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Estado de Minas Est�tica

Harmoniza��o ou desarmoniza��o facial?

Exageros ou procedimentos n�o invasivos realizados por profissionais n�o habilitados podem gerar resultados contr�rios ao que era desejado. Saiba reconhecer quando parar


01/11/2020 04:00 - atualizado 30/10/2020 09:21

(foto: Photo by Unsplash)
(foto: Photo by Unsplash)


Os procedimentos est�ticos n�o invasivos ganham cada vez mais espa�o na vida de quem deseja “melhorar” algum aspecto visual do corpo, principalmente no que tange � apar�ncia do rosto. N�o � toa, o m�todo de harmoniza��o facial � um dos mais utilizados por famosos, influencers e pessoas em geral que buscam por m�todos sem cortes, dor e/ou longa recupera��o.

“At� alguns anos, o rejuvenescimento facial s� era poss�vel por meio de procedimentos invasivos e cir�rgicos. Al�m do alto custo, o tempo de recupera��o era muito grande. Com os avan�os da medicina est�tica, t�cnicas mais eficazes, com efeito prolongado e indolor, surgiram. � uma tend�ncia que veio para ficar, j� que al�m de efic�cia comprovada e dos resultados satisfat�rios, os procedimentos s�o r�pidos e sem dor ou inc�modo durante e depois da aplica��o”, explica o dermatologista Lucas Miranda.
 
Por�m, cuidados precisam ser tomados, a fim de que o objetivo inicial n�o seja deturpado. Isso porque, conforme explica Lucas Miranda, em m�os erradas pode ocorrer aplica��o exagerada dos produtos usados na t�cnica.  O resultado? Em vez de um rosto harm�nico e caracter�stico, tem-se pessoas totalmente parecidas, com as ma��s do rosto acentuadas, a mand�bula extremamente marcada, o nariz muito fino e levantado, sobrancelhas arqueadas e l�bios carnudos.

O dermatologista frisa que, apesar disso, n�o significa que as pessoas n�o devam se submeter a tais procedimentos, mas, sim, que elas tenham consci�ncia de que n�o h� necessidade de tanta preocupa��o em torno disso. “Alguns homens, por exemplo, t�m o queixo e o maxilar muito estreitos e a aplica��o do �cido hialur�nico com o objetivo de tornar o contorno facial mais desenhado tem um resultado fant�stico. J� outros n�o precisam.”

“Da mesma forma as mulheres. Nem todas precisam ou ficam bem com l�bios carnudos. Outras j� t�m o rosto arredondado e a aplica��o de �cido com o objetivo de preencher as ma��s pode, em vez de melhorar, piorar a est�tica da face. Por isso, � importante que todo o processo seja feito com um especialista – dermatologista ou cirurgi�o pl�stico –, pois a partir de um estudo de cada cent�metro do rosto do paciente ele ir� determinar qual o melhor procedimento, como faz�-lo e qual a quantidade correta da aplica��o, deixando-o sim�trico e ressaltando as caracter�sticas f�sicas j� existentes”, explica.


VANTAGENS 


Lucas Miranda destaca que nenhum procedimento est�tico n�o invasivo tem alta durabilidade. Justamente por isso, pontua que essa � uma grande vantagem da t�cnica de harmoniza��o facial, j� que caso o paciente n�o esteja satisfeito com o resultado obtido, em quest�o de tempo ele ter� de volta o contorno original do rosto. Pode-se, tamb�m, recorrer a algum profissional para fazer a retirada do produto aplicado.

“Cada um tem uma durabilidade. O preenchimento com �cido hialur�nico, por exemplo, dura entre 12 e 18 meses e o botox entre tr�s e seis meses. J� o lifting n�o cir�rgico, por meio de fios de sustenta��o, pode durar entre 18 e 24 meses. Os bioestimuladores de col�geno podem variar de acordo com a faixa et�ria e necessidade de cada paciente.”

Apesar disso, o especialista recomenda que o paciente reconhe�a os limites de aplica��o e saiba quando � o momento certo de “frear” a realiza��o dos procedimentos. “Se a pessoa n�o tem mais nenhuma caracter�stica de nascen�a, est� na hora de parar, procurar outro especialista e, inclusive, um tratamento junto ao psiquiatra. O transtorno dism�rfico corporal � algo s�rio e quem sofre com o problema nunca acha que est� ‘mudado’ demais e quer sempre novos procedimentos”, recomenda.

Mas como identificar isso? A dica do dermatologista para quem realiza os procedimentos est�ticos regularmente �: “Procure uma foto antiga, na qual n�o havia nenhuma aplica��o de preenchimento, e uma atual. Analise-as. Se as modifica��es forem muito gritantes, � hora de parar e, tamb�m, de procurar outro especialista. Veja, ent�o, o que pode ser feito para amenizar essa transforma��o.”

M�TODOS 


Existem in�meras t�cnicas usadas para a realiza��o do procedimento de harmoniza��o facial. Entre elas est� a aplica��o de �cido hialur�nico, utilizada para corrigir sulcos e rugas. Ela � feita em �reas espec�ficas do rosto, que, com o passar dos anos, perderam volume, como l�bios, ma�� do rosto e sulcos de olheiras. Nesse caso, o objetivo central � devolver o contorno � face.

“H� tamb�m o m�todo � base de toxina botul�nica, que � respons�vel por suavizar linhas de express�o e rugas profundas, deixando o rosto com a apar�ncia mais descansada. Ela atua bloqueando a musculatura das linhas indesejadas. J� os bioestimuladores agem estimulando a produ��o de col�geno e diminuindo a flacidez facial”, explica.

Outros dois m�todos s�o o chamado MD Codes e o lifting n�o cir�rgico. O primeiro deles � uma t�cnica de preenchimento que faz uso de um mapeamento global do rosto para que o �cido seja aplicado em pontos espec�ficos, chamados c�digos (Codes), possibilitando um lifting facial imediato e a reestrutura��o de �reas j� com perda de volume. Enquanto isso, o lifting n�o cir�rgico, por meio de fios de sustenta��o reabsorv�veis, proporciona forte aumento da produ��o de col�geno.

Apesar de indolores, erros m�dicos podem apresentar riscos � sa�de do paciente. Segundo o dermatologista, a curto prazo, principalmente no caso dos chamados preenchedores, pode ocorrer necrose e/ou cegueira na aplica��o da inje��o intravascular – produto injetado dentro do vaso. “Para minimizar as chances de preju�zos e riscos, � importante procurar algu�m que seja capacitado, entenda de anatomia, que tenha bom senso est�tico, utilize boas marcas dos produtos a serem injetados e, claro, saiba tratar poss�veis efeitos adversos”, aponta.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram


Recorr�ncia no Brasil e no mundo


Segundo dados da Pesquisa Est�tica Global, feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Pl�stica Est�tica (Isaps), os procedimentos est�ticos minimamente invasivos s�o os mais procurados, registrando crescimento de 10,4% em todo o mundo. No Brasil, 
esse �ndice corresponde a aproximadamente 70 mil dos mais de 2 milh�es de procedimentos est�ticos realizados em 2018.

SINAL VERMELHO

Resultados indesejados e perda de caracter�stica pessoal. Esses s�o alguns dos efeitos do exagero na hora de realizar procedimentos est�ticos, como a harmoniza��o facial. Veja como identificar o momento certo de ligar o sinal vermelho e parar com as 
cirurgias n�o invasivas.

» Primeiro passo: pegue uma foto antiga, na qual voc� ainda n�o havia se submetido a nenhum procedimento

» Segundo passo: pegue 
uma foto atual

» Terceiro passo: compare 
ambas as fotos

» Quarto passo: E a�? O que reparou? As mudan�as foram gritantes? Se sim, hora de parar! Procure um especialista e veja
o que pode ser feito



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