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Estado de Minas MUSA MODERNISTA

Ana Gusm�o lan�a site com material de suas pesquisas sobre Pagu

Protagonista da pe�a 'Os olhos moles de Pagu', atriz procura entender uma feminista do s�culo passado


19/10/2021 04:00 - atualizado 19/10/2021 08:03

A atriz Ana Gusmão como Pagu
A atriz Ana Gusm�o como a musa modernista Pagu (foto: Israel Menezes/Divulga��o)

H� quatro anos, a atriz e produtora cultural Ana Gusm�o pesquisa a obra de Patr�cia Galv�o (1910-1962), a Pagu, escritora, desenhista, militante comunista, tradutora e diretora de teatro, que muitos conhecem como uma das musas do modernismo. Lan�ado em 2019, o espet�culo “Os olhos moles de Pagu”, em que Ana � dirigida por Kalluh Ara�jo, teve uma nova temporada aprovada pela Lei Municipal de Incentivo � Cultura.

Com a impossibilidade de realizar as apresenta��es presenciais, o projeto foi radicalmente modificado. Com lan�amento nesta quarta (20/10), a iniciativa, on-line, re�ne textos, bate-papo e um curta-metragem. A ideia � lan�ar novas luzes sobre a atua��o de Pagu em diversas frentes. Foram convidados quatro pesquisadores: o historiador Carlos de Freitas, a psicanalista Juliana Motta, o diretor e dramaturgo Luiz Paix�o e o professor de hist�ria da arte Luiz Fl�vio.

“Cada um deles fez uma pesquisa e os textos, que t�m linguagem bastante acess�vel, n�o s�o mera colet�nea de informa��es. H� realmente um pensamento original ali”, comenta Ana Gusm�o. Parte desse processo contou com um bate-papo entre ela e cada um dos pesquisadores convidados. Filmado no Teatro Feluma, o encontro tamb�m estar� dispon�vel. 

CURTA 


Completando o pacote est� o curta-metragem “Tanto me foi negado, por justa causa, eu diria”, com dire��o de Israel Menezes. O filme tem roteiro e atua��o de Ana Gusm�o e mostra suas reflex�es pessoais a partir da rela��o da atriz com a obra da personagem. 

“O modernismo foi um ponto de virada da arte. E a Pagu, uma feminista, foi uma artista que viveu o que pensava e o que dizia, algo que � dif�cil no ser humano. Ela tinha muita coer�ncia e sua obra fala muito do lugar da mulher na sociedade. Acho que � essencial, para entender o hoje, estudar o que veio antes de n�s.”

Para Ana, a rela��o com a obra de Pagu � paradoxal. “N�o � uma rela��o tranquila, pois ela trabalha o estranhamento dentro do pr�prio lugar. Quando voc� come�a a entender a postura �tica que ela teve, v� que ela te entrega coisas, mas te exige outras. Hoje, estamos vivendo uma apatia do ser humano em rela��o ao outro. Mostro no curta este desencantamento das rela��es”, comenta. 

PAGU

Textos, bate-papo com os autores e o curta-metragem “Tanto me foi negado, por justa causa, eu diria” estar�o dispon�veis no site caligariproducoes.com.br a partir desta quarta (20/10)



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