O Balleterapia alia os benef�cios do bal� cl�ssico � sa�de, promovendo qualidade de vida aos idosos. � uma forma de praticar atividade f�sica de forma prazerosa. Com as aulas, � poss�vel trabalhar alongamento, fortalecimento muscular, coordena��o motora, memoriza��o e treino de equil�brio, fun��es org�nicas importantes at� mesmo para evitar uma queda.
� importante tamb�m a sociabiliza��o. O idoso passa a fazer parte de um grupo, se sente acolhido, melhora a autoestima, porque percebe que � capaz de fazer movimentos novos, superando desafios, explica Priscila Monsano, bailarina h� 23 anos, fisioterapeuta, bi�loga e criadora do m�todo Balleterapia.
“� uma aula de bal� com fins terap�uticos para fortalecer e alongar a musculatura, realinhar a postura, treinar o equil�brio e a memoriza��o. No Balleterapia, alguns movimentos do bal� cl�ssico foram redesenhados e adaptados para que n�o ocorram impactos nas articula��es, tornando o m�todo seguro para ser praticado por todas as idades.”
Para Priscila Monsano, antigamente existia um estigma de que bal� s� poderia ser estudado por crian�as longil�neas, magras e com o f�sico adequado. Atualmente n�o. � poss�vel se tornar bailarina uma pessoa que inicia seus estudos na vida adulta, mesmo sem ter nenhum contato com dan�a anteriormente.
“Todo corpo pode dan�ar. Bal� � uma arte t�o encantadora que deve ser vivenciada por todos que desejam. E, hoje, � poss�vel. O adulto pode estudar bal�, superando todos os desafios que o bal� cl�ssico tem, como por exemplo permanecer em equil�brio na ponta dos p�s com toda a eleg�ncia.”
“Todo corpo pode dan�ar. Bal� � uma arte t�o encantadora que deve ser vivenciada por todos que desejam. E, hoje, � poss�vel. O adulto pode estudar bal�, superando todos os desafios que o bal� cl�ssico tem, como por exemplo permanecer em equil�brio na ponta dos p�s com toda a eleg�ncia.”
� uma aula de bal� com fins terap�uticos para fortalecer e alongar a musculatura, realinhar a postura, treinar o equil�brio e a memoriza��o. No Balleterapia, alguns movimentos do bal� cl�ssico foram redesenhados e adaptados, tornando o m�todo seguro para ser praticado por todas as idades
Priscila Monsano, bailarina h� 23 anos, fisioterapeuta e bi�loga, criadora do m�todo Balleterapia
Para os idosos, cuidado � a palavra-chave. Segundo ela, � importante ter em mente que tanto no bal� adulto como no bal� para idosos trabalha-se com um f�sico, muitas vezes, com desgastes articulares naturais do processo sist�mico org�nico. Portanto, � fundamental trabalhar sempre respeitando o limite de cada corpo. Cada corpo � �nico e o limite individual deve ser sempre respeitado, evitando exerc�cios de alto impacto para n�o sobrecarregar as articula��es.
M�SICA E BAL� DIGITAL
A m�sica � outro componente do bal� que s� faz bem, destaca Priscila Monsano: “Durante todos os movimentos trabalhamos com a m�sica cl�ssica, que relaxa e acalma a mente. Como toda pr�tica de uma atividade f�sica, com a aula de bal� liberamos endorfina, serotonina, que s�o os horm�nios que promovem o bem-estar.”
E � poss�vel, de acordo com Priscila Monsano, fazer o bal� digital. As aulas s�o ao vivo, com a professora interagindo o tempo todo com os alunos, para que possa monitorar, orientar e corrigir os movimentos quando necess�rio.
As sequ�ncias coreogr�ficas de cada aula s�o montadas sempre pensando em um ambiente pequeno, para que o aluno possa executar de qualquer espa�o. “Aconselhamos retirar tapetes para n�o escorregar e afastar m�veis pontiagudos. � utilizar o encosto de uma cadeira como apoio, como a barra que temos em sala de aula.”
As sequ�ncias coreogr�ficas de cada aula s�o montadas sempre pensando em um ambiente pequeno, para que o aluno possa executar de qualquer espa�o. “Aconselhamos retirar tapetes para n�o escorregar e afastar m�veis pontiagudos. � utilizar o encosto de uma cadeira como apoio, como a barra que temos em sala de aula.”
A bailarina tamb�m criou a escolha Ballet Maior, em S�o Paulo: “Todas as nossas aulas s�o h�bridas, com alunos no presencial e no bal� digital, permitindo que o aluno fa�a de todos os lugares. Atualmente, temos alunos de todo o Brasil, como Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paran�, e at� alunos de fora do pa�s, nos EUA, Alemanha, Portugal e It�lia, entre outros”.
Palavra de especialista
Criar v�nculos consigo e com o outro
“A dan�a tem diferentes estilos e ritmos como o bal�, fit dance, de sal�o, do ventre, samba, frevo, forr�. Al�m de ser uma atividade leve e divertida, a modalidade contribui com a sa�de mental e f�sica, melhorando quadros de ansiedade, humor, socializa��o e autoestima. Pessoas que sofrem de transtorno de ansiedade generalizada tendem a ser mais aceleradas, t�m o pensamento focado no futuro. Ao dan�ar, a pessoa libera serotonina, o horm�nio da felicidade e, ao se conectar com a m�sica e focar nos pr�prios movimentos, os pensamentos se voltam para o presente, al�m de gerar prazer e alegria, auxiliando na diminui��o do estresse. Pensamentos ansiosos causam sentimentos de ang�stia, receio e medo do futuro, por exemplo. Quando a pessoa come�a a cuidar do f�sico, ps�quico e psicomotricidade, que � o equil�brio entre o corpo e mente, volta a ter maior estabilidade nesse descontrole emocional.”
Idosos: por que fazer?
- Os movimentos s�o mais leves e simples, exigindo menos velocidade e for�a dos alunos.
- Alongamento, aquecimento, prepara��o do corpo e demais exerc�cios trazem bem-estar.
- O corpo vai se adaptar a essa atividade de maneira gradual, respeitando os limites e as capacidades de cada aluno, sem sobrecargas.
- As aulas investem no trabalho com a for�a do corpo e dos m�sculos, as no��es de equil�brio e postura, ritmo e movimento.
- A aula � dada de forma divertida e relaxante, para que os idosos possam evoluir em seu ritmo.
- � um incentivo � sociabilidade e novas amizades.
- Encoraja a disciplina f�sica, controle e consci�ncia corporal.
- Inspira senso de confian�a f�sica e mental.
- Desperta uma habilidade corporal.
- Promove entendimento da rela��o entre m�sica, ritmo e movimento controlado, concentra��o e um trabalho intenso de memoriza��o dos passos.
- Defini��o e t�nus muscular.
- Disposi��o para as tarefas di�rias aumenta.