O Disney%2b poder� ultrapassar a Netflix em n�mero de assinaturas em todo o mundo at� 2025, segundo a pesquisa Digital TV Research, divulgada no �ltimo dia 1º. O estudo afirma que, em cinco anos, o Disney deve ganhar 140 milh�es de assinantes, chegando a 284 milh�es de assinaturas. Em agosto, o servi�o da Disney registrou 116 milh�es de assinantes globais.
O total superaria a Netflix, que ganharia 53 milh�es de novas assinaturas at� 2026, chegando a 271 milh�es de assinantes. Hoje s�o 209 milh�es. Ao todo, o montante de assinaturas de servi�os de v�deo sob demanda em geral deve aumentar em 496 milh�es, segundo a pesquisa, chegando a 1,64 bilh�o. Juntas, Netflix e Disney representariam quase metade desse valor.
�SIA
O crescimento do Disney deve ser alavancado pela �sia. Em 2019, a Disney adquiriu a Hotstar, companhia indiana presente em 13 pa�ses do continente. Dos poss�veis 284 milh�es de assinantes do Disney em 2026, 121 milh�es estariam na �sia.
Na China, a pesquisa registra tamb�m o crescimento de um importante mercado de servi�os locais, liderado pela Tencent, que teria 98,7 milh�es de assinaturas. Por�m, a subida do n�mero de assinantes de servi�os sob demanda deve ser menor no pa�s.
"Devido � press�o do governo, a China est� desacelerando", afirma o analista da Digital TV Research, Simon Murray.
O pa�s deve registrar 354 milh�es de assinaturas at� 2026, segundo o analista. J� os Estados Unidos devem seguir liderando o ranking, com 450 milh�es de assinantes.
Al�m de Disney e Netflix, o Amazon Prime Video concentrar� 243,4 milh�es de assinantes at� 2026 - em janeiro destes ano eram 150 milh�es -, seguido pelo HBO Max, com 76,3 milh�es e pelo Apple TV , com 35,6 milh�es.
NO BRASIL
No mercado de streaming brasileiro, uma opera��o empresarial foi anunciada na semana passada, quando o Telecine comunicou que ir� encerrar seu servi�o, anteriormente chamado de Telecine Play. De acordo com nota enviada � imprensa, a mudan�a ir� ocorrer at� o final deste ano, quando o cat�logo do servi�o de cinema, assim como os seus assinantes, ser�o incorporados na plataforma de streaming da Rede Globo.
Por meio da nota, explicaram a mudan�a. "O Telecine passar� a ofertar seu conte�do em streaming tamb�m pelo Globoplay. A consolida��o da oferta do Telecine no Globoplay visa aprimorar a experi�ncia de usu�rios, al�m de trazer ganhos de sinergia para as opera��es".
No entanto, isso n�o significa que a uni�o dos dois streamings resultar� em uma �nica assinatura. De acordo com a empresa, o servi�o do Telecine ser� incorporado como um canal - nome dado ao streaming dentro do streaming, com Premiere e o Combate, com conte�do esportivo. No Amazon Prime Video, existem canais como Paramount e MGM.
Al�m disso, o Telecine confirma que n�o ser� preciso pagar a assinatura do Globoplay para usar o servi�o do novo canal. O usu�rio pode apenas acessar o streaming da Rede Globo e, depois, entrar com sua assinatura no canal de filmes. J� quem � assinante Globoplay n�o ter� acesso autom�tico ao cat�logo de filmes, precisando ter a assinatura do novo Telecine.
At� o momento, as duas empresas n�o anunciaram valores ou poss�veis pacotes de assinatura conjunta. Atualmente, � poss�vel assinar as duas plataformas em conjunto em um pacote que sai por um valor de R$ 49,90 ao m�s. Enquanto isso, o Globoplay custa a partir de R$ 22,90 enquanto o streaming do Telecine sai por um valor mensal de R$ 37,90.
MERCADO
Essa movimenta��o de Telecine e Globoplay acontece, justamente, em um momento que o mercado come�a ver a concorr�ncia ficar ainda mais acirrada. Al�m dessas duas op��es, os brasileiros podem assinar servi�os como Netflix, HBO Max, Star , Amazon Prime Video, MUBI, Paramount , Disney e Starzplay - al�m de gratuitos, como Pluto TV e NetMovies.
Vale lembrar, tamb�m, que o Telecine � uma joint-venture do Grupo Globo com est�dios de Hollywood como MGM, Universal, Paramount e 20th Century Studios, al�m de ter parcerias fixas de conte�do com a Warner Bros Pictures. Em um momento em que empresas passam a ter seus pr�prios servi�os, � esperada a concentra��o de esfor�os de empresas.
Nos �ltimos meses, para compensar o conte�do que agora vai para servi�os como HBO Max e Star , o Telecine passou a apostar em filmes in�ditos ou lan�ados recentemente em TVOD - sistema de compra ou aluguel de filmes, sem assinatura. T�tulos como “Na mira do perigo”, com Liam Neeson, e “Dif�cil de matar”, com Bruce Willis, chegaram com esse sistema.
Por fim, vale lembrar que os canais por assinatura, at� o momento, n�o sofrer�o altera��es.
Servi�o lan�ar� document�rio sobre os Beatles em novembro
Paul McCartney revisitou o rompimento dos Beatles, contestando categoricamente a sugest�o de que ele teria sido o respons�vel pelo fim da banda. Em depoimento ao epis�dio “This cultural life”, da BBC Radio 4, que ir� ao ar no pr�ximo dia 23, McCartney disse que John Lennon era quem queria separar o grupo.
Os f�s da banda t�m debatido por muito tempo quem foi o respons�vel pelo rompimento dos Beatles, e muitos culparam McCartney. Mas ele disse que o desejo de John Lennon de "se libertar" foi a principal causa por tr�s do rompimento.
A confus�o sobre a separa��o aumentou porque seu empres�rio pediu aos membros da banda que ficassem quietos at� que ele conclu�sse uma s�rie de neg�cios, disse McCartney.
A entrevista se antecipa ao document�rio de seis horas de Peter Jackson, “The Beatles: get back”, com lan�amento previsto para novembro na Disney , que certamente revisitar� a separa��o da lend�ria banda. Os coment�rios de McCartney sobre o tema foram relatados pela primeira vez pelo “The Observer”.
Quando questionado pelo entrevistador John Wilson sobre a decis�o de seguir sozinho, Paul McCartney respondeu: "Pare bem a�. N�o fui eu quem instigou a separa��o. Oh n�o, n�o, n�o. John entrou em uma sala um dia e disse: 'Estou saindo dos Beatles'. Isso est� levando � separa��o ou n�o?", questionou.
McCartney se mostrou triste a respeito da separa��o, dizendo que o grupo ainda estava "fazendo coisas muito boas". "Aquilo era a minha banda, o meu trabalho, a minha vida. Ent�o, eu queria que continuasse", afirmou.