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Estado de Minas INOVA��O

UFMG cria app para monitorar sa�de de homens ap�s cirurgia na pr�stata

Pesquisadores da universidade est�o testando o programa que vai orientar a apoiar homens que fizerem cirurgia de retirada total da pr�stata


02/12/2021 18:39 - atualizado 02/12/2021 19:46

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O IUPROST ser� disponibilizado para download nos sistemas operacionais Android e Apple (foto: Reprodu��o )
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Goi�s (UFG) desenvolveram um aplicativo destinado a apoiar e orientar homens com incontin�ncia urin�ria, uma condi��o cl�nica que pode surgir ap�s a cirurgia que faz a retirada total da pr�stata, a prostatectomia radical.
 
Batizado de "Iuprost", o aplicativo cont�m orienta��es sobre exerc�cios para a musculatura p�lvica, reconhecimento dos m�sculos, dicas para melhorar h�bitos de vida e tamb�m re�ne v�deos com relatos de homens. 
 
O aplicativo est� em fase de testes e aprimoramentos e, em breve, ser� disponibilizado para download nos sistemas operacionais Android e iOS. 
 
A iniciativa se destacou entre as a��es de 'Novembro Azul', a campanha de conscientiza��o feita com objetivo de conscientizar os homens sobre o cuidado com a sa�de e, principalmente, a preven��o e diagn�stico precoce do c�ncer de pr�stata.
 
Em entrevista � TV UFMG, a professora Luciana da Mata, do Departamento de Enfermagem B�sica da UFMG e coordenadora do projeto, conta que os diagn�sticos de c�ncer est�o em constante crescimento e s�o de evolu��o silenciosa, o que torna a doen�a ainda mais perigosa. 
 
"Muitos pacientes n�o apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, s�o semelhantes aos do crescimento benigno da pr�stata, que � dificuldade de ere��o e necessidade de urinar muitas vezes durante o dia ou � noite. Na fase avan�ada, tamb�m pode provocar dor �ssea e sintomas urin�rios diversos. Em casos mais graves, pode resultar em infec��o generalizada ou at� mesmo em insufici�ncia renal", disse.
 
Em 2020, a doen�a foi diagnosticada em mais de 65 mil homens no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do C�ncer (INCA), e os homens com mais de 55 anos, com excesso de peso e obesidade, est�o mais propensos � doen�a.
 
A baixa procura por ajuda nos centros de sa�de � explicada pelos preconceitos e estere�tipos relacionados a uma suposta amea�a � masculinidade.
 
"A forma como � executado o exame mexe muito com o imagin�rio do homem, gerando um sentimento de viola��o � masculinidade. H�, portanto, resist�ncia ao procedimento. Tamb�m � comum um grande medo do diagn�stico do c�ncer de pr�stata e a associa��o da doen�a com a morte", afirmou a professora.
 
Diferente deles, as mulheres adotam, em geral, posturas opostas ao tomar medidas preventivas. "Os pais levam as meninas ao ginecologista para controlar e prevenir doen�as relacionadas ao aparelho reprodutor desde os 12 anos de idade, enquanto o filho homem n�o � alvo dessa abordagem preventiva no contexto da urologia. Assim, desde cedo, essa cultura de associa��o da mulher ao cuidado e � sa�de � cultivada, diferentemente do que ocorre com a popula��o masculina", alertou Luciana Mata.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria


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