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Estado de Minas CINEMA

Document�rio 'Cravos' estreia nesta quinta em BH

Dirigido por Marco Del Fiol, filme retrata os conflitos entre tr�s gera��es da fam�lia de artistas do fot�grafo baiano Mario Cravo Neto


25/11/2021 04:00 - atualizado 25/11/2021 08:04

Fotógrafo Christian Cravo com a câmera na mão, em Uganda
Christian Cravo � o fio condutor do document�rio de Marco del Fiol (foto: Elo Company/divulga��o)
“Cravos”, document�rio de Marco Del Fiol sobre os conflitos entre tr�s gera��es de artistas da fam�lia do fot�grafo Cravo Neto, estreia nesta quinta-feira (25/11), com sess�o �s 14h, no Cine UNA Belas Artes. O escultor Mario Cravo Junior (1923-2018) e os fot�grafos Mario Cravo Neto (1947-2009) e Christian Cravo (1974) – av�, pai e neto – s�o os personagens do filme.

Christian � o fio condutor do enredo. O longa o acompanha em tr�s grandes viagens pelo continente africano: Tanz�nia (2012), Uganda (2013) e Nam�bia (2014).

Durante 20 anos, a carreira do fot�grafo foi pautada pelo ser humano, mas tr�s marcantes acontecimentos em sua vida o fizeram mudar o foco e voltar suas lentes para a natureza selvagem: a morte do pai, Cravo Neto; o terremoto no Haiti (pa�s tema de seu livro “Jardins do �den”), em 2010, que matou v�rios de seus amigos; e a disputa familiar pelo destino do acervo de seu pai.



O filme explora toda a complexidade deste n�cleo familiar a partir de entrevistas e um vasto e in�dito acervo fotogr�fico e em v�deo da vida privada dos Cravos. Enquanto rodava o document�rio, Del Fiol (“Espa�o al�m – Marina Abramovic e o Brasil”), encontrou mais de 100 horas de grava��es feitas por Cravo Neto. Incapaz de se separar da c�mera, ele registrou conversas e brigas com os familiares, suas pr�prias exposi��es, viagens com os filhos, o casamento de Christian, o ateli� de seu pai em Salvador e suas experi�ncias de inicia��o no candombl�.

Entre a Bahia m�tica das tradi��es religiosas e a �frica selvagem, o filme apresenta obras emblem�ticas dos tr�s artistas, seu rigor e radicalidade, as rela��es de poder e a imensa dificuldade em demonstrar afeto. “Os homens s�o o que s�o e n�o o que desejariam ser”, diz Cravo Junior.


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