ensina a pr�tica e que fica no Minas T�nis Clube, as aulas s�o voltadas para iniciantes. “Primeiro, em um galp�o, o aluno aprende os movimentos que s�o usados para remar. Depois, passa para um barco de iniciante e vai se afastando aos poucos da margem, at� pegar o jeito e ganhar equil�brio. S�o duas semanas at� se soltar totalmente.”
Feito o reconhecimento inicial, � hora de desbravar o lago. Quem faz as aulas pode remar em barcos individuais, em dupla, em quarteto ou em um barco de oito lugares. A seguran�a n�o fica de fora. Precisa haver colete salva-vidas para todos no interior da embarca��o. O grupo tamb�m procura manter uma dist�ncia de seguran�a da margem do lago.

Medita��o e ioga para relaxar
Quando praticadas ao ar livre, a medita��o e a ioga t�m os benef�cios potencializados. A volunt�ria da ONG Arte de Viver e instrutora de ioga Bruna Brum esclarece: “Meditar � op��o para encontrar paz em um cen�rio ca�tico. E, quando feita em um ambiente aberto, agrad�vel e fresco, potencializa o energizar e faz uma ‘faxina’ mais profunda no corpo”.
Todo domingo, a instrutora se reveza entre os parques Olhos D’�gua e �guas Claras para a medita��o guiada que orienta. Bruna relata que a t�cnica relaxante tem tido muita procura. “Para se ter no��o, � t�o natural nos sentirmos bem em ambientes abertos que quando queremos nos sentir melhor, respirar melhor, falamos: ‘Vai ali fora um pouquinho, pega um ar’”.
� o caso de Jordana Buzin, de 23, que faz da ioga e da medita��o um estilo de vida. Ela costuma meditar em casa mesmo. J� a ioga � ao ar livre. Sempre ligada nas aulas coletivas que ocorrem pela cidade, Jordana aproveita para conhecer pessoas e se desestressar. Quando ela participa da medita��o da lua cheia, da qual � frequentadora ass�dua, tra�a uma conex�o com o ambiente. “� um momento muito especial. Coloco o colchonete no ch�o, respiro e admiro o p�r do sol ou a Lua cheia.”
PRATICIDADE
A estudante de rela��es internacionais admite que at� est� matriculada na academia, mas nem pensa duas vezes ao afirmar que praticar o que ela gosta outdoor � bem menos massante. Por isso, � o que prefere fazer. “Ainda tem o fato de ser muito pr�tico. Basta estar confort�vel para me exercitar ao ar livre. Na academia, existe um protocolo da roupa certa”, acrescenta.
A estudante de rela��es internacionais admite que at� est� matriculada na academia, mas nem pensa duas vezes ao afirmar que praticar o que ela gosta outdoor � bem menos massante. Por isso, � o que prefere fazer. “Ainda tem o fato de ser muito pr�tico. Basta estar confort�vel para me exercitar ao ar livre. Na academia, existe um protocolo da roupa certa”, acrescenta.
*Estagi�ria sob a supervis�o de Sibele Negromonte