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Estado de Minas �FRICA-BRASIL

FAN retoma sua programa��o presencial e celebra a cultura banto

Festival de Arte Negra de BH come�a neste s�bado (4/12), apresentando o projeto ''Muvuca art�stica'', reuni�o de criadores para refor�ar o fazer coletivo


04/12/2021 04:00 - atualizado 04/12/2021 09:34

Usando colar, turbante e vestido rosa, a cantora Lia de Itamaracá sorri, tendo ao fundo o céu azul
A cantora e dan�arina Lia de Itamarac� vem a BH participar do Festival de Arte Negra (foto: Youtube/reprodu��o)

Dois anos impedido de reunir o p�blico presencialmente em Belo Horizonte fizeram com que o Festival de Arte Negra (FAN) repensasse a conex�o entre Brasil e �frica por meio do banto, que deu origem a diversas outras l�nguas africanas.

Com o tema “Muvuca de Pretuntu”, o evento, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Funda��o Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Interc�mbio e Refer�ncia Cultural, apresenta, a partir deste s�bado (4/12), uma s�rie de a��es tanto na seara do espet�culo, com shows, pe�as e performances, quanto do debate, com aulas e oficinas. Toda a programa��o tem entrada franca.

BRASIL

“� o primeiro festival presencial promovido pela Prefeitura de BH desde o in�cio da pandemia”, afirma Aline Vila Real, diretora de Promo��o das Artes da Funda��o Municipal de Cultura. Segundo ela, a principal inten��o desta 11ª edi��o � celebrar a influ�ncia da cultura banto n�o s� em Minas Gerais como em todo o pa�s.

“A gente encontra elementos dessa cultura sobretudo nos congados e nas irmandades, mas tamb�m em rodas de samba e cirandas. No Brasil, a cultura pop e a cultura tradicional s�o totalmente permeadas pelo banto. A partir desse pensamento, a gente come�ou a planejar a reuni�o das pessoas novamente. Na cultura banto, tudo � feito em grandes grupos. Foi assim que chegamos � palavra muvuca, que tem a ver com uma aglomera��o polif�nica de pessoas em prol de uma celebra��o”, ela explica.

O FAN promove hoje, a partir das 12h, um encontro de culturas populares no Mercado da Lagoinha. Ao longo do dia, haver� diversas a��es, como a b�n��o do Pai Geraldo Andr�, da Casa de Cultura Lod� Apar�, �s 15h.

A festa contar� com o Encontro de Candombes e apresenta��o da Guarda de Congo S�o Benedito e da Guarda de Mo�ambique – Reinado de Nossa Senhora do Jatob�. Tamb�m far�o parte da abertura o Coral Vozes de Campanh�, Maur�cio Tizumba, Samba da Meia-Noite e a DJ F� Linz.

No domingo (5/12), o Mercado da Lagoinha volta a receber as a��es do FAN, com o lan�amento do livro “Extraquadro”, de Ricardo Aleixo, seguido de apresenta��es musicais de Bruno Dub DJ, Celso Moretti e W Motta. No Teatro Mar�lia, �s 20h, haver� a performance “A voz do meu corpo africano bant�”, do artista Ermi Panzo.

J� no Teatro Raul Bel�m Machado, os artistas da Muvuca nº 1 come�am a trabalhar em apresenta��o in�dita que ser� apresentada na ter�a-feira (7/12). O p�blico poder� acompanhar registros do processo nas redes sociais do festival.

''Na cultura banto, tudo � feito em grandes grupos. Foi assim que chegamos � palavra muvuca, que tem a ver com uma aglomera��o polif�nica de pessoas em prol de uma celebra��o''

Aline Vila Real, diretora de Promo��o das Artes da Funda��o Municipal de Cultura


 
As Muvucas Art�sticas promover�o o encontro de criadores que, ao longo de tr�s dias, criar�o um espet�culo in�dito. Ao todo, mais de 30 artistas participam da iniciativa, divididos em quatro grupos.

A Muvuca nº 1 ser� conduzida pelo artista Gil Am�ncio, enquanto a Muvuca nº 2 contar� com a condu��o da atriz, diretora, curadora e dramaturga Grace Pass�. J� a Muvuca nº 3 ser� conduzida pela atriz, dramaturga, roteirista e curadora Dione Carlos e a Muvuca nº 4, pelo artista Zebrinha.

“As muvucas s�o o cora��o do festival porque presentificam a pot�ncia dos encontros, da cria��o coletiva, da reuni�o de artistas negros e negras, sem perder o brilho das singularidades de cada um. Esses formatos s�o tamb�m estrat�gias de continuidade e mobiliza��o da produ��o cultural negra em enfrentamento � situa��o imposta pela pandemia que agravou os efeitos do racismo estrutural no pa�s”, comenta Aline Vila Real.
 
O Festival de Arte Negra volta a ocorrer presencialmente seguindo os protocolos de seguran�a contra a COVID-19. � necess�rio retirar ingressos antecipadamente por meio do site fan.pbh.gov.br.
 
Hilton Cobra
Hilton Cobra vai apresentar o mon�logo "Traga-me a cabe�a de Lima Barreto", no Teatro Francisco Nunes, na segunda-feira (foto: Acervo pessoal)
 
Na segunda-feira (6/12), �s 20h, o ator e diretor Hilton Cobra, criador da Cia. dos Comuns, encena o mon�logo “Traga-me a cabe�a de Lima Barreto”, no Teatro Francisco Nunes.

A cantora, compositora e dan�arina pernambucana Lia de Itamarac� faz show na pr�xima quarta-feira, no Pal�cio das Artes, �s 21h. No mesmo dia, no Mercado da Lagoinha, �s 16h, roda de samba contar� com a participa��o da cantora Fabiana Cozza, al�m das artistas mineiras Aninha Felipe, Viviane Santos, Diza Franco, Dona Eliza e Raquel Seneias.


11º FESTIVAL DE ARTE NEGRA
At� 12 de dezembro. Entrada franca, com retirada de ingressos por meio do site do festival. Programa��o completa: www.fan.pbh.gov.br


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