
A ag�ncia das Na��es Unidas lembra que pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos e rec�m-nascidos s�o especialmente vulner�veis a infec��es hospitalares e se beneficiar�o de "bons programas de preven��o e controle de infec��es".
De acordo com dados de 2016 e 2017, 7% dos pacientes em hospitais de pa�ses com rendimentos altos e 15% dos de rendimentos m�dios e baixos ter�o "pelo menos uma infec��o relacionada aos cuidados de sa�de".
O Centro Europeu de Preven��o e Controle de Doen�as estima que ocorram anualmente 4,5 milh�es de infec��es em pa�ses da Uni�o Europeia, n�o s� em hospitais mas tamb�m em servi�os como lares de idosos.
Cerca de um quarto das pessoas que contraem septicemia e metade das que s�o tratadas em unidades de cuidados intensivos morre todos os anos, com taxas de mortalidade "duplicadas ou triplicadas quando as infec��es s�o resistentes a antibi�ticos".
Na avalia��o da OMS, Portugal est� entre os pa�ses com programas de controle e preven��o de infec��es instalados, com avalia��es regulares de sua efic�cia e atualiza��o em fun��o dos n�meros.
Em 2020 e 2021, anos em que foi sentido o impacto da pandemia de covid-19, 11% dos pa�ses n�o tinham qualquer programa ou plano operacional para conter as infec��es, 54% tinham planos que s� eram aplicados parcialmente ou n�o eram executados, 34% tinham planos nacionais e apenas 19% tinham mecanismos de monitoramento de efic�cia.
De acordo com a organiza��o, em 2019, "15,2% de todas as instala��es de sa�de cumpriam todos os requisitos m�nimos para o controle de infec��es".
A OMS cita "progressos encorajadores", com aumento do percentual de pa�ses como pontos focais para controle de infec��es ou or�amentos espec�ficos para forma��o de profissionais de sa�de.
Os pa�ses com rendimentos mais altos t�m oito vezes mais probabilidade de avan�ar na aplica��o dos seus programas do que aqueles com menos rendimentos, nos quais houve "poucos progressos" entre 2018 e 2021.
"A OMS apela a todos os pa�ses que aumentem o investimento em programas de preven��o e controle de infec��es para garantir a qualidade dos cuidados prestados e a seguran�a dos pacientes e trabalhadores". Lembra que o investimento no setor "melhora os resultados e diminui os custos".