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Estado de Minas

Leandro Hassum � esp�rito que deve fazer o bem em 'O amor d� trabalho'

Miss�o do personagem do humorista � unir casal formado por Bruno Garcia e Fl�via Alessandra. Com�dia rom�ntica nacional estreia nesta quinta (29)


postado em 29/08/2019 04:00 / atualizado em 28/08/2019 18:44

Bruno Garcia e Flávia Alessandra interpretam um casal que deve ser unido pelo espírito de Ancelmo (Leandro Hassum) em 'O amor dá trabalho'(foto: Mujica Saldanha/Divulgação)
Bruno Garcia e Fl�via Alessandra interpretam um casal que deve ser unido pelo esp�rito de Ancelmo (Leandro Hassum) em 'O amor d� trabalho' (foto: Mujica Saldanha/Divulga��o)

Foi ao se deparar com aqueles an�ncios de “Trago o seu amor de volta em tr�s dias” espalhados em v�rios lugares Brasil afora que o diretor Al� McHaddo come�ou a refletir sobre como isso funcionaria. “Eu sempre ficava intrigado sobre como um esp�rito ou entidade resolveria essa situa��o. O que ele faria para conseguir tal fa�anha?”, diz. Foi assim que surgiu a ideia para o seu primeiro longa-metragem de fic��o e em live-action (com atores), O amor d� trabalho.

Com estreia nesta quinta-feira (29), o filme conta a hist�ria do malandro e aproveitador Ancelmo (Leandro Hassum), que morre e fica preso no limbo, “uma esp�cie de alf�ndega onde se examina a bagagem espiritual do morto para que a alma possa prosseguir”, segundo define o encarregado pelo “departamento” interpretado por Anselmo Vasconcellos.

Para garantir o seu lugar no c�u, o protagonista precisa praticar uma boa a��o e bancar o cupido, pois recebe a miss�o de unir um homem, Paulo S�rgio (Bruno Garcia), e uma mulher, Eliz�ngela (Fl�via Alessandra), donos de personalidades divergentes e que j� tiveram uma rela��o mal resolvida no passado. O plano espiritual conta com as participa��es especiais dos deuses Shiva (Helio de La Pe�a), Athena (Dani Calabresa), Odin (Falc�o), Ians� (Ludmilla), S�o Pedro (Paulinho Serra), Xang� (S�rgio Loroza), Nossa Senhora (Maria Clara Gueiros), Thor (Bruno Sutter) e Buda (Marco Zenni). No elenco est�o ainda Monique Alfradique, Tadeu Mello, Marcello Airoldi e Tony Tornado.

Com um curr�culo focado em anima��es como BugiGangue no espa�o, Nilba e os desastronautas e Osmar, a primeira fatia do p�o de forma, Al� se aproximou de Hassum quando rodava esse �ltimo. “Ele (Hassum) fazia a voz de uma baguete, e a gente sempre trocava uma ideia nos intervalos. Comentei sobre esse projeto. Ele gostou da ideia. Levantamos o dinheiro e a� tudo come�ou”, conta.
 
Inicialmente, Al� McHaddo queria convidar um diretor, mas foi convencido pelo ator de que daria conta do recado. “Ele me disse que, pelo fato de eu vir da anima��o, de fazer story board e tudo mais, eu teria capacidade para dirigir, ainda mais que o filme tem muitos efeitos especiais.”

O diretor e produtor – que assina tamb�m o roteiro, ao lado do mineiro Felipe Mazzoni – comenta que j� no terceiro dia de filmagens percebeu que as coisas estavam fluindo bem e que o fato de ter trabalhado tanto tempo com anima��o de fato o credenciou para a empreitada.
 
“A gente faz muito planejamento com desenho animado e isso me ajudou muito quando fui fazer a fic��o. Mas, ao mesmo tempo, h� uma falta de controle no bom sentido, ainda mais em com�dia. A gente vai sempre se surpreendendo”, afirma.

Apesar de ter um script a ser seguido, Al� se diz muito aberto � improvisa��o e julga que isso d� frescor � produ��o. “Ainda mais com o Leandro Hassum que adora improvisar. O que tem que ser preservado foi preservado, mas eu quis dar espa�o para a contribui��o de todos, porque assim a gente consegue captar momentos �nicos. Com�dia precisa dessa verdade. Quando se repete muito uma piada, por exemplo, ela acaba perdendo a ess�ncia. Tem que ser ali e na hora.”

Como o personagem de Hassum interpreta um esp�rito que n�o � visto nem ouvido pelos mortais – a n�o ser por uma freira, que o confunde com Santo Ant�nio, em um dos momentos mais hil�rios do filme, e por uma baiana que atrapalha seus planos –, o n�vel de concentra��o do elenco tinha que ser alto.
 
“Se houvesse qualquer tipo de rea��o que desse a entender que o Ancelmo estava ali, a gente ia perder a cena. Mas certamente os atores e a produ��o se divertiram muito, porque o Hassum provocava e sempre fazia quest�o de brincar nos bastidores”, afirma o diretor.

O diretor acredita que o clima leve no set foi fundamental para o resultado final. “N�o d� para trabalhar com com�dia se n�o for assim, com essa leveza. � quase esot�rico. E a c�mera capta coisas que a gente n�o percebe, inclusive dos bastidores.” O amor d� trabalho foi exibido em algumas pr�-estreias em v�rias cidades do pa�s, incluindo Belo Horizonte. “A gente ouvia aquelas gargalhadas sinceras. O filme est� funcionando bem. Tem sido muito bacana e a gente at� j� pensa numa sequ�ncia. O pr�prio fim deixa um gancho. A ideia � que seja uma trilogia”, diz Al� McHaddo.
 
Antes disso, ele se prepara para duas outras com�dias. Um novo filme com Leandro Hassum que ser� a vers�o brasileira do longa argentino Cora��o de le�o, em que um homem de baix�ssima estatura se apaixona por uma mulher muito mais alta, e Uma advogada brilhante, estrelado por Rodrigo Sant'Anna.


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