Como a hidrata��o pode ajudar a vencer a gripe

Quando o corpo � tomado pela influenza, mais conhecida como gripe, � prov�vel que a pessoa passe alguns dias com pastilhas para a garganta e aquecida com um cobertor. Al�m de repouso, chegam tamb�m os conselhos para beber bastante l�quido como forma de combater a doen�a. Isso porque a hidrata��o � uma parte importante da recupera��o em um quadro de gripe. Ela ajuda n�o s� a amenizar os seus sintomas, mas tamb�m colabora para o corpo come�ar a se recuperar. "A influenza pode vir com febres muito altas que consomem a �gua do corpo e fazem com que o restante seja eliminado pelo suor", explica Patr�cia Ruffo, nutricionista e gerente cient�fica da Divis�o Nutricional da Abbott no Brasil. Confira algumas dicas:

Os fluidos corporais transportam as c�lulas imunes pelo corpo todo, e manter-se hidratado ajuda a lev�-las onde elas precisam chegar para combater infec��es. A �gua � um componente essencial da linfa (fluido linf�tico). � um l�quido incolor e viscoso com composi��o bastante semelhante � do plasma sangu�neo, que cont�m muitos dos leuc�citos, incluindo linf�citos, que atacam os invasores presentes no sangue para ajudar a combater doen�as.

A �gua � fundamental para regular a temperatura central, e a desidrata��o pode exacerbar uma febre j� existente. Por outro lado, � importante notar que febres baixas podem ser uma parte saud�vel da resposta do sistema imune, pois elas significam que o corpo est� trabalhando para eliminar aquilo que est� fazendo mal. Caso tenha uma febre alta ou de longa dura��o, o recomendado � buscar orienta��o com um m�dico especialista para decidir o melhor tratamento.

O corpo cont�m muita �gua, cerca de dois ter�os do corpo s�o fluidos, mas o c�rebro cont�m ainda mais. Cerca de 80% do c�rebro � �gua. E uma vez que a desidrata��o afeta o volume de sangue, isso pode significar que o c�rebro n�o est� recebendo o oxig�nio e os nutrientes necess�rios, produzindo sintomas como tontura e dores de cabe�a. Pode ser dif�cil distinguir o mal-estar na cabe�a e no corpo que � causado pela doen�a daquele em decorr�ncia da desidrata��o, mas, ao retirar a desidrata��o da equa��o, � poss�vel prevenir qualquer dor e desconforto adicionais.

Quando se trata de combater a desidrata��o desencadeada pela doen�a, os fluidos n�o s�o o �nico fator. Os eletr�litos, incluindo o s�dio, cloreto e pot�ssio, tamb�m s�o eliminados pelo suor, v�mitos e diarreia. Eles s�o importantes para manter o pH do corpo e ajudar as c�lulas a absorver e utilizar os fluidos ingeridos. As perdas de eletr�litos e fluidos podem causar c�ibras, dores de cabe�a e desidrata��o cr�nica ao desregular a sinaliza��o celular saud�vel entre o c�rebro e os m�sculos. Um pouco de a��car (glicose) � necess�rio para a reidrata��o com eletr�litos e �gua, mas cuidado com refrigerantes ou sucos ado�ados, que cont�m menos eletr�litos e mais a��car do que o ideal. O excesso de a��car tamb�m pode agravar as c�ibras e a diarreia ao inundar os intestinos com fluidos.

O ressecamento das mucosas do nariz e da boca � um sinal t�pico da desidrata��o, e a manuten��o delas � essencial para que o corpo possa combater infec��es. N�veis de hidrata��o saud�veis ajudar�o o nariz e a boca a eliminarem bact�rias e v�rus de maneira eficaz por meio da tosse, espirros e at� mesmo da pr�pria respira��o. A hidrata��o tamb�m ajuda a curar rachaduras nas mucosas, para impedir que mais bact�rias entrem no corpo.

A hidrata��o tamb�m � fundamental para a digest�o e o trato gastrointestinal consegue absorver e utilizar melhor os nutrientes dos alimentos quando h� �gua suficiente no organismo. Quando os nutrientes essenciais est�o dispon�veis para as c�lulas no corpo, ele pode se recuperar adequadamente da doen�a. Infelizmente, em alguns casos, as medidas preventivas n�o conseguem evitar de contrair uma gripe. A forma mais efetiva de se evitar e prevenir a gripe � a vacina��o. Caso apresente sintomas de gripe, consulte um especialista para fazer testes e receber tratamento imediatamente.

