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Estado de Minas SA�DE

Medicina regenerativa: solu��es curativas para doen�as cr�nicas

Estudo aponta que as pessoas est�o vivendo muito mais, mas com a �ltima d�cada de vida frequentemente assolada por doen�as cr�nicas associadas ao envelhecimento


03/04/2022 04:00 - atualizado 31/03/2022 11:44

células
As c�lulas senescentes secretam prote�nas nocivas e subst�ncias qu�micas que contribuem para doen�as e debilidade da sa�de (foto: Fotos: Mayo Clinic/divulga��o)
O avan�o cient�fico na medicina vem trazendo a cada dia in�meros benef�cios � popula��o. O novo campo de pesquisa e pr�tica, que est� mudando a �nfase do combate aos problemas de sa�de, � a medicina regenerativa, que visa oferecer solu��es curativas para doen�as cr�nicas que frequentemente devastam os anos da maturidade e diminuem a qualidade de vida.
 
A expectativa de vida quase dobrou desde os anos 50; contudo, a expectativa de sa�de – anos de vida sem apresentar qualquer tipo de doen�a – n�o acompanhou o ritmo. Artigo publicado na revista NPJ Regenerative Medicine mostrou, de maneira geral, que as pessoas vivem mais tempo, mas com a �ltima d�cada frequentemente assolada por doen�as cr�nicas associadas ao envelhecimento.

O aumento dos registros eletr�nicos de sa�de e a intelig�ncia artificial oferecem novas formas de analisar os vastos conjuntos de dados e identificar as terapias regenerativas adequadas �s necessidades individuais. O direcionamento de procedimentos regenerativos para uma multiplicidade de doen�as cr�nicas relacionadas � idade poderia ser uma maneira poderosa de preencher a lacuna entre a expectativa de sa�de e a expectativa de vida.
 
André Terzic, cardiologista da Mayo Clinic e autor sênior do artigo
Andr� Terzic, cardiologista da Mayo Clinic (foto: Arquivo pessoal)


As diversas popula��es em processo de envelhecimento, vulner�veis a doen�as cr�nicas, est�o no limiar de um futuro promissor. “De fato, as crescentes op��es regenerativas oferecem oportunidades para impulsionar a cura inata e lidar com o decl�nio associado ao envelhecimento”, declara Andr� Terzic, cardiologista da Mayo Clinic e autor s�nior do artigo.

Terzic � o diretor da funda��o Marriott Family, do programa de Medicina Regenerativa Card�aca Abrangente do Centro de Medicina Regenerativa e professor de pesquisa cardiovascular da funda��o Marriott Family.
 
A cardiologista na Mayo Clinic e uma das criadoras do estudo Satsuki Yamada explica que essa medicina regenerativa n�o � um m�todo �nico, mas sim um esfor�o multidisciplinar com um conjunto de ferramentas diversificadas. “Incluindo terapias celulares, imunoterapias regenerativas, engenharia de tecidos e op��es de bioterapia sem c�lulas que podem ser aplicadas a v�rias doen�as”, salienta.

AVAN�O


A pesquisa aumentou a compreens�o sobre as tecnologias que visam e removem as chamadas c�lulas “zumbis” que se acumulam com o avan�o da idade. As c�lulas zumbis, tamb�m conhecidas como c�lulas senescentes, secretam prote�nas nocivas e subst�ncias qu�micas que contribuem para doen�as e debilidade da sa�de. Quando as c�lulas se tornam senescentes, elas n�o mais se dividem e n�o mais se diferenciam. Al�m disso, perdem a capacidade de reparar os tecidos doentes.
 

As op��es regenerativas oferecem oportunidades para impulsionar a cura inata e lidar com o decl�nio associado ao envelhecimento

Andr� Terzic, cardiologista da Mayo Clinic e autor s�nior do artigo

 
 
“Os avan�os em termos de tecnologia antissenescente e regenerativa oferecem uma esperan�a de estender a expectativa de vida e viver os anos mais longevos sem doen�as”, diz Armin Garmany, primeiro autor e M.D./aluno de Ph.D. em rastreamento das ci�ncias regenerativas na Alix School of Medicine da Mayo Clinic.
 
As novas interven��es regenerativas no horizonte demonstram-se promissoras para o tratamento de doen�as cr�nicas, como c�ncer, doen�as card�acas e diabetes. Por exemplo, a terapia de c�lulas T com receptor de ant�geno quim�rico que desperta a capacidade do corpo em reconhecer e destruir alguns c�nceres.
 
O paradigma regenerativo idealmente seria implementado de forma proativa, pois a compreens�o aprimorada dos mecanismos da doen�a permite a identifica��o precoce da doen�a e de forma reativa para indiv�duos que j� sofrem as consequ�ncias da doen�a cr�nica.

As estrat�gias regenerativas t�m sido empregadas mesmo antes do nascimento para anomalias detectadas no �tero, incluindo hipoplasia pulmonar grave com h�rnia diafragm�tica e espinha b�fida.
 
Segundo os pesquisadores, a implanta��o de novas tecnologias requer um tempo de desenvolvimento prolongado associado a um custo significativo. Contudo, essa evolu��o � fundamental para deter ou reverter a progress�o de doen�as refrat�rias, transformando os objetivos do controle de doen�as ao cuidado para a cura.

CONDI��ES AMBIENTAIS

As iniciativas em sa�de p�blica poderiam contribuir para a longevidade da sa�de. Por exemplo, proibir o fumo em p�blico, obrigar a aplica��o de r�tulos de informa��es nutricionais e promover vacina��es poderia levar a vidas mais saud�veis e retardar ou prevenir as condi��es degenerativas que surgem mais tarde na vida.
 
Al�m disso, abordar os determinantes sociais da sa�de (as condi��es do ambiente nas quais as pessoas vivem) poderia contribuir para a preven��o ou retardamento de doen�as. “Adversidades na inf�ncia, aliena��o social, status socioecon�mico inadequado e acesso comprometido aos cuidados de sa�de est�o todos associados � desigualdade na sa�de e � redu��o da expectativa de vida. Abordar esses problemas est� no cerne da preven��o de doen�as”, diz Garmany.
 
A demografia mundial estima a expectativa de vida em 73 anos, mas a idade m�dia de in�cio das doen�as cr�nicas � de 64 anos. Essa lacuna entre a expectativa de sa�de e a expectativa de vida poderia ser preenchida com iniciativas adequadas de pol�ticas p�blicas e aplica��o de novas descobertas regenerativas e antissenesc�ncia aos cuidados cl�nicos. Os avan�os importantes que aumentam a expectativa de vida poderiam ser potencialmente combinados com mais anos de boa sa�de.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram


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