Vanguart se apresenta hoje pela primeira vez em BH no formato trio

A banda Vanguart se apresenta em Belo Horizonte nesta sexta-feira (22/4), �s 20h, no Underground Black Pub, casa de shows localizada no bairro Dom Cabral. O show, em formato ac�stico, � o primeiro na capital mineira desde que o grupo se tornou um trio, formado por Helio Flanders, Reginaldo Lincoln e Fernanda Kostchak.

"A sensa��o de voltar a se apresentar em Belo Horizonte � a mesma que a gente sente na v�spera do primeiro dia de aula, aquela grande expectativa de reencontrar o p�blico e os amigos muito queridos. BH � uma das cidades em que a gente mais gosta de tocar. O p�blico � extremamente caloroso e o p�s-show � sempre muito divertido", afirma Fernanda Kostchak, que na banda assume voz e violino.

Ao lado de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln, que se revezam nos vocais e no viol�o, baixo, trompete, piano, gaita e percuss�o, ela promete apresentar um repert�rio que comporta os seis �lbuns lan�ados pelo grupo desde 2007, com aten��o especial para as m�sicas do disco "Interven��o lunar", de 2021.

 

Sendo assim, n�o faltar�o sucessos da carreira, como "Meu sol", "Demorou pra ser", "Nessa cidade" e "Mi vida eres tu", al�m das faixas que fazem parte do trabalho mais recente, caso de "Sente", "Suas coisas favoritas" e "Vamos viver".

"O show ac�stico � um formato que a gente trabalhou bastante no per�odo pr�-pandemia, j� em trio. � o formato que influenciou esse novo disco, que a gente fez justamente durante a quarentena. Por isso o show celebra muito bem o lan�amento desse trabalho. E n�o tem como a gente tirar do show m�sicas que s�o queridas do p�blico, que todo mundo canta junto", diz Fernanda.

Produzido entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, "Interven��o lunar" � a parte inicial de um trabalho que a banda dividiu em dois. Com sete faixas, o registro tem forte influ�ncia do folk, estilo pelo qual o grupo se tornou nacionalmente reconhecido e do qual se aproximou ainda mais enquanto produzia o disco "Vanguart sings Bob Dylan" (2019), dedicado ao repert�rio do m�sico norte-americano.

Como se trata de um trabalho j� concebido para ter uma abordagem ac�stica, as m�sicas n�o devem sofrer mudan�as muito radicais ao ser apresentadas ao vivo, segundo Fernanda Kostchak. A artista tamb�m n�o espera que o formato fa�a com que o p�blico fique comedido durante a apresenta��o. Em geral, as apresenta��es tendem a ser explosivas, mesmo em m�sicas voz e viol�o.

 

"Esse disco � o resultado desse nosso esfor�o de transformar as can��es em ac�sticas para apresentar ao vivo. Como a gente tocou bastante, descobrimos as combina��es de timbres, vozes, instrumentos e combina��es que mais casam com nossas m�sicas e incorporamos isso, tanto no repert�rio que a gente j� tinha quanto na hora de fazer m�sicas novas", ela diz.

“Na nossa cabe�a, isso faria com que as nossas apresenta��es se tornassem mais intimistas, o que de fato �. Mas isso n�o significa que o p�blico n�o deve interagir, cantar junto, dan�ar ou o que quer que ele queira fazer. As rea��es s�o muito inesperadas e variam em cada show. O grande diferencial � que as m�sicas ficam mais transparentes, �s vezes at� mais f�ceis de compreender", acrescenta.

 

Antes de "Interven��o lunar" e do disco dedicado a Bob Dylan, a Vanguart lan�ou outros quatro trabalhos de est�dio autorais: "Vanguart" (2007), "Boa parte de mim vai embora" (2011), "Muito mais que o amor" (2013) e "Beijo estranho" (2017), al�m de dois registros ao vivo, em 2009 e em 2016.

Agora, eles pretendem aproveitar um pouco mais o lan�amento do novo trabalho antes de colocar no mundo a segunda parte, intitulada "Oceano rubi", que j� est� pronta e tem outras sete faixas in�ditas, ainda sem previs�o de lan�amento.

"A gente percebeu que o tempo p�s-pandemia est� diferente, ent�o decidimos dar mais tempo para a primeira parte at� lan�ar a segunda. O pessoal anda preocupado com o disco, pergunta se ele realmente existe. Sim, ele existe. N�s s� estamos dando um tempo maior para lan��-lo", comenta Fernanda.