
A pesquisa tamb�m conclui que a vacina��o pode "restringir efetivamente a propaga��o" do novo coronav�rus, promovendo resposta imunol�gica semelhante � forma como o corpo gera anticorpos contra v�rus vivos.
O estudo foi realizado por uma subsidi�ria da farmac�utica estatal Sinopharm - que produz duas das vacinas aprovadas pelo governo chin�s - e pelo Centro Nacional de Pesquisa para Medicina Translacional da Universidade Jiaotong, em Xangai, a capital econ�mica da China.
Cerca de 1.800 amostras de plasma foram coletadas entre 869 pessoas que superaram a COVID-19 em Wuhan, a cidade no centro da China onde o primeiro surto global de COVID-19 foi registado, em dezembro de 2019.
Os pesquisadores verificaram a presen�a e a quantidade nessas amostras de RBDIgG, um tipo de anticorpo que indica a for�a da imunidade contra o v�rus, informou o jornal oficial em l�ngua inglesa China Daily.
De acordo com os resultados, em nove meses os n�veis de anticorpos ca�ram para 64,3%, em rela��o ao n�vel atingido ap�s os pacientes contra�rem o v�rus e, a partir desse per�odo, estabilizaram at� o d�cimo segundo m�s.
A resposta imunol�gica foi mais forte nos homens do que nas mulheres durante os est�gios iniciais da infe��o, mas a diferen�a diminui com o tempo, tornando-se praticamente igual ap�s 12 meses.
Pessoas na faixa et�ria entre 18 e 55 anos desenvolveram n�veis mais elevados de anticorpos, segundo o estudo.
De acordo com o Grupo Nacional de Biotecnologia da China, a subsidi�ria da Sinopharm, o estudo � o mais extenso dos que verificaram a continuidade da resposta imunol�gica em pacientes recuperados.