Com o envelhecimento natural e o abuso do sol, � comum que as pessoas se deparem com o problema da falta de elasticidade cut�nea, que deixa rosto, colo e pesco�o com apar�ncia envelhecida e fl�cida, mas acomete tamb�m o corpo, que perde firmeza mais comumente em �reas como coxas, abd�men, flancos e bra�os. “A flacidez pode ser dividida em duas categorias: muscular e d�rmica. A muscular � causada pela falta de exerc�cio f�sico e alimenta��o inadequada, o que reduz a massa muscular, diminuindo a firmeza da pele. J� a d�rmica, ou tissular, pode ser provocada por fatores naturais, como a exposi��o em excesso ao sol, maus h�bitos, como o cigarro, e alimenta��o inadequada ou fatores gen�ticos e hormonais. Em ambos os casos, adotar atitudes saud�veis e investir em tratamentos potentes ajudam a enfrentar o problema”, afirma o m�dico Abdo Salom�o, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ele d� dicas de como garantir uma pele saud�vel, bonita e firme. Segundo ele, uma avalia��o nutricional � a base de tudo. Um card�pio rico em prote�nas magras e alimentos funcionais. “As prote�nas s�o ricas em col�geno, subst�ncia que ajuda a manter a elasticidade da pele, e como t�m menos gordura, ajudam o organismo a construir massa magra, auxiliando na tonifica��o dos m�sculos. J� os alimentos funcionais t�m propriedades antirradicais livres, aumentando a resist�ncia da pele e contribuindo para o aumento do t�nus muscular.” A pr�tica de exerc�cios tamb�m � aliado importante para enrijecer mais o m�sculo e a pele. Al�m disso, hoje, pode-se contar com a tecnologia, em que aparelhos modernos estimulam a produ��o de col�geno.

Os benef�cios do resveratrol, subst�ncia presente no vinho, j� s�o amplamente conhecidos: preven��o de doen�as coron�rias, redu��o dos n�veis de colesterol ruim (LDL); a��o anti-inflamat�ria e fortalecimento do sistema muscular. J� no suco de uva, a concentra��o de resveratrol � muito menor. Estudo realizado no Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – FoRC), ainda em andamento, pode trazer uma solu��o para esse problema: um suco de uva integral com 70% mais resveratrol do que os sucos comuns. A pesquisadora La�s Moro, doutoranda em ci�ncia dos alimentos na Faculdade de Ci�ncias Farmac�uticas da Universidade de S�o Paulo (FCF-USP), desenvolveu uma t�cnica para estimular a produ��o de resveratrol naturalmente nas plantas. "Os resultados preliminares indicam que, com o tratamento, houve um aumento de 70% desse composto no suco – que se manteve mesmo ap�s armazenamento de seis meses", explica. Os testes foram realizados no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais com duas variedades de uva, totalizando 240 litros por regi�o, sendo que parte das videiras era tratada e a outra n�o. Al�m do resveratrol, os pesquisadores observaram aumento significativo de outras subst�ncias, como antocianinas e flavonoides, que tamb�m s�o aliadas na promo��o da sa�de. Segundo La�s Moro, o pr�ximo passo � avaliar se os resultados se reproduzem em um segundo ano de estudo, para comprovar o potencial do tratamento.

Os jogos fazem parte da inf�ncia de qualquer pessoa. Seja um quebra-cabe�a, uma partida de xadrez ou um jogo de domin�, a pr�tica sempre foi sin�nimo de lazer e descontra��o entre amigos e fam�lia. Atualmente, eles n�o s�o apenas entretenimento e ajudam a exercitar o c�rebro, potencializando a aprendizagem em crian�as, estimulando a produtividade de profissionais e, principalmente, mantendo habilidades como mem�ria e garantindo qualidade de vida para idosos de maneira divertida e prazerosa. Segundo Solange Jacob, diretora acad�mica do M�todo Supera, rede de escolas de gin�stica para o c�rebro, os jogos contribuem para a estimula��o das fun��es executivas que trazem sucesso n�o apenas na constru��o de habilidades cognitivas, mas tamb�m socioemocionais, de �tica e cidadania. Para os 60+, as principais vantagens de jogar s�o manter o c�rebro – e a mem�ria – ativo e ainda garantir socializa��o entre colegas, al�m de prevenir o aparecimento de doen�as neurodegenerativas, como o Alzheimer. “Jogar exige concentra��o, mem�ria, estrat�gia, trabalho em equipe e foco para que se alcancem os objetivos. Com isso, estimulamos o c�rebro, de forma que criamos novas conex�es entre os neur�nios, ampliando o que chamamos de reserva cognitiva”, explica a especialista.