
Produtora cultural h� cerca de 15 anos, ela diz que o Elas Festival busca destacar o protagonismo feminino na cena cultural, al�m de incentivar a cultura de equidade de g�nero. “Realizo os sonhos de outras pessoas e queria dar voz e protagonismo para tantas mulheres incr�veis e que t�m muito a dizer. Foi da vontade de promover pr�ticas e a��es que trabalhem a equidade de g�nero, o respeito � diversidade e o empoderamento que nasceu o Elas”, afirma.
Ana Carolina conta que, com o passar do tempo na atividade de produ��o cultural, come�ou a ter vontade de realizar algo alinhado com alguma coisa em que ela acreditasse, uma causa. “Descobri-me uma mulher feminista h� um bom tempo e pensei em escrever sobre o empoderamento feminino. Inscrevi o projeto na Lei Municipal, e ele foi aprovado. Estamos realizando-o num espa�o p�blico, que � a Funarte, o que facilitou na quest�o dos custos tamb�m. A programa��o ser� aberta com a exposi��o fotogr�fica Empoderamento feminino, com curadoria da fot�grafa Bianca Aun.”
Nesta sexta (18), haver� um bate-papo sobre “Mulheres, tecnologia e startup: construindo o nosso espa�o”, com Talita Batista, Lizandra Muniz, B�rbara Fraga e Paula Faria. “Outros destaques da programa��o de s�bado (19) ser�o um bate-papo com o tema ‘Qual o lugar das travestis no feminismo’, com Duda Salabert, Gisella Lima, Giovanna Heliodoro, Anyky Lima e media��o de Vanessa Sander. No domingo (20), teremos duas sess�es, sendo a primeira ‘O sagrado feminino’, com Adriana Gontijo, da Pachamama, e uma outra que discutir� o empoderamento das mulheres negras, ‘Elas podem tudo!’, com curadoria de Joyce Cordeiro e Nath Sol”, destaca a produtora.
Ela conta que tentou dar � programa��o do evento uma pincelada em �reas diversas. “Isso porque as mulheres s�o m�ltiplas e queremos mostrar que esse feminismo � para todos. Portanto, n�o queremos excluir ningu�m.” A tem�tica do empoderamento perpassa tamb�m a programa��o de filmes, com t�tulos que incluem Baronesa, de Juliana Antunes, atra��o de domingo.
A cada dia haver� um show, a come�ar com o grupo Dolores 602, atra��o desta sexta. A cantora Julia Branco se apresenta no s�bado e, no domingo, � a vez de Tamara Franklin subir ao palco. Um dos principais nomes do rap em BH, Tamara tem uma rela��o com a m�sica desde a sua inf�ncia. Hoje, aos 27 anos, j� lan�ou An�nima, disco com 10 can��es autorais, e atualmente est� gravando outro disco, que dever� ser lan�ado no pr�ximo ano. “Ele se chama Fugio, nome que tirei de um livro e traz nove faixas autorais. O �lbum tem uma proposta bem inovadora, porque prop�e o rap junto com os ritmos do reinado de Nossa Senhora do Ros�rio, que � algo bem mineiro”, conta.
Tamara diz que “o show deste domingo se chama De corpo, alma e flow, � quase todo autoral e a proposta � fazer um rap com banda, influenciado por outros g�neros, tipo blues, samba, m�sica brasileira, m�sica negra”. Com dura��o de uma hora, ser� “um show bem pra cima, vibrante”, diz a cantora, que pretende interpretar uma �nica m�sica de outro autor – Clandestino, de Manu Chao. Acompanhar�o Tamara no palco Rafael Djero (baixo e programa��o e vocal), Dgar Siqueira (bateria e vocal) e Giuliano Coura (guitarra). “Vou cantar m�sicas do primeiro CD, An�nima, que foi lan�ado em 2015 e est� dispon�vel nas plataformas digitais”, avisa.
ELAS FESTIVAL
Desta sexta (18) a domingo (20), na Funarte (Rua Janu�ria, 68, Centro) e no Cine Centoequatro (Pra�a Rui Barbosa, 104, Centro). Programa��o completa dispon�vel na p�gina do evento.