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Agripina: quem foi a mulher mais poderosa do Imp�rio Romano

Antes de ser assassinada a mando do pr�prio filho, ela teve um papel central no reinado de tr�s imperadores


14/06/2021 05:15 - atualizado 14/06/2021 10:21

Muitos se lembram dos nomes dos primeiros imperadores de Roma antiga — como Augusto, Cal�gula e Nero —, mas poucos conhecem as mulheres que foram vitais para o sucesso (ou fracasso) de seus reinados.

A mais poderosa delas foi Agripina, a Jovem.

A seguir, apresentamos nove fatos sobre a vida desta poderosa imperatriz romana que viveu entre 15 e 59 d.C.

1. Foi uma pot�ncia nos reinados de tr�s imperadores

Agripina, a Jovem, foi uma mulher muito importante nos reinados de tr�s dos primeiros imperadores romanos.


Agrippina era tida como descendente direta de um deus, seu bisavô, Augusto(foto: DEA PICTURE LIBRARY)
Agrippina era tida como descendente direta de um deus, seu bisav�, Augusto (foto: DEA PICTURE LIBRARY)


Ela era irm� do imperador Cal�gula, esposa de Cl�udio e m�e de Nero.

Cada um a honrou como a mulher mais importante em seu reinado, e ela foi capaz de se aproveitar disso para obter um poder sem precedentes.

2. Era 'descendente de um deus'

O bisav� de Agripina foi o primeiro imperador, Augusto.

Quando Augusto morreu, ele foi divinizado, transformado em deus pelos romanos — e um templo foi constru�do em sua homenagem.

Os romanos faziam sacrif�cios regularmente a Augusto, como faziam com deuses.

Por volta de 50 depois de Cristo, Agripina era a �nica descendente de Augusto ainda viva. Acreditava-se que corria sangue divino em suas veias.

3. Foi a primeira mulher a aparecer em frente de moeda

As moedas eram uma importante ferramenta de propaganda no Imp�rio Romano.


Calígula cunhou moeda com irmãs Agripina, Julia Drusilla e Julia Livilla retratadas no verso(foto: Reprodução/cngcoins.com)
Cal�gula cunhou moeda com irm�s Agripina, Julia Drusilla e Julia Livilla retratadas no verso (foto: Reprodu��o/cngcoins.com)

Agripina e suas irm�s, Drusilla e Livilla, foram as primeiras mulheres vivas a serem retratadas em uma moeda cunhada no in�cio do reinado do irm�o delas, Cal�gula.

Durante o reinado de seu marido Cl�udio, Agripina foi a primeira mulher romana a aparecer na frente de uma moeda ao lado do pr�prio imperador, e n�o no verso.

4. Tentou derrubar o irm�o

Embora Cal�gula tenha concedido enormes honras a ela e a suas irm�s, ele foi um imperador descrito como cruel e insano e acabou sendo o primeiro a ser morto por seus pr�prios guardas.

Antes de morrer, muitas pessoas tentaram derrub�-lo, incluindo Agripina, sua irm� Livilla, e o cunhado delas, Lepidus, vi�vo de Drusilla, que tinha morrido de causas naturais.

Os tr�s foram capturados enquanto ainda estavam conspirando. Agripina e Livilla foram exiladas em uma pequena ilha como puni��o.

N�o foi t�o ruim para elas, considerando que Lepidus foi executado.

5. Se casou com o tio

Ap�s o assassinato de Cal�gula, Agripina finalmente voltou a Roma, onde seu tio havia se tornado imperador.

Cl�udio era irm�o mais velho do pai dela, ent�o foi uma surpresa quando Agripina se casou com ele.

Eles tiveram que convencer o Senado a mudar as leis sobre incesto para que o casamento pudesse ocorrer.

Os historiadores e as m�s l�nguas da �poca diziam que Agripina havia seduzido o tio para se tornar a mulher mais poderosa que os romanos j� haviam visto.

Agripina foi ainda a imperatriz mais assertiva da hist�ria de Roma.

Ela se sentava ao lado de Cl�udio em um trono id�ntico ao dele e agia como uma pol�tica, algo muito impactante para os romanos, que n�o permitiam que as mulheres participassem da pol�tica.

Em um evento p�blico chegou a usar uma capa militar dourada para mostrar seu poder e ousadia.

6. Fundou sua pr�pria cidade

Um dos atos mais importantes de Agripina como Imperatriz de Roma foi fundar uma cidade na fortifica��o romana que havia sido seu local de seu nascimento.

Ela foi batizada de Colonia Claudia Ara Agrippinensium, mas ficou conhecida como La Colonia.

Atualmente, � a quarta cidade mais populosa da Alemanha e mant�m suas ra�zes romanas no nome: Col�nia

7. Provavelmente assassinou o marido

Ap�s quatro anos de casamento, Agripina e Cl�udio estavam frustrados um com o outro.

De acordo com historiadores, Cl�udio lamentava sua decis�o de deserdar o filho Brit�nicus em favor de Nero, enquanto Agripina estava preocupada em perder sua posi��o de poder caso Nero n�o se tornasse o pr�ximo imperador.

As mesmas fontes afirmam que Agripina contratou um envenenador profissional que usava um cogumelo de apar�ncia particularmente deliciosa.

Excepcionalmente, n�o h� registros de que Cl�udio tenha morrido de causas naturais. Isso fortalece a tese de que Agripina teria matado o pr�prio marido.

8. Foi muito homenageada

Como m�e do imperador Nero, Agripina recebeu ainda mais honrarias.


Nero tentou matar a mãe várias vezes(foto: Reprodução)
Nero tentou matar a m�e v�rias vezes (foto: Reprodu��o)

Tradicionalmente, os romanos se consideravam parte da fam�lia do pai e raramente mencionavam suas m�es, mas Nero colocou inscri��es declarando que ele era "filho de Agripina".

Ela foi a primeira e �nica mulher a ser homenageada por um imperador dessa maneira.

9. Foi assassinada a mando do pr�prio filho

Apesar de declarar com orgulho que era seu filho e que foi ela quem o nomeou imperador, Nero n�o era um filho muito grato.

Ele tentou obrig�-la a ser uma m�e romana mais tradicional. Queria que ela ficasse em casa e usasse vestidos bonitos, mas ela queria governar.

Depois de sua pior briga, Nero decidiu que a �nica maneira de fazer o que queria era matando sua m�e.

Ele primeiro tentou envenen�-la, mas ela tomava ant�dotos diariamente. Ent�o, de acordo com Suet�nio, o bi�grafo de Nero, ele fez com que o teto do quarto desabasse sobre ela enquanto dormia, mas ela foi avisada antes.

Na sequ�ncia, ele tentou mat�-la com um barco projetado de tal forma que se desmantelaria quando ela fosse velejar durante a celebra��o da festa de Minerva. Infelizmente para Nero, ela era uma excelente nadadora e sobreviveu.

Finalmente, ele decidiu usar um m�todo mais direto e sangrento: enviou um soldado que a esfaqueou at� a morte em seu quarto. E, ap�s sua morte, afirmou que foi ela quem havia tentado mat�-lo.

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