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Estado de Minas CINEMA

Tr�s meses ap�s vencer o Oscar, 'Nomadland' estreia em BH

Salas dedicadas � produ��o autoral e independente reabrem nesta sexta (16/07), de modo gradual, com dias de funcionamento reduzidos


16/07/2021 04:00 - atualizado 16/07/2021 07:12

 ''Nomadland'', o longa vencedor do Oscar 2021, que levou também as estatuetas de melhor direção (Chloé Zao) e de melhor atriz, para Frances McDormand, entra em cartaz hoje na capital mineira
''Nomadland'', o longa vencedor do Oscar 2021, que levou tamb�m as estatuetas de melhor dire��o (Chlo� Zao) e de melhor atriz, para Frances McDormand, entra em cartaz hoje na capital mineira (foto: Searchlight Pictures/Divulga��o)

Depois de quase duas semanas de salas reabertas, mas com as sess�es dedicadas exclusivamente � produ��o comercial, o cinema autoral volta ao cartaz em Belo Horizonte. Nesta sexta (16/07), reabrem tr�s das quatro salas do Cine Ponteio e o Cine Humberto Mauro. A reabertura, neste momento, � paulatina. O Ponteio n�o funcionar� �s segundas e quartas. J� a sala do Pal�cio das Artes funcionar� de ter�a a domingo – todos os espa�os, obviamente, com capacidade reduzida.

O grande vencedor do Oscar 2021, “ Nomadland ” (pr�mios de melhor filme, dire��o para Chlo� Zhao e atriz para Frances McDormand ), finalmente estreia em BH, passados quase tr�s meses da premia��o. Com sess�es no Ponteio, o filme, baseado no livro hom�nimo de Jessica Bruder, acompanha Fern (McDormand), uma mulher que, ap�s perder tudo no colapso econ�mico de 2008, entra em sua van e passa a viver de pequenos trabalhos tempor�rios no interior dos EUA. Nessa jornada, conhece v�rias pessoas que tamb�m vivem como n�mades urbanos contempor�neos.

Outros dois filmes in�ditos na cidade no mesmo complexo s�o franceses. Dirigido por Claude Lelouch, “Os melhores anos de uma vida” retoma, 50 anos depois, os personagens do cl�ssico “Um homem, uma mulher” (1966), Jean-Louis Duroc (Jean-Louis Trintignant) e Anne Gauthier (Anouk Aim�e). Nos dias atuais, o ex-piloto de corridas parece perdido nos caminhos de sua mem�ria. Para ajud�-lo, seu filho procura a mulher que seu pai n�o foi capaz de manter, mas sobre quem ele fala constantemente.

A outra atra��o � “A boa esposa”, de Martin Provost, protagonizado por Juliette Binoche. Ela � Paulette van Der Beck, que, ao lado do marido, dirige no final dos anos 1960 uma escola que treina adolescentes para se tornarem donas de casa perfeitas. Com a morte dele, a vi�va descobre que est� � beira da fal�ncia e come�a, com suas alunas, a questionar suas cren�as, em meio aos protestos de maio de 1968.

RETROSPECTIVA

Fechado desde mar�o de 2020, o Cine Humberto Mauro, que em outubro completa 43 anos, reabre com mostra dedicada � atriz Joan Crawford (1904-1977). At� 5 de agosto ser�o exibidos, gratuitamente, 17 filmes de sua trajet�ria. A retrospectiva faz um apanhado de diversas fases de sua carreira.

Dos anos 1920, quando a atriz interpretava dan�arinas conhecidas como “melindrosas”, destaca-se “O monstro do circo” (1927), produ��o dos �ltimos momentos do per�odo do cinema silencioso. Com a Depress�o de 1929 e a chegada do cinema falado, o foco tamb�m muda. Crawford passa a atuar em pap�is de f�cil identifica��o com a plateia. Um dos sucessos do per�odo � “Possu�da” (1931), em que contracena com Clark Gable – ela � uma oper�ria que se torna amante de um rico advogado.

“Alma e supl�cio” (1945) lhe garantiu o Oscar de melhor atriz. J� “O que ter� acontecido a Baby Jane?” (1962), considerado o �ltimo grande filme de Crawford, explicita as tens�es (para dizer o m�nimo) com sua maior rival, Bette Davis – conflito que foi contado de forma ficcional na recente s�rie “Feud” (2017). A programa��o completa est� dispon�vel nos sites  cineart.com.br  fcs.mg.gov.br



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