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Estado de Minas VACINA��O

'A vacina salvou minha vida', diz paciente com comorbidade que pegou COVID

El�sio Alves teve a doen�a ap�s tomar a primeira dose da vacina contra o novo coronav�rus e sentiu apenas sintomas leves


08/06/2021 19:22 - atualizado 08/06/2021 20:01

Elísio Divino Pereira Alves e a esposa, Maria Erlane Sebastiana, consideram que vacina foi determinante para o quadro leve de COVID-19(foto: Hospital da Baleia/Divulgação )
El�sio Divino Pereira Alves e a esposa, Maria Erlane Sebastiana, consideram que vacina foi determinante para o quadro leve de COVID-19 (foto: Hospital da Baleia/Divulga��o )
“A vacina salva vidas e salvou a minha vida. Se eu n�o tivesse tomado essa vacina, talvez n�o estaria aqui hoje.” Essa � a sensa��o de El�sio Divino Pereira Alves, de 56 anos. Ele � portador de uma comorbidade e pegou a COVID-19 ap�s ter tomado a primeira dose da vacina contra a doen�a. Os m�dicos acreditam que, por causa disso, El�sio teve sintomas leves

 

O paciente sofre de um problema renal, diagnosticado quando tinha 5 anos. Em 2008, iniciou a hemodi�lise no Hospital da Baleia. Ap�s perder os dois rins, em 2012, passou por um transplante. Quatro anos mais tarde, em 2016, voltou para a hemodi�lise e, hoje, faz di�lise peritoneal, ap�s perder todos os acessos venosos.

J� s�o mais de 12 anos de tratamento no hospital. 


Desde o in�cio da pandemia, o maior medo de El�sio era pegar a COVID-19, justamente pelo delicado estado de sa�de. Ele conta que ficou dois meses sem ir �s consultas, com receio de se contaminar. “N�o adiantou, peguei a COVID.”

Isso aconteceu uma semana ap�s receber a primeira dose da vacina da AstraZeneca, em 11 de maio. 

“Como j� tinha tomado a primeira dose da vacina, acho que a doen�a n�o foi t�o grave por causa disso. A doen�a vem mais fraca. Se n�o tivesse tomado, talvez n�o tivesse resistido.” 

Sintomas leves e medo 


Segundo ele, os sintomas foram leves. “N�o tive dor no corpo, nem febre, o paladar permaneceu, apenas os pulm�es foram afetados.”

Maria Erlane Sebastiana, de 52 anos, � mulher de El�sio e conta que ficou apreensiva quando descobriu que o marido estava com COVID-19.

“Tive muito medo. Ele come�ou a tossir, e a tosse acontecia mais � noite. N�o caiu a ficha que poderia ser COVID, sinceramente”, conta.
S� quando eles procuraram atendimento no hospital, e os m�dicos levantaram a suspeita da doen�a, pelos sintomas, que ela percebeu que poderia ser coronav�rus.

“At� ent�o, eu n�o achava que era COVID porque os sintomas eram leves. Como ele tomou a vacina eu achei que n�o poderia ser COVID.”

Vacina evita evolu��o para formas graves


O paciente precisou ser internado para monitoramento do estado de sa�de, mas n�o precisou ser intubado.

A m�dica infectologista do Hospital da Baleia, Priscila Reis, explica que a vacina evita a evolu��o da doen�a para formas mais graves

“A vacina � muito importante, pois evita �bitos, hospitaliza��es e evolu��o para formas graves. � muito importante que as pessoas sigam o esquema vacinal completo, com as duas doses, respeitando o intervalo de cada tipo de vacina.”

E completa: “Quando chegar a sua hora para se vacinar, se vacine. Tome as duas doses corretamente, principalmente aqueles pacientes que t�m comorbidades e que j� t�m fatores de risco para complica��es da COVID. Para esse grupo, a vacina��o � indispens�vel.”

A infectologista lembra tamb�m que, mesmo ap�s a vacina��o, as pessoas podem contrair a doen�a, como no caso de El�sio. 

“� muito importante frisar que a vacina da COVID-19 n�o � esterilizante, ou seja, ela n�o impede que voc� pegue a doen�a. Caso pegue a doen�a, voc� vai ter uma evolu��o mais branda, com sintomas mais leves, diminuindo a necessidade de interna��o, de intuba��o e de evolu��o para formas graves”, destaca. 

O m�dico nefrologista Guilherme Gontijo explica que v�rios pacientes que fazem hemodi�lise j� foram imunizados

“A vacina��o � fundamental para tentar controlar a forma grave da doen�a. A maioria dos nossos pacientes idosos, no caso da di�lise, j� foram vacinados. Os outros tamb�m tomaram, pelo menos, a primeira dose, por terem comorbidades.”

Segundo o nefrologista, � recomendado que, mesmo ap�s serem vacinados, os pacientes continuem mantendo os cuidados. “Tentar manter o distanciamento, o uso de m�scara, porque a pessoa pode ter o v�rus e se manter assintom�tica, mas transmitindo para os outros.”

Import�ncia da vacina 


Para El�sio, tomar a vacina foi importante porque ajudou a amenizar a doen�a. No entanto, ele conta que muitos amigos n�o querem se vacinar ou tomam a primeira dose e n�o voltam para tomar a segunda.

“Sempre falo com eles que a vacina est� a� para curar e n�o para matar. Ent�o, n�o precisa ter medo. Pode vacinar, levar seus pais, seus av�s, e n�o esquecer da segunda dose. Tem muita gente esquecendo e n�o pode, porque a imuniza��o s� ser� total depois da segunda dose.”
 
Segundo ele, mesmo ap�s se imunizar, os cuidados permanecem. “L� em casa a gente toma muitos cuidados, quando vai na rua, no supermercado. Tem �lcool para todo lado. Mas a gente tem que passar pelo que passou e pronto. Acabei pegando essa COVID-19 n�o sei de onde.”
 
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina  


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