Na estreia da segunda temporada do podcast “Mano a mano”, disponibilizado nesta quinta-feira (24/3) no Spotify, Mano Brown recebe o rapper Emicida em bate-papo descontra�do sobre m�sica, al�m de temas como urbaniza��o e hist�ria. Emicida revisita sua inf�ncia e o contato com o hip-hop. E relembra a troca que teve com Brown no passado, que marcou sua carreira: “Voc� me disse: 'Faz m�sica boa e d� entrevista da ora'. O rap foi algo que fez minha fam�lia olhar no espelho e perceber que era preta”.
Mano Brown e Emicida compartilham experi�ncias e hist�rias em comum, e o papo se desdobra em assuntos relacionados a urbaniza��o, moradia e o interesse de ambos por hist�ria. Al�m disso, os dois resgatam o passado na periferia.
“O maior problema da periferia era sa�de, n�o era viol�ncia, n�o era assalto, n�o era luz e nem asfalto. Eu acompanhei toda a ordem de surgimento das coisas: primeiro �nibus e depois �gua”, relembra Brown.
“O maior problema da periferia era sa�de, n�o era viol�ncia, n�o era assalto, n�o era luz e nem asfalto. Eu acompanhei toda a ordem de surgimento das coisas: primeiro �nibus e depois �gua”, relembra Brown.
Emicida afirma que leituras sobre o mundo feitas por povos origin�rios protegeriam a sociedade das trag�dias que vivemos. “Certas regi�es s�o modernas t�m todos os aparatos que a dignidade necessita, as � medida que voc� vai se distanciando do polo financeiro, voc� come�a a ver esse sistema de dignidade minguar.”
No epis�dio que vai ao ar hoje, Brown e Emicida discutem tamb�m a seguran�a do jovem preto, educa��o e ancestralidade.