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Estado de Minas AUDIOVISUAL

S�rie do canal Off ensina o 'ativismo de sof�' em favor do ambiente

'Como mudar o mundo sem sair de casa' d� exemplos de atitudes e mudan�as na rotina que t�m um impacto positivo na sustentabilidade do planeta


02/03/2021 04:00 - atualizado 02/03/2021 07:17

 Em 'Como mudar o mundo sem sair de casa', Larissa Colombo dá dicas de atitudes que colaboram com a sustentabilidade do planeta(foto: Tiago Azzi/Divulgação)
�Em 'Como mudar o mundo sem sair de casa', Larissa Colombo d� dicas de atitudes que colaboram com a sustentabilidade do planeta (foto: Tiago Azzi/Divulga��o)
Com tanto tempo dentro de casa, mantendo o distanciamento recomendado em virtude da pandemia do novo coronav�rus, as pessoas t�m buscado variadas formas de transformar esse per�odo em um tempo produtivo, seja lendo livros, vendo filmes, s�ries, ou partindo para colocar a m�o na massa. 

Muitos demonstraram aptid�es para trabalhos manuais – costurando, tricotando ou fazendo artesanato –, para efetuar pequenos consertos na resid�ncia ou ainda colocar em pr�tica atitudes positivas com o meio ambiente. Seguindo nessa inspira��o ecol�gica, o canal Off lan�ou a s�rie “Como mudar o mundo sem sair de casa”, em sua p�gina oficial no YouTube.

Composta por sete epis�dios, que estreiam sempre �s sextas-feiras, �s 20h, a atra��o � comandada pelo casal Larissa Colombo e Tiago Azzi. A ideia, segundo eles, � mostrar para o p�blico diversas formas pr�ticas para incorporar uma vida saud�vel e ecol�gica � rotina do dia a dia. Educadora ecol�gica, a apresentadora diz na entrevista a seguir que a s�rie � uma provoca��o para as pessoas repensarem sua forma de pensar e agir.

O que vamos ver no programa?
S�o muitos os questionamentos envolvendo nossas escolhas enquanto humanidade e os impactos que essas escolhas podem causar na manuten��o da vida. Vida do ser humano e de todos os seres que residem neste planeta. Ser�o aulas pr�ticas com v�rias dicas e provoca��es para repensar a forma como pensamos e agimos. Escolhi �reas da vida que eu e Tiago repensamos e mudamos. A partir disso, busquei construir uma linha narrativa que fizesse a conex�o entre essas �reas.

Como foi pensada a s�rie? Cada epis�dio � independente?
A linha narrativa foi constru�da pensando em conectar o assunto de um epis�dio ao seguinte. Da escolha do alimento, seguindo para a horta, depois vamos fechar o ciclo e aprender a compostar e por a� vai. At� chegar ao ativismo de sof�, que seria amplificar a��es individuais e dar voz para as causas coletivas. Cada epis�dio � independente, com come�o, meio e fim, num ritmo que envolve dicas pr�ticas capazes de tornar as mudan�as poss�veis e simples de ser estabelecidas. Ao mesmo tempo provocando questionamentos para que o espectador busque mais informa��es e maneiras de adequar cada tema abordado � sua realidade, no seu tempo, com os recursos que tem, mas sem perder de vista a autorresponsabilidade.

Sim, com certeza! Busquei ensinar de uma forma democr�tica, sempre me lembrando de que nada do que trago ali � uma verdade absoluta. S�o incentivos para que as pessoas se questionem sobre a maneira que vivem, para que busquem mais informa��es e haja coer�ncia entre fala e a��o. Por exemplo, pense na sua �ltima compra, seja l� do que for. Voc� j� parou para pensar que esse consumo pode estar diretamente relacionado com grandes impactos socioambientais que tanto nos incomodam? � de extrema import�ncia que as mudan�as sejam aplicadas na vida de cada um de maneira leve e presente, que as dicas n�o sejam interpretadas como regras. O radicalismo n�o � saud�vel para nossa sa�de, precisamos manter nossa sanidade mental ativa.

� um objetivo da s�rie mostrar um lado mais simp�tico de quem cuida do meio ambiente?
� mostrar que todos somos ambientalistas, ativistas, educadores e alunos. Que todos somos agentes da transforma��o que queremos e precisamos ver no mundo e que somos disseminadores de mudan�as. O intuito da s�rie n�o � ser moralista e ficar ditando regras, � estender os nossos (meus e do Tiago) questionamentos e mudan�as de vida e mostrar que � poss�vel, sim, fazer sua parte de maneira divertida e leve. Algo que acho importante dizer � que toda mudan�a s� se torna real e consistente se tocar seu cora��o. Se fizer sentido para voc�, se voc� entender a real necessidade de tal mudan�a, voc� muda, demore o tempo que for. Mudar j� � desafiador, com regras demais, a tend�ncia � que nos tornemos reativos. E de reatividade e polaridade acredito que o mundo j� est� saturado.

Tema mais que atual, acredita que a humanidade ainda tem tempo de repensar suas atitudes com a natureza e dar uma guinada para o lado da preserva��o?
Acredito, com certeza! H� seis anos, quando ouvi pela primeira vez sobre agrofloresta, senti uma profunda conex�o entre a l�gica daquele sistema e os mecanismos humanos de viver em sociedade. Ali, entendi que sim, n�s temos um papel essencial aqui enquanto esp�cie e podemos, sim, regenerar nossos estragos. Na verdade, eu nem acho que preservar � a palavra. Acho question�vel o preservar a natureza, � quase como se a sa�da fosse deix�-la "intocada". Acredito no regenerar, entender que estamos aqui como humanidade para cooperar com a sucess�o natural da vida.


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