
Um estudo, encomendado pelo Instituto Oncoguia e realizado em parceria com o DataFolha, revelou as percep��es dos brasileiros diante da palavra c�ncer, a proximidade da doen�a e a relev�ncia como quest�o de sa�de no Brasil. Foram realizadas 2.099 entrevistas em 151 munic�pios brasileiros.
Quando questionados sobre o que vem � mente diante da palavra c�ncer, 42% dos brasileiros trouxeram sentimentos negativos, com muitas men��es a palavra morte e morrer. "Doen�a", "dor", "medo", "tristeza" e "sofrimento" tamb�m apareceram com maior frequ�ncia. Men��es a "tratamento" e "cura" foram feitas por apenas 14% e 9% dos entrevistados, respectivamente.
"Esse dado nos mostra o quanto precisamos seguir conscientizando a popula��o sobre preven��o, diagn�stico precoce e tantas novidades no mundo do c�ncer. Ter c�ncer n�o � igual a morrer e isso depender� de acesso � informa��o, mas tamb�m de acesso a cuidados com a sa�de", destacou a Presidente do Instituto, Luciana Holtz, na palestra de abertura do evento.
Essa percep��o negativa, reitera Holtz, pode ser paralisante e impedir que as pessoas se cuidem adequadamente, procurem ajuda diante de sintomas e at� se afastem de pessoas que est�o enfrentando a doen�a e precisando de ajuda.
De forma pioneira e in�dita, a pesquisa perguntou aos brasileiros, dentre as DCNTs (doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis), quais deveriam ser as doen�as priorizadas pelo governo - 63% da popula��o escolheu o c�ncer em primeiro lugar. Em segundo lugar, com 8%, figura a preocupa��o da sociedade com o consumo abusivo de �lcool e doen�as cardiovasculares.
"Estamos diante de uma popula��o tocada e impactada negativamente pelo c�ncer, mas que compreende a sua relev�ncia e pede aos governos que a priorize. Que este contexto pertinente, urgente e de enorme relev�ncia social de fato ganhe a prioriza��o que a popula��o e todos os que defendem a causa pedem. Precisamos e podemos salvar vidas", salienta Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.
Conforme esperado, o c�ncer est� cada vez mais pr�ximo da popula��o, segundo o estudo, 8 em cada 10 brasileiros j� tiveram algum conhecido com a doen�a e 4 em cada 10, j� tiveram ou t�m algum familiar diagnosticado. Enquanto 5% declararam ser o pr�prio paciente.