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Estado de Minas M�SICA

Amado Batista retoma a maratona nos palcos e faz 120 shows at� dezembro

Campe�o de venda de discos nos bons tempos da ind�stria fonogr�fica, cantor atualiza agenda interrompida pela pandemia e planeja turn� nos EUA


02/05/2022 04:00 - atualizado 01/05/2022 20:57

O cantor Amado Batista veste blusa preta e casaco, olha sorrindo para a câmera. Atrás dele há uma rua e árvore com flores amarelas no passeio
Amado Batista diz que f�s continuam os mesmos, o que mudou foi a forma de comunica��o do artista com eles (foto: F�bio Nunes/divulga��o)

"Tecnologia � uma coisa que independe do trabalho que a gente est� fazendo, se � bom ou ruim. A tecnologia � uma coisa paralela. Come�ou no disco, foi para o CD, pendrive... Hoje, temos as plataformas digitais e a rede social, que tamb�m ajuda muito"

Amado Batista, cantor e compositor



O cantor e compositor Amado Batista completa 47 anos de carreira em 2022. Ao longo dessa longa trajet�ria, manteve p�blico fiel, formado por pessoas de todas as idades, emplacando um sucesso atr�s do outro. Amado � um dos campe�es de vendas no Brasil, com mais de 40 milh�es de discos comercializados.

“N�o se faz sucesso por uma coisa s�. S�o v�rias coisas juntas: qualidade musical, produ��o e cantar mais ou menos”, diz ele. Em 2020, a chegada da pandemia obrigou o cantor a fazer um “stop” em sua intensa agenda de shows. Mas agora o goiano de Catal�o, de 71 anos, est� de volta aos palcos.

At� dezembro, s�o nada menos de 120 shows confirmados – cerca de 15 por m�s, 18 deles em Minas Gerais. H� tempos Amado Batista tem numeroso f�-clube no estado, sobretudo no interior.

Prova disso � Montes Claros, onde ele se apresentou em 23 de abril. Em 3 de junho, o cantor estar� de volta ao Norte de Minas. Ser� atra��o da festa da vaquejada em Mirabela, cidade com 13, 6 mil habitantes. No dia 2, canta em Jana�ba. Em 15 de junho, volta a Minas, vai se apresentar em Rio Pardo de Minas e Capin�polis.

“Estamos cumprindo aquelas agendas que j� existiam (antes da pandemia) e as novas agendas tamb�m”, diz Amado. Mas n�o � s� isso. Em novembro, ele faz turn� nos Estados Unidos. J� planeja a divulga��o de seu novo DVD.

Neste quase meio s�culo de carreira, quantos shows Amado j� fez? “Fa�o em torno de 100 a 120 shows por ano. � s� voc� multiplicar por 47 anos”, diz. Na “matem�tica amadiana”, ent�o, s�o de 4,7 mil a 5,6 mil apresenta��es em 12 meses...

Desde que estourou com “Desisto (Obrigado a desistir)”, nos anos 1970, ele  vivenciou as profundas mudan�as do mercado fonogr�fico: gravou LPs, fitas cassete, CDs e DVDs at� chegar �s atuais plataformas digitais.

Tamb�m foi o “rei” das cartas dos f�s. Coisa do passado, pois agora, comenta, artista precisa ter Instagram e WhatsApp.

ENTREVISTA

Voc� tem 47 anos de carreira, grava can��es adoradas pelo brasileiro. Qual � a f�rmula do sucesso?
N�o se faz sucesso por uma coisa s�. S�o v�rias coisas juntas: qualidade musical, produzir bem e cantar mais ou menos. Com tudo isso, voc� chega aos 47 anos de carreira.

Voc� come�ou nos tempos do disco de vinil, do LP, do compacto e da fita cassete. Depois, passou pelo CD e DVD. Atualmente, vivemos a era do single e das plataformas digitais. Como convive com as mudan�as tecnol�gicas?
Tecnologia � uma coisa que independe do trabalho que a gente est� fazendo, se � bom ou ruim. A tecnologia � uma coisa paralela. Come�ou no disco, foi para o CD, pendrive... Hoje, temos as plataformas digitais e a rede social, que tamb�m ajuda muito, al�m dos jornais e r�dios, que j� existiam antigamente. Os meios de comunica��o ajudam a mostrar o nosso trabalho.

H� algum tempo, voc� foi considerado o cantor brasileiro que mais recebia cartas dos f�s. E hoje?
Tamb�m � uma coisa que j� est� ultrapassada. N�o se recebe mais carta. (O artista) Recebe recados pelo Instagram, pelo WhatsApp... Mudou tudo.

Mudou a rela��o com os f�s?
Continua do mesmo jeito. A forma de comunicar que � outra, mas os f�s permanecem do mesmo jeito.

Voc� tem um segredo, uma esp�cie de “talism�”, para manter o p�blico t�o fiel?
Escolher bem m�sicas. N�o existe unanimidade em nada, mas se voc� tem a maioria do seu lado, isso se torna sin�nimo de sucesso.

A pandemia interrompeu por quase dois anos os eventos musicais. Como voc� lidou com ela?
A agenda (de shows) teve que ser adiada por duas vezes, no primeiro ano e no segundo ano, quando veio a outra onda da COVID-19. Recome�amos h� cerca de dois meses. Estamos cumprindo aquelas agendas que j� existiam e as novas agendas tamb�m.

Nessa retomada, a agenda � muito corrida?
Sim, como toda atividade normal.


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