
Se na �rea de nutri��o hospitalar a impress�o tridimensional est� avan�ando, no campo da medicina reconstrutiva essa tecnologia tamb�m tem tido resultados considerados promissores.
Recentemente, cientistas da Universidade de New South Wales, na Austr�lia, anunciaram o desenvolvimento de uma tinta � base de cer�mica que poder� permitir aos cirurgi�es imprimir em 3D pe�as �sseas completas contendo c�lulas vivas. Dessa forma, poder�o ser usadas na repara��o do tecido �sseo danificado.
Usando impressora 3D que implanta uma tinta especial feita de fosfato de c�lcio, os cientistas desenvolveram uma nova t�cnica, conhecida como bioimpress�o omnidirecional de cer�mica em suspens�es de c�lulas (Cobics), que permite imprimir estruturas semelhantes a ossos, capazes de endurecer em quest�o de minutos quando colocadas na �gua.
“Embora a ideia de impress�o de estruturas que imitam ossos n�o seja nova, esta � a primeira vez que tal material pode ser criado em temperatura ambiente, preenchido com c�lulas vivas e sem produtos qu�micos agressivos ou radia��o”, explica Iman Roohani, pesquisador da Escola de Qu�mica da UNSW.
“Embora a ideia de impress�o de estruturas que imitam ossos n�o seja nova, esta � a primeira vez que tal material pode ser criado em temperatura ambiente, preenchido com c�lulas vivas e sem produtos qu�micos agressivos ou radia��o”, explica Iman Roohani, pesquisador da Escola de Qu�mica da UNSW.
“Essa � uma tecnologia �nica, que pode produzir estruturas que imitam o tecido �sseo”, completa. Segundo o cientista, o m�todo poder� ser usado em uma ampla gama de aplica��es cl�nicas: em reparo de defeitos �sseos, como os causados por acidentes, em pacientes oncol�gicos ou em pessoas que sofreram, por motivos diversos, a perda de uma grande parte de tecido �sseo.
IN�DITO
Segundo Kristopher Kilian, que codesenvolveu a tecnologia, o fato de c�lulas vivas fazerem parte da estrutura impressa em 3D resulta em “um grande avan�o na tecnologia de ponta atual”.
At� agora, diz ele, produzir um peda�o de material semelhante a um osso para reparar o tecido �sseo de um paciente envolve, primeiro, ir a um laborat�rio para fabricar as estruturas usando fornos de alta temperatura e produtos qu�micos t�xicos. “Isso produz um material seco que � levado a um ambiente cl�nico ou a um laborat�rio, onde a pe�a � lavada abundantemente e, em seguida, adicionam-se as c�lulas vivas.”
At� agora, diz ele, produzir um peda�o de material semelhante a um osso para reparar o tecido �sseo de um paciente envolve, primeiro, ir a um laborat�rio para fabricar as estruturas usando fornos de alta temperatura e produtos qu�micos t�xicos. “Isso produz um material seco que � levado a um ambiente cl�nico ou a um laborat�rio, onde a pe�a � lavada abundantemente e, em seguida, adicionam-se as c�lulas vivas.”
Na nova tecnologia, � poss�vel fazer a impress�o diretamente para um lugar onde h� c�lulas, como uma cavidade no osso do paciente. “Podemos ir diretamente para o osso, onde h� c�lulas, vasos sangu�neos e gordura, e imprimir uma estrutura semelhante a um osso que j� cont�m c�lulas vivas bem naquela �rea. Atualmente, n�o h� tecnologias que possam fazer isso diretamente.” O estudo foi publicado na revista “Advanced Functional Materials”. (PO)